Exportações provocam queda na movimentação do porto de Santos
Movimentação de cargas apresentou redução de 3,9% em outubro.
A movimentação de cargas pelo Porto de Santos apresentou redução de 3,9% em outubro, acumulando queda de 3,3% no ano, pressionada, principalmente, pela baixa de 4,9% nas exportações até outubro.
As operações foram fortemente impactadas pelas diminuições nas exportações de granéis sólidos de origem vegetal. O açúcar, produto que lidera o ranking das cargas de maior movimentação, sofreu diminuição de 13,6%. A soja em grãos, em segundo no ranking, caiu 3,9%. O milho a granel, terceira maior carga movimentada, teve redução de 26,3%. Somente estes três produtos representam 51,31% do total exportado pelo Porto de Santos e 33,49% do total geral do complexo.
Os destaques positivos para as cargas de exportação ficaram com o café, alcançando no total acumulado alta de 38,5% e o farelo de soja com 43,7% de aumento.
Nas importações, o adubo, principal carga nesse fluxo, registrou aumento de 0,6% no total acumulado, amplamente influenciado pela elevada alta de 24,7% em outubro. Também o trigo, terceira maior carga no ranking das importações, teve elevado seu movimento em 4,7% no ano, apesar da forte queda de 39,7% no mês. No entanto, outras cargas de significativa participação como carvão, enxofre, minério de ferro, sal e soda cáustica acumulam queda no período.
As operações com contêineres mantiveram a tendência de crescimento verificada ao longo do ano, registrando aumento acumulado em 10,1% no total de unidades movimentadas e de 7,8% em teu.
O número de atracações caiu 1,3% até outubro, registrando 4.334 navios atracados, refletindo na média de 21,51 mil toneladas movimentadas por embarcação.
BALANÇA COMERCIAL – Na balança comercial, o Porto de Santos já responde por US$ 99,1 bilhões (US$ 50 bilhões em importações e US$ 49,1 bilhões em exportações) do total brasileiro de US$ 387,7 bilhões. Representando 25,6% de participação no valor das trocas efetuadas com o mercado externo, Santos mantém o percentual verificado até outubro do ano passado.
Em ambos os fluxos, a China aparece como principal parceiro comercial, com os Estados Unidos ocupando o segundo lugar.