Dica da semana – Escola Superior Inglês – Cuidados com Sites de Tradução

Os sites de tradução não sabem lidar com ambiguidade.

– Usamos o termo ambiguidade para explicar o problema de frases que têm duas interpretações. Um exemplo conhecido na linguística é a seguinte frase, que fica ambígua tanto no inglês, quanto no português: Marcos saw the man on the mountain with a telescope.
O Marcos viu o homem na montanha com um telescópio.

Quem estava com o telescópio? O Marcos ou o outro homem?

Enquanto há maneiras de evitar esta ambiguidade, nem todo autor percebe quando escreve frases ambíguas. Quando o texto chega ao tradutor, a ambiguidade fica mais óbvia. Um tradutor bem treinado (como os da Superior!) sabe reconhecer essa ambiguidade e escolher a tradução que mostre o significado desejado ou, quando necessário, confere com o autor para confirmar a interpretação correta. Uma tradução do online vai criar uma frase igualmente ambígua, ou, pior, uma tradução da interpretação errada.

Paralisação de caminhoneiros preocupa setor portuário

CAMINHÃO GREVEMovimento nacional não conta com apoio de entidades locais. Empresas temem bloqueios e ameaças

A paralisação nacional dos caminhoneiros, prevista para a próxima segunda-feira (9), preocupa empresários e autoridades do Porto de Santos. Há o temor de que bloqueios nas estradas impeçam a chegada de mercadorias no cais santista e motoristas sejam ameaçados.

Os caminhoneiros se juntaram a, pelo menos, quatro movimentos sociais que se organizam pela internet. Eles pedem, entre outras coisas, a redução do preço do óleo diesel, a criação de um frete mínimo e a renúncia da presidente Dilma Rousseff e de sua equipe. A aposentadoria dos profissionais após 25 anos de contribuição e a liberação de linhas de financiamento para veículos também estão entre os pedidos da categoria.

O movimento é organizado na página do Comando Nacional do Transporte, no Facebook, que conta com mais de 26 mil pessoas. “Essa decisão do nosso movimento se ampara, principalmente, no fato de que o Governo não atendeu reivindicações fáceis de serem atendidas, como, por exemplo, a anulação das multas referentes à manifestação passada, bastando pra isso no máximo 15 minutos de boa vontade da Presidência e do Ministro da Justiça. Provaram que não se importam com nossa categoria, que já esta massacrada pelos exploradores dos grandes grupos multinacionais”, diz um comunicado.

Apesar da movimentação nacional, em Santos, o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam) não pretende participar do manifesto. A informação é do consultor portuário Sérgio Aquino.

“Não é um movimento local. As lideranças locais não estão envolvidas. É um momento delicado, de queda na movimentação de cargas, em que qualquer movimento prejudicaria o segmento e os próprios trabalhadores”, destacou Aquino.
De acordo com o secretário municipal de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos, José Eduardo Lopes, havia a preocupação com uma manifestação de caminhoneiros ontem. Mas protestos ocorreram apenas em Guarujá, por conta de uma disputa comercial.

“Desde que (o movimento) foi anunciado, procuramos conversar com todo mundo. Nossa orientação é procurar antever qualquer problema, evitando impactos para a Cidade. E, se houver, que sejam mínimos, breves e localizados”, afirmou Lopes.

Preocupação –“O Sopesp (Sindicato dos Operadores Portuários) vê com preocupação o movimento nacional anunciado pelos caminhoneiros, em especial no que se refere ao transporte de cargas no Porto de Santos, o que poderá afetar as operações portuárias, e espera que as autoridades competentes encontrem uma solução ao caso”, destacou o presidente da entidade patronal, Roberto Teller.

Já o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan), Marcelo Marques da Rocha, aguarda, com preocupação, mais informações sobre a paralisação de segunda-feira. Para ele, há o temor do bloqueio de estradas e, também, de que motoristas sofram algum tipo de violência.

“Pode ser que algumas transportadoras optem por não colocar caminhões na rua para não serem depredados. Mas, por enquanto, o que temos são muitos boatos”, afirmou.

Procurada, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informou, através de sua assessoria de imprensa, que a Guarda Portuária (Gport) aguarda a confirmação do movimento. Caso ele realmente aconteça, a corporação deve reforçar o efetivo e direcioná-lo para pontos estratégicos do cais santista.

Fonte: A Tribuna

Logística diferenciada marca mais uma vez desembarque da F1 em Viracopos. Operação ocorre desde os anos 90

viracopos fórmula 1O Aeroporto Internacional de Viracopos começou a receber no dia 3, os equipamentos e carros do GP Petrobras do Brasil de Fórmula 1 – 2015. A operação vai até hoje, sexta-feira (06/11). Ao todo são seis aeronaves e 600 toneladas de carga desembarcadas no Terminal de Carga do aeroporto. Todos os volumes serão levados em 90 carretas até o Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Viracopos preparou uma operação especial de logística, com 30 funcionários do terminal de cargas e da área de segurança dedicados integralmente ao trabalho, além de colaboradores de órgãos públicos e da empresa transportadora.

A ação envolve a chegada dos aviões, liberação da carga e transporte para as carretas. A primeira carga chegou ontem, direto da Cidade do México, em uma aeronave Boeing 747-400 F. O GP Petrobras Brasil acontece nos dias 13, 14 e 15 de novembro.

Desde os anos 90 – Embora a ABV – Aeroportos Brasil Viracopos – informe que esta é a 14ª vez que Viracopos cuida da operação de embarque e desembarque da carga da Fórmula 1 para o GP Brasil, o Portal LogNews apurou que se tem registros desta operação em Campinas desde os anos 90, pois o local sempre se mostrou privilegiado a atender este tipo de logística.

Na operação de embarque, após a corrida em Interlagos, a carga chegará ao aeroporto onde será transferida dos caminhões para a companhia aérea responsável pelo transporte.

“A infraestrutura do terminal e a operação especial montada pelo aeroporto são essenciais para a eficiência operacional que o GP do Brasil de Fórmula 1 precisa”, ressalta o diretor de Operações Viracopos, Marcelo Mota.

Desde sábado, 24 de outubro, uma Ferrari de Fórmula 1 está exposta no saguão do aeroporto (T0). O carro ficará no local até o dia 15 de novembro. A ação faz parte da parceria que tornou Viracopos o aeroporto oficial do GP Petrobras do Brasil de Fórmula 1.

Exportações do Brasil crescem 9% em quantidade no ano

exportaçãoEm outubro, além das commodities, a venda externa de automóveis tem ajudado o resultado da balança comercial em alguns mercados, como o da Argentina e do México

O diretor de estatística e apoio às exportações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Herlon Brandão, enfatizou nesta terça-feira, 3, que a queda mensal da média diária das exportações de 4,1% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2014 foi a menor do ano. “Essa foi a menor queda mensal das exportações e, mesmo assim, foi causada por preço”, salientou. “O efeito preço vem se dissipando ao longo do ano com a estabilidade”, acrescentou.

Segundo Brandão, como o efeito do preço é menos importante para o comportamento das exportações, é possível já ter crescimento mensal das exportações em novembro. “O preço deve afetar menos daqui para frente. Os preços estavam altos em 2014, tiveram baixa nos últimos meses e 2015 veio nesse patamar baixo”, citou. Ele disse também que a queda dos preços vai deixar de pesar na comparação anual. A expectativa do MDIC é de superávit de US$ 15 bilhões este ano.

O crescimento das quantidades também é importante, de acordo com o diretor. No ano, a alta está em 9%. “No mundo, é um dos maiores (crescimentos)”, disse. “Enquanto em valor a baixa foi de 21,8%, o quantum teve aumento expressivo de 9%. No mês de outubro é mais significativa ainda a alta do quantum, de 25%”, continuou.

Ao mesmo tempo, ele citou que o Brasil continuou a ter queda do déficit da conta petróleo este ano em outubro, o que contribui para o resultado de 2015. Nos primeiros 10 meses a conta está negativa em US$ 4,526 bilhões. O petróleo bruto teve aumento de 51,7% do volume exportado em 2015 e os preços caíram 50% este ano.

China – Brandão enfatizou que as exportações brasileiras para a China subiram pelo segundo mês seguido em outubro. Em setembro, a alta em relação ao mesmo mês de 2014 foi de 22,8% e no mês passado de 31,9% na comparação com outubro de 2014. Os principais destaques de venda foram soja, milho e petróleo. “A China deve manter crescimento ao longo dos próximos meses por conta do efeito preço”, previu o diretor.

Depois de dois anos, é a primeira vez também que há aumento das exportações para a Argentina, puxadas, principalmente, pelo setor automotivo. O diretor disse ainda ser cedo para falar que se trata de uma tendência. “Precisamos analisar menor”, enfatizou. Segundo ele, o setor automotivo brasileiro tem se beneficiado pela desvalorização cambial, mas pode também ser um motivo ou indício de recuperação econômica do país vizinho. “É interessante notar o crescimento para a Argentina e a China. Talvez elas se mantenham nos próximos meses.”

Brandão destacou o crescimento das exportações e carne bovina para China, fruto da liberação sanitária de frigoríficos. “Estava incipiente até então”, comparou. De janeiro a outubro de 2014, o Brasil vendeu US$ 338 mil em carnes para o País e nos mesmos meses deste ano a cifra saltou para US$ 306 milhões. Em quantidade, a elevação foi de 79 toneladas nos primeiros 10 meses de 2014 para 61 mil toneladas este ano.

Destaques – Especificamente sobre o mês de outubro, Brandão citou alguns itens que mereceram destaque de exportação, como minério de ferro, soja, milho, celulose e petróleo. Ele também disse que a venda de automóveis tem ajudado o resultado da balança comercial em alguns mercados, como o da Argentina e do México. Segundo ele as vendas de veículos de janeiro a outubro tiveram aumento de 72,9% em termos de volume para o México em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a alta foi de 56,3% em valor. O Brasil exportou para esse país 30 mil unidades de automóveis de passageiros nos primeiros 10 meses do ano passado e 51 mil em igual período deste ano.

Para a Argentina, de acordo com o diretor, as vendas de veículos subiram 4% em volume, mas ainda têm queda de 3,8% em valor. “Possivelmente isso ocorre por causa da venda de automóveis mais baratos”, intuiu. O Brasil vendeu para o país vizinho 207 mil carros de janeiro a outubro de 2014 e 215 mil nos mesmos meses de 2015.

 Fonte:  Diário de Pernambuco

Viracopos tem novo sistema de controle de temperatura das câmaras frias

camara fria ViracoposO Aeroporto Internacional de Viracopos atualizou o sistema de controle de temperatura das câmaras frias do terminal de cargas. O layout da ferramenta conta com informações mais precisas sobre a variação da temperatura e os alertas de cada uma das 11 câmaras frigoríficas e da antecâmara.

“Antigamente, tínhamos somente uma única informação no layout mostrando as temperaturas. Agora, o operador logístico tem mais informações à sua disposição e, caso dispare o alerta, ele poderá agir com mais precisão, evitando assim qualquer tipo de variação indesejada de temperatura na carga enquanto estiver armazenada”, ressaltou o Farmacêutico do terminal de cargas de Viracopos, Narcelo Mazzali.

Os alertas das câmaras frias são disparados no sistema quanto a temperatura está saindo da sua faixa de variação. “para um range de 16°c a 22ºc, por exemplo, o alerta irá disparar a partir de 17ºc ou 21ºc”, explicou o farmacêutico.

O sistema consegue detalhar o motivo da oscilação fora do padrão permitindo melhor controle e ações mais eficientes. Viracopos possui 21 mil m³ de área frigorífica e a temperatura pode ser ajustada de -22°c até +22°c.

Inauguração – Com investimento de r$ 4 milhões, o aeroporto de viracopos ampliou sua câmara fria em quase 40%, passando de 13.000m³ para 21.000m³ de área total. O novo complexo frigorífico foi inaugurado em maio de 2014 e agilizou os processos de recebimento, atracação e armazenamento dos materiais perecíveis.

Na ocasião, foi construída uma antecâmara em área anexa às câmaras frigoríficas, compreendendo um intervalo de temperatura entre 16º c e 22º c. Essa instalação facilitou a atuação dos órgãos federais nas vistorias de cargas perecíveis, especialmente da anvisa (agência nacional de vigilância sanitária), que executa as atividades de fiscalização com mais segurança e agilidade.