Das empilhadeiras aos tratores, telemetria na locação é case de logística no interior de São Paulo

Alguns fabricantes de empilhadeiras reportaram bons resultados de faturamento do último ano, com avanço de 20%. No entanto, esse mercado ainda tem muito a crescer no nosso país. Para se ter uma ideia, no Brasil são 8 empilhadeiras para cada 100 mil habitantes. Já em países da Europa, como a Alemanha, esse mercado é bem maior e a projeção é de 100 empilhadeiras para cada 100 mil pessoas, segundo a “Isto É”. Neste contexto, uma área que se destaca é a de locação de empilhadeiras

Players com tecnologia embarcada – A Imparpec – empresa de Campinas especializada em Peças e Locação de equipamentos de Movimentação – possui um viés muito íntimo como mercado de locação de empilhadeiras. Embora a empresa tenha nascido em 1994 com o objetivo de atender um mercado especializado na comercialização de Peças para empilhadeiras, foi a partir de 2006 que a Imparpec ampliou seus serviços passando a atuar e se destacar também na Locação de Empilhadeiras.

Com essa expertise, a empresa identificou um novo gap comercial, no qual a empresa apresenta ao mercado um serviço agregado de telemetria para as empresas interessadas na locação de empilhadeiras com tecnologia embarcada. “Nessa ação diferenciada, temos como parceiro a Softrack desde 2014”, lembra Lauter Ortolan, um dos sócios da empresa.

A Softrack está presente neste processo com soluções que podem ajudar a medir em tempo real a produtividade de máquinas ou operadores, e ainda indicar quais setores da planta precisam de mais equipamentos ou suprimentos. Ao embarcar telemetria nos equipamentos de movimentação, o conceito de “fleet management” oferece a integração dos dados automaticamente, ofertando uma ampla visão, além da rotina das operações. “Entregamos o Business Intelligence na logística que vai muito mais além que uma simples leitura de dados, um projeto de gerenciamento com visibilidade total da planta”, destaca Mário Neto, diretor da Softrack.

Interior de São Paulo – Na prática, a Imparpec sabe que está entregando um produto com serviço agregado de muita segurança. “É a telemetria mais completa do mercado”, assegura o outro sócio da Imparpec, o diretor Dalton Fonseca. Em 2018, a empresa iniciou um trabalho que hoje é um verdadeiro case de sucesso com o cliente “Fernadez Papeis”, de Amparo, no interior de São Paulo. “No início, locaram 25 empilhadeiras com Telemetria. Eles gostaram tanto do produto, que agora estenderão para os tratores”, completou Fonseca.

Em 2019, Imparpec e Softrack iniciaram a parceira também para a venda de empilhadeiras já com a Telemetria à bordo. “A sinergia é muito boa. Queremos mais ações conjuntas. Agora trabalharemos um espaço, no formato de Showroom, em nossa Sede, no Distrito de Sousas, em Campinas, no interior de São Paulo”, comemora Mário Neto, diretor da Softrack.

Conheça aqui os indicados ao “Prêmio Viracopos de Excelência Logistica”, que acontece na próxima terça-feira (26), no The Royal Palm Plaza

Evento acontece na próxima terça-feira(26), no Hotel Resort The Royal Palm Plaza, em Campinas.

Confira a lista de indicados que melhor se destacaram, no período de agosto de 2018 a julho de 2019, por sua atuação no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas (SP), e que concorrem ao Prêmio.

 

 

IMPORTADORES

PRESTADORES DE SERVIÇO

Presidente da AEB diz que 2021 será o ano do comércio exterior do país

O presidente-executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, disse nesta quinta-feira  (21), que 2021 será o ano do comércio exterior do Brasil, uma vez que há uma série de ações e iniciativas, que começaram em 2018 e 2019, que vão maturar daqui a dois anos, o que vai provocar a redução de custos tornando o produto brasileiro mais co mpetitivo.

Castro disse que atualmente a competitividade se resume aos negócios específicos com a Argentina ou com outros países da América do Sul. “Precisamos pensar em mercados como Europa, Estados Unidos e China. Em 2021, a redução de custos vai viabilizar a exportação de produtos manufaturados do Brasil. Para as commodities, significa maior rentabilidade. Para os manufaturados, significa mais competitividade”, disse após a abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex) 2019, no Rio de Janeiro.

De acordo com o empresário, as reformas trabalhista, previdenciária e tributária, as privatizações e concessões de infraestrutura, o acordo de facilitação de comércio e o portal único de comércio exterior são fatores que quando estiverem maduros vão provocar forte redução de custos. “Isso vai fazer com que o número de exportadores aumente e o valor das exportações também. O Brasil volta a ser um participante do mercado internacional efetivo e não apenas simbólico, como é hoje. A nossa participação é de 1,2% do mercado mundial, e nós já fomos 2,5%, 3%. Então é uma volta ao passado”, disse.
Comércio exterior – Para Castro, este ano o comércio exterior deve fechar com níveis abaixo da sua capacidade, com queda nas exportações e nas importações. “Ruim. Cai exportação muito. Cai importação. Cai superávit. Tudo ruim. Se alguém falar em analisar superávit isoladamente não significa nada”.

“A importação cai menos, vai cair em torno de 1% por causa do leve crescimento do mercado interno, mas no ano que vem, a gente acha que o superávit vai cair mais ainda porque se houver um crescimento do mercado interno de 2% vai ter aumento de importações. Isso vai fazer ter menor superávit comercial. Para as exportações, a tendência é ficar como este ano”, disse.

Castro destacou que entre os manufaturados, o setor automobilístico foi duramente atingido por causa da crise econômica da Argentina. “Ele não tem mercado alternativo. O mercado do setor aqui no Brasil é Argentina, Argentina e Argentina. Quando não tem alternativa há uma queda muito forte como está ocorrendo este ano. Ano que vem deve estabilizar, mas ainda não significa crescimento. Entre 2017 e agora as exportações para a Argentina caíram 50%. É muita coisa. Nós perdemos pelo menos 350 mil empregos com a Argentina este ano, por conta da crise”, disse.

Indústria farmacêutica insatisfeita com regras de logística da Anvisa

A indústria farmacêutica brasileira, que representa um mercado de R$ 120 bilhões, não está satisfeita com novas regras e mudanças estabelecidas pela Anvisa.

O setor reclama sobretudo da RDC 304/2019 – que regulamenta o transporte, determina a temperatura máxima para a logística e exige o controle na armazenagem e no deslocamento.

Representantes do Sindusfarma dizem que as novas regras podem provocar aumentos de preços no país.
O assunto foi debatido nesta semana no Fórum da Cadeia Fria, realizado no Cinesystem Morumbi Town, em São Paulo.

Fonte: Veja

BTP alcança a marca de 5 milhões de contêineres movimentados

A Brasil Terminal Portuário (BTP) alcançou a marca total de cinco milhões de contêineres movimentados. O número foi alcançado em operado no navio “SM Vancouver”, de bandeira liberiana, no dia 14.

A movimentação de carga conteinerizada na BTP tem se mantido crescente. De janeiro a outubro deste ano, a empresa movimentou 850.261 unidades. O resultado do acumulado de 2019, se comparado ao mesmo período do ano passado — em que operou 782.545 contêineres —, indica um crescimento de cerca de 9%. Além disso, no mês de outubro deste ano o terminal também registrou recorde histórico no volume de cargas movimentadas em um único mês: foram, no total, 103 mil contêineres operados.

Outro destaque deste ano vai para o número de recebimento de caminhões no terminal e índice de truck cycle (tempo de atendimento). No mês de outubro, a BTP registrou o recorde de 72.159 caminhões recebidos em um único mês, sendo que 96% deles foram atendidos em menos de 40 minutos, considerando o percurso feito do gate de entrada até o gate de saída — o melhor tempo de truck cycle praticado no Porto de Santos.

A estratégia da empresa para promover o incremento na produtividade e atendimento ao crescimento do volume de movimentação, englobou, em 2019, um pacote de investimentos relacionados à ampliação da sua frota de equipamentos e infraestrutura do terminal que somaram cerca de 10 milhões de dólares. Além da compra de wisytp RTGs, no início deste ano a empresa adquiriu mais 12 Terminal Tractors e duas novas reach stackers, ambos fabricados pela empresa Kallmar.

Atualmente, o terminal possui um total de 30 transtêineres, 57 terminal tractors e cinco reach stackers.
Até dezembro de 2019 será concluída a obra de instalação de câmara fria no terminal, que prevê a construção de uma estrutura com temperatura controlada para carga e descarga e conferência de unidades refrigeradas ou congeladas.

Com o novo espaço, equipado por novas modernas câmeras de inspeção, será possível vistoriar até dois contêineres reefers simultaneamente. Já o espaço administrativo permitirá mais conforto aos inspetores durante os períodos de vistoria. No total, o investimento na construção da câmara fria foi de R$ 1 milhão.

Fonte: Portos e Navios