Caminhoneiros bloqueiam rodovias e nova greve volta a preocupar embarcadores

Protestos ocorrem depois da falta de acordo com o governo federal sobre a criação de uma tabela de frete mínimo

De um lado o Governo informa que a tabela impositiva está descartada. “Em nossa opinião, ela não dispõe de autorização constitucional e é impraticável devido à enorme diferenciação de variáveis que envolvem a atividade, como a qualidade do caminhão, da carga e das estradas”, afirmou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, após reunião com representantes da categoria. “Já a tabela referencial que propomos está sendo construída com cuidado e deve servir como referência para a formação de preços dos contratos de frete, garantindo o equilíbrio dos contratos”, completou Rosseto.

Diante disso, os Caminhoneiros iniciaram um movimento que impactou em 04 rodovias federais na quinta-feira. A tabela era a esperança da categoria para amenizar os custos de operação, uma vez que o governo federal já havia rejeitado a possibilidade de reduzir o preço do óleo diesel.

A tabela aumentaria o valor do frete em cerca de 30%, que segundo os caminhoneiros amenizaria as oscilações do mercado. “Essa tabela garantiria a cobertura de todos os gastos do transporte. Caso algum problema venha a acontecer no agronegócio, por exemplo, que não seja o transporte a pagar por isso. Que não possa ser contratado um frete abaixo do custo. Essa é uma tabela de custo e não de lucratividade”, explicou Gilson Baitaca, representante dos caminhoneiros autônomos em entrevista à Agência Brasil.

Com informações: Portal Terra