Viracopos é o melhor aeroporto em operação de carga da América Latina, segundo Air Cargo World

Os prêmios de melhor aeroporto de cargas do Brasil e segundo melhor da América Latina pelo Air Cargo Excelence Awards 2014, foram para o aeroporto de Viracopos, no interior de São Paulo. A premiação é organizada pela Air Cargo World, que também reconheceu o terminal como o melhor da América Latina em Operação de Carga.

Desde que assumiu a operação do aeródromo, a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos investe na melhoria da infraestrutura e rapidez da liberação de cargas do terminal. Em 2012, um novo sistema de gestão foi implementado, o complexo frigorífico foi reestruturado e os equipamentos foram renovados.

A área de importação também sofreu alterações em seu layout, possibilitando mais agilidade e aumento de área útil para movimentação de cargas. A cobertura do recebimento foi ampliada, deixando coberto todo o Terminal de Cargas de Viracopos.

“Ser reconhecido pela Air Cargo World, que tem parceria com Iata (Associação Internacional de Transportes Aéreos), como um dos melhores aeroportos de carga do mundo é uma grande honra. Nosso objetivo é transformar Viracopos no maior aeroporto da América Latina e essa premiação mostra que estamos no caminho certo”, comenta Adam Cunha, Assessor de Negócios de Carga de Viracopos.

FIESP divulga “Raio X” do Comércio Exterior Brasileiro

LogNews divulga dados no “Dia do Comércio Exterior (28/01). EUA são os únicos que cresceram no comércio corrente e balança comercial brasileira tem primeiro déficit anual em 14 anos

O Dia do Comércio Exterior, comemorado todo dia 28 de janeiro, merece ser lembrado pela sua inegável importância ao País, pois este segmento passou a ser considerado por todas as Nações como sendo um dos principais para suas economias e necessário ao seu desenvolvimento. Em homenagem à data, o Portal GPA LogNews buscou um recente balanço do setor pela FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo sobre o tema.

Nos números divulgados, apesar do superávit de US$ 293 milhões no último mês de 2014, a balança comercial brasileira registrou um déficit, após 14 anos. O saldo negativo de US$ 3,9 bilhões foi resultado de US$ 225,1 bilhões em exportações (retração de 7,1% frente a 2013) e importações de US$ 229,0 bilhões (queda de 4,4% na mesma base de comparação).

De janeiro a dezembro de 2014, as vendas ao exterior recuaram nos três grupos por fator agregado: básicos (-3,1%), semimanufaturados (-4,8%) e manufaturados (-12,8%). Os embarques deste último recuaram 20,5%, em dezembro, na comparação com o mesmo mês de 2013.

No acumulado do ano, as exportações tiveram queda expressiva para todos os principais parceiros comerciais, como China, Argentina, Países Baixos e Japão. Exceção feita ao mercado norte-americano, cuja demanda pelos produtos brasileiros cresceu 9,6% em 2014.

A indústria automobilística foi uma das principais contribuições negativas ao fraco resultado das exportações de manufaturados em 2014. Em seus segmentos houve retração nas vendas de automóveis de passageiros, veículos de carga, partes e peças para veículos e em motores para veículos automóveis e suas partes. No caso dos produtos básicos, verificou-se que, a despeito da queda acumulada de 3,1% nos valores exportados, o volume dos embarques cresceu em 2014. Esse fenômeno mostra que o agronegócio e a indústria extrativa mantiveram um certo dinamismo produtivo, afetados apenas financeiramente pela queda no preço das commodities nos mercados internacionais.

Por fim, a corrente de comércio também mostrou um resultado negativo, com queda interanual de 5,7% alcançando o montante de US$ 454,1 bilhões. Em linhas gerais, 2014 foi um ano marcado por um fraco desempenho do comércio exterior brasileiro, sobretudo para os produtos industrializados.

Copie o link abaixo e cole em seu navegador. Confira os números completos: http://www.ciesp.com.br/wp-content/uploads/2013/11/Raio-X-do-Comercio-Exterior-Dezembro-20142.pdf?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Circ.+011+-+Dezembro+2014+-+teste

Portos do Paraná movimentaram 45,5 milhões de toneladas em 2014

Os Portos de Paranaguá e Antonina fecharam o ano de 2014 com um total de 45,5 milhões de toneladas de cargas movimentadas. Ao longo do ano, os portos paranaenses exportaram 27,9 milhões de toneladas e importaram outras 17,1 milhões de toneladas. O resultado foi 1,3% abaixo do que o registrado em 2013, quando foram movimentadas 46,1 milhões de toneladas em cargas.

Na divisão dos segmentos, a movimentação de carga geral é o principal destaque positivo. O grupo fechou o ano com aumento de 3,9%, passando das 9,043 milhões de toneladas exportadas ou importadas, em 2013, para 9,396 milhões de toneladas movimentadas, em 2014.
Já no segmento de graneis sólidos, foram movimentadas 31,230 milhõ es de toneladas, ao longo dos 12 meses do ano, 2% maior do que foi registrado em 2013, quando a movimentação foi de 31,909 milhões de toneladas. Entre os graneis líquidos, a movimentação, em 2014, foi de 4,471 milhões de toneladas, resultado que ficou 7% abaixo das 4,803 milhões de toneladas do ano anterior.

Na separação por produtos, a soja foi a carga mais exportada, com um total de 7,5 milhões de toneladas. Farelo (5,179 milhões de toneladas), açúcar (4,399 milhões de toneladas) e milho (4,204 milhões de toneladas) completam a lista de principais produtos exportados. No movimento contrário, os fertilizantes representaram mais da metade da carga importada pelos portos paranaenses, com 9,698 milhões de toneladas. No que diz respeito à entrada e saída de veículos pelos portos paranaenses, o ano fechou com um total de 37 mil unidades exportadas e 82 mil unidades importadas.

Segundo Luiz Henrique Dividino, diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), o resultado ficou aquém do programado, devido a diversos eventos da economia global. “Nos graneis agrícolas, por exemplo, a pequena queda percebida se deu pela baixa dos preços das commodities na bolsa de Chicago, que desestimulou a venda para o mercado exterior. No segmento de veículos, a queda aconteceu em função da conturbada relação do comércio exterior com a Argentina e a queda na venda de veículos no mercado interno. Essa situação se desdobrou, também, na redução de parcela da movimentação de contêineres, que trazem peças e componentes automotivos.”

Já no segmento de contêineres, foram movimentados 757 mil TEUs (unidade de medida equivalente a contêineres de 20 pés), no total. Em relação a 2013, a movimentação foi 2,4% maior, uma vez que, no ano anterior, a marca foi de 739 mil TEUs. Na exportação, a alta foi de 7,1%, com 380 mil TEUs movimentados ao longo do ano. No sentido contrário, foram 377 mil TEUs, registrando uma queda de 1,9% nas importações via contêiner.
De acordo com o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho, o desempenho da economia brasileira prejudicou a movimentação de produtos de alto valor agregado. “Por outro lado, o ano de 2014 foi marcado por grandes realizações nos Portos do Paraná.”

Richa conta que com investimentos do Governo do Estado, inúmeras ações realizadas proporcionarão a importadores e exportadores melhores condições operacionais. “No Corredor de Exportação, por exemplo, adquirimos quatro novos shiploders (carregadores de navios), com capacidade 33% maior do que os atuais, que já começaram na exportação da safra 2014/2015. Inauguramos, também, um novo cais de contêineres, com 315 metros e quatro novos transtêineres (guindastes de contêineres).”

Com o prolongamento do cais, o Porto de Paranaguá se qualificou a receber os maiores navios porta-contêiner que já escalaram a costa brasileira, de 368 metros de comprimento por 51 metros de largura. Essa embarcação, inclusive, deverá escalar Paranaguá no primeiro semestre de 2015.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

IATA projeta aumento de 4,5% para a carga aérea em 2015

iata_logo__05Avaliação ocorreu após divulgação dos números do setor atingidos em novembro

A demanda global por transporte aéreo de cargas, considerando-se voos domésticos e internacionais, teve crescimento de 4,2% em novembro de 2014, em relação ao mesmo período do ano anterior, informou a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês).  No acumulado do ano passado, esse índice acumula expansão de 4,4%. Nessa casa a tendência deve se manter em 2015.

A capacidade das companhias aéreas para o transporte de cargas, por sua vez, registrou crescimento de 3,3% em novembro de 2014, na comparação anual. De janeiro a novembro, a oferta para o envio de remessas acumulou 3,6%.

“Mais bens estão sendo comercializados internacionalmente, o que está alimentando o crescimento das cargas aéreas. Neste ano de 2015, projetamos um crescimento do frete aéreo de 4,5%, acima da projeção de expansão do comércio mundial, de 4%”, afirmou o diretor geral e CEO da IATA, Tony Tyler.

A América Latina apesentou o pior resultado regional em novembro, quando o transporte aéreo de cargas na região verificou recuo de 0,7%, ante igual período de 2013. O melhor desempenho veio do Oriente Médio, com aumento de 12,9% na mesma base de comparação.

Fonte: Agência de Notícia ABEAR

Vale se mantém como maior exportadora do país em 2014; JBS salta para 4º lugar

A Vale manteve em 2014 o posto de principal empresa exportadora do Brasil, apesar de uma forte queda no faturamento, seguida por Petrobras e Bunge, enquanto a JBS saltou do nono para o quarto lugar no ranking, mostraram dados do Ministério do Desenvolvimento (Mdic).

A Vale exportou o equivalente a US$ 20,48 bilhões no ano passado, queda anual de 22,7%, em meio a uma forte retração dos preços internacionais do minério de ferro.

A principal mudança no ranking foi a JBS, maior produtora global de carnes, que saltou para a quarta posição na lista, com faturamento de  US$ 4,67 bilhões, alta de 27,7% na comparação com 2013.

Em 2014, a JBS conseguiu sentir os resultados da aquisição da Seara, comprada da Marfrig, em negócio concluído em outubro de 2013. Além disso, a JBS se beneficiou de um real desvalorizado e de uma forte demanda externa por proteína animal.

A Petrobras manteve a segunda posição no ranking de exportadoras brasileiras, com faturamento de US$ 13,02 bilhões, queda de quase 6% ante 2013, após um forte recuo nos preços internacionais do petróleo no segundo semestre do ano passado.

A terceira maior exportadora do Brasil em 2014 ainda foi a gigante do agronegócio Bunge, que embarcou o equivalente a US$ 6,16 bilhões, queda de 15% na comparação anual, em meio a um recuo nos preços internacionais de soja e milho.

A BRF caiu da quarta para a quinta posição, com faturamento de US$ 4,26 bilhões em 2014, queda de 16,5% ante o ano anterior.

O ranking de exportadores é completado por Cargill em sexto, Embraer em sétimo, Louis Dreyfus em oitavo, ADM em nono e Samarco (joint venture entre Vale e BHP Billiton) em décimo lugar.

Entre as dez primeiras empresas da lista do Mdic, todas reduziram seu faturamento com exportações, com exceção da JBS.

Fonte: Reuters