Pauta importadora de Campinas é baseada em manufaturados Já as Exportações, são de bens de alto valor agregado. Confira detalhes.

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Conforme divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) de janeiro a maio de 2023, as importações de Campinas somaram US$ 1,627 bilhão e a pauta foi integrada, em sua quase totalidade, por bens manufaturados.

Confira os principais produtos importados.

Circuitos integrados e microconjuntos eletrônicos: importações no total de US$ 290 milhões (alta de 38,3% e participação de 18% nas compras de Campinas no exterior)

Aparelhos elétricos para telefonia ou telegrafia sem fio: US$ 233 milhões (alta de 15,7% e participação de 14%)

Óleos combustíveis: US$ 136 milhões (aumento de 110,8% e participação de 8,4%)

Medicamentos:  US$ 58 milhões (alta de 3,8% e participação de 3,6%)

Instrumentos e aparelhos para regulação ou controle, automáticos: US$ 33 milhões e participação de 3,2%).

Principais produtos exportados – Campinas tem uma pauta exportadora bastante diversificada e os principais produtos embarcados para o exterior são, em sua grande maioria, bens industrializados, de maior valor agregado.

De janeiro a maio, os principais itens da pauta foram:

Óleos combustíveis: US$ 68 milhões (queda de 28,6% e participação de 17% nas exportações campineiras)

Bombas para líquidos: US$ 41 milhões exportados (alta de 51,8% e participação de 10%)

Algodão não cardado nem penteado: US$ 38 milhões (alta ade 281,5% e participação de 9,4%)

Motores e geradores: US$ 23 milhões exportados (queda de 9,3% e participação de 5,1% no total embarcado para o exterior

Pneumáticos novos, de borracha: US$ 21 milhões (queda de 9,3% e participação de 5,1% no total exportado)

Viracopos anuncia investimentos na carga aérea e comemora prêmio internacional. DHL também investe no Terminal.

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O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas/São Paulo, venceu o prêmio de Aeroporto de Carga do Ano na edição de 2024 da Air Cargo Week World Air Cargo Awards. A premiação foi realizada no último 26/06/24, no Novo Centro Internacional de Exposições de Xangai, na China.

Viracopos foi o único aeroporto brasileiro a disputar a premiação como finalista. A World Air Cargo Awards é uma das principais premiações mundiais na área de logística aérea e reconhece companhias aéreas, aeroportos, agentes de carga, despachantes, agentes de vendas em geral e prestadores de serviços logísticos.

Ao todo, foram dez categorias premiadas, incluindo a de Aeroporto de Carga do Ano. A escolha dos vencedores ocorreu por meio de votação, que só pôde ser realizada por meio de e-mails corporativos.

Investimentos – em maio deste ano, a Concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, administradora do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), anunciou investimento de R$ 37,5 milhões,

Concluiu as obras do novo Terminal Logístico de Viracopos, destinado às operações de cargas nacionais, internacionais e remessas expressas. O espaço fica na área do antigo Terminal de Passageiros, que foi desativado em 2016 e passou por ampla reforma nos últimos dois anos.

Com a nova área, Viracopos se tornará o maior complexo de carga aérea do Brasil, ampliando sua capacidade de recebimento dos mais variados tipos de produtos de importação, exportação, carga nacional e remessas expressas.

DHL também investeA DHL Express investe R$ 23 milhões em Campinas. O Gateway da DHL Express no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) é um ponto central na logística global da empresa, otimizando o transporte de mercadorias e facilitando as operações.

Investimentos em tecnologia e infraestrutura melhoram ainda mais sua eficiência, permitindo processamento de remessas mais rápido e preciso. Neste sentido, a DHL Express anunciou em meados de junho que está investindo R$ 23 milhões neste projeto. Este novo centro de processamento de cargas importadas será o maior da DHL Express no Brasil e o segundo na América Latina.

Região de Campinas exporta para 175 territórios no mundo

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A evolução tecnológica, dos transportes a telecomunicações, tornou o mundo amplamente conectado, e os dados de exportações são uma prova disso. Um levantamento recente da Fundação Seade a pedido do g1 mostrou que a região de Campinas (SP) realizou negócios com 175 territórios em 2023.

A lista vai dos Estados Unidos, maior comprador, a locais que despertam a curiosidade, seja por serem territórios remotos, como Svalbard, arquipelágo no Ártico vinculado a Noruega, ou pela presença nos noticiários, relacionados, na maioria das vezes, a temas polêmicos, como é o caso da Coreia do Norte.

Enquanto a maior potência econômica do mundo movimentou US$ 3,4 bilhões em produtos da região de Campinas, a lista de exportações inclui uma negociação de apenas US$ 1, ou R$ 5,20 na cotação atual, com a pequena República de Nauru, na Oceania.

Localizada no Pacífico Sul, a ilha de 21 quilômetros quadrados tem uma população estimada de 11 mil habitantes. Consta nos dados de comércio exterior que o negócio envolveu “produtos cerâmicos”.

Campinas é a melhor cidade da América Latina para investimentos, à exceção de Capitais, informa Jornal

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Campinas é a melhor cidade da América Latina, com exceção de capitais, com um ecossistema favorável para investimentos, de acordo com um estudo internacional que avaliou os mil maiores municípios do mundo. A pesquisa Global Cities Index 2024 foi feita pela consultoria britânica Oxford Economics, especializada em dar suporte para empresas poderem decidir suas estratégicas de crescimento, definir novas oportunidades e otimizar as operações. O levantamento avaliou 27 indicadores em cinco categorias – economia, capital humano, qualidade de vida, meio ambiente e governança – com base em dados oficiais, definindo uma pontuação para fazer a classificação. A notícia foi divulgada pelo Jornal Correio Popular de Campinas.

“Em 2023, as 1.000 maiores cidades do mundo representavam 60% do PIB (Produto Interno Bruto) global e mais de 30% da população mundial – e a importância das cidades só continuará a crescer no futuro”, ressaltou o relatório, assinado pelo diretor de Serviços Municipais da Oxford, Mark Britton, e pelos economistas seniores Anthony Bernard-Sasges e George Bowen. Britton atua há duas décadas com economia urbana e regional, sendo o responsável pelos estudos que auxiliam os clientes, tanto do setor privado quanto público, na tomada de decisões de localização estratégica.

Campinas aparece na 384ª posição mundial e na 4ª entre as cidades brasileiras, atrás apenas de São Paulo (294ª), Brasília (309ª) e Rio de Janeiro (356ª). “É um título fantástico Campinas ser a cidade mais apta a atrair investimentos, fora algumas capitais”, comemorou o prefeito Dário Saadi (Republicanos). “Isso é fruto de um trabalho que vem há muitos anos e que nós aceleramos nos últimos três anos. Nós preparamos a cidade para ser um ambiente mais amigável ao investimento, ao empreendedorismo”, afirmou. Ele enumerou medidas adotadas para atrair as empresas, como incentivos fiscais, redução do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de galpões e lançamento do Programa de Ativação Econômica e Social (PAES).

“Isso deu resultado. Essa classificação, o ranking que colocou Campinas nessa posição, é exemplo disso”, disse Saadi. No país, o estudo colocou a cidade à frente de capitais como Florianópolis (SC – 395ª posição), Curitiba (PR – 458ª) e Belo Horizonte (MG – 460ª). O ranking traz 27 cidades e duas regiões brasileiras entre as melhores do mundo. Seis são do Estado de São Paulo, com a melhor classificação depois de Campinas sendo a de Ribeirão Preto (545º lugar), seguida pela Baixada Santista (556º), Sorocaba (579º) e São José dos Campos (631º).

Fatores – Alguns fatores ajudam Campinas a aparecer em uma boa posição na lista, entre eles a existência do Aeroporto Internacional de Viracopos, o maior de cargas do Brasil, ser a 10ª cidade mais rica do país – com PIB equivalente ao de países da América do Sul –, ser cortada por cinco das maiores rodovias brasileiras, estar em uma região com 16 instituições de ensino superior, com algumas das melhores universidades nacionais, maior concentração de instituições de Pesquisas e Desenvolvimento (P&D) do interior brasileiro, e ser a sede do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que conta com o Sirius, a fonte de luz síncrotron, a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no país. O entorno formado pela Região Metropolitana conta ainda com um parque industrial diversificado, com a presença de 50 das 500 maiores empresas do mundo.

Na América Latina, Campinas aparece em 15º lugar para investimentos, sendo a única do interior nesse recorte regional. A melhor colocação é da Cidade do México (México – 280ª posição no ranking geral), aparecendo também Buenos Aires (Argentina – 284ª) e Lima (Peru – 284ª) à frente de São Paulo, a primeira cidade brasileira a aparecer no ranking global da Oxford. Estudos como esse são “indicadores que guiam os formuladores de políticas públicas das cidades brasileiras no desenvolvimento de ecossistemas mais propícios para o crescimento das empresas”, explicou a cientista política Renata Mendes, diretora de Relações Institucionais e Governamentais da Endeavor Brasil, rede internacional de empreendedores. Ela trabalha com pesquisas e iniciativas de promoção de políticas públicas para o desenvolvimento socioeconômico do país.

Novos passos – Dário Saadi também aposta em projetos em andamento para atrair novas empresas. Os três eixos principais de desenvolvimentos de Campinas definidos são o Polo de Inovação para o Desenvolvimento Sustentável (PIDS), voltado para a instalação de empresas de alta tecnologia em área do Distrito de Barão Geraldo, a região do Aeroporto de Viracopos e a área central. De acordo com o prefeito, investimentos estão sendo feitos para desenvolver esses locais.

Três empreendimentos em andamento pelo governo do Estado, que preveem investimentos de R$ 16,9 bilhões, favorecem o desenvolvimento. São eles a implantação do Trem Intercidades (TIC) São Paulo-Campinas, que teve a concessão assinada na quarta-feira e será integrada a duas linhas de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que terão estações na Estação Cultura (antiga Fepasa), no Centro. O terceiro projeto é a duplicação da Rodovia Miguel Melhado, na região do aeroporto. De acordo com o prefeito, a área do complexo ferroviário será revitalizada até a inauguração do primeiro serviço do projeto do TIC, que a implantação do Trem Intermetropolitano (TIM), ligando Campinas a Jundiaí, previsto para começar a operar em 2029.

Segundo Dário, está em fase final o acordo com a União da cessão definitiva para o município da área de 200 mil metros quadrados do pátio ferroviário. A administração pretende usar os cerca de 40 prédios instalados no local para o desenvolvimento de projetos de uso misto e incentivos para ser usado por espaços culturais, turismo, eventos, gastronomia, áreas de inovação e tecnologia, instituições de ensino e pesquisa e receber novos modais de transporte. O Prédio do Relógio, que foi recentemente sede de uma mostra de arquitetura e decoração, foi o primeiro a ser recuperado. A ocupação dessa área faz parte do programa de revitalização da área central, que inclui outras medidas de incentivos para aumentar o fluxo de pessoas. Entre eles, incentivos fiscais para reforma de prédios e instalação de empresas, além da reforma de vias públicas, como a Avenida Dr. Campos Sales e a Rua José Paulino. Um ponto-chave para o futuro da região do Viracopos é definição da administração do aeroporto. A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos (ABV), que havia aberto mão do gerenciamento, está em negociação com o governo federal para seguir na operação. A previsão é que a definição ocorra no segundo semestre deste ano.

Independente da decisão, o aeroporto atraiu R$ 1,26 bilhão em investimentos nos primeiros cinco meses de 2024 para ampliar a capacidade de movimentação de cargas. Eles incluem a instalação da primeira fase do novo Terminal Logístico destinado às operações nacionais, internacionais e remessas expressas, e as ampliações de operação de duas empresas aéreas. A criação do PIDS está em tramitação na Câmara Municipal. Apenas o HUB Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (HIDS) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que integrará o polo, tem potencial para gerar 20 mil empregos, sendo a metade nas áreas de pesquisa e desenvolvimento.

Em relação ao ranking global, as cinco cidades que estão na liderança são, em ordem decrescente, Nova York (Estados Unidos), Londres (Reino Unido), São José (Califórnia, EUA), Tóquio (Japão) e Paris (França). “Avaliar os pontos fortes relativos e a importância das cidades em todo o mundo é valioso para que empresas, acadêmicos e dirigentes políticos possam tomar decisões. Tais comparações devem considerar mais do que apenas o desempenho econômico”, apontou o relatório do Global Cities Index.

Fonte: https://correio.rac.com.br/

Região Administrativa de Campinas lidera valor da transformação industrial (VTI) no Brasil

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A Fundação Seade divulgou dados sobre o valor da transformação industrial (VTI) gerado no país, que apontam que, se fossem equiparadas a estados, três regiões administrativas figurariam entre as dez maiores áreas industriais do país: Campinas (11,9%), a Região Metropolitana de São Paulo – RMSP (9,9%) e São José dos Campos (3,2%).

O Estudo da Fundação Seade dispõe ainda de números para as regiões administrativas do Estado de São Paulo em comparação com os estados brasileiros em cinco setores industriais: automotivo, máquinas e equipamentos, produtos farmoquímicos e farmacêuticos, produtos químicos e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos.

No setor automotivo, quatro regiões se sobressaem: a RMSP, com 20,5% da produção nacional, seguida pelas RAs de Campinas (19,6%), São José dos Campos e Sorocaba (ambas com 5,7%). Já no segmento de máquinas e equipamentos, lideram a RA de Campinas (19,2%), a RMSP (12,3%), a RA de Sorocaba (5,4%) e a RA Central (2,7%).

No setor de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, a RA de Campinas (30,7%) e a RMSP (30,1%) dominam a produção, com participações relevantes também das RAs de São José dos Campos (3,5%), Ribeirão Preto (1,3%) e Sorocaba (1,2%). Em produtos químicos, destacam-se a RA de Campinas (17,1%) e a RMSP (17,0%), com presença também das RAs de São José dos Campos (3,9%) e Santos (3,2%).

Em produtos de informática, eletrônicos e ópticos, a RA de Campinas representa 28,1% do VTI do segmento no país, seguida pelas RAs de Sorocaba (5,0%), RMSP (4,4%) e São José dos Campos (3%).

Outros setores que também apresentam regiões paulistas com destaque são: fabricação de móveis, com a RMSP e a RA de São José do Rio Preto respondendo cada uma por cerca de 5% do VTI nacional do segmento; produtos têxteis na RA de Campinas (15%), RMSP (11,3%) e RA de Sorocaba (3,8%); e produtos de couro na RA de Franca (3,8%).

VTI – O Valor da Transformação Industrial (VTI) corresponde à diferença entre o valor bruto da produção industrial (VBPI) e o custo com as operações industriais (COI). O VBPI é a soma das vendas de produtos e serviços industriais, variação dos estoques dos produtos acabados e em elaboração, e produção própria realizada para o ativo imobilizado.