Governo de SP assina contrato para implantação de Trem Intercidades em Campinas(SP)

ESPECIAL CAMPINAS 250 ANOS

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, esteve na cidade de Campinas no início de junho deste ano, para a assinatura do contrato para implantação do Trem Intercidades (TIC), que ligará Campinas à capital paulista.

Com investimentos de R$ 14,2 bilhões, o projeto contempla a implantação de um Serviço Expresso (Trem Intercidades), que vai ligar São Paulo a Campinas, com parada em Jundiaí; um Trem Intermetropolitano (TIM), que vai de Jundiaí a Campinas, atendendo também Louveira, Vinhedo e Valinhos; e os serviços da Linha 7-Rubi do metrô paulista, conectando a Estação Barra Funda, em São Paulo, a Jundiaí, atendendo ainda às cidades de Franco da Rocha, Francisco Morato, Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista.

O Consórcio C2 Mobilidade sobre Trilhos é responsável pelo empreendimento. Com a assinatura do contrato, agora a empresa vai apresentar os planos de financiamento, desapropriação, reassentamento, entre outros – o que deve ser feito até julho de 2026. A previsão é que as obras tenham início em agosto de 2026.

As obras do TIM e da Linha 7-Rubi devem durar três anos, com expectativa de conclusão em agosto de 2029. Já as obras do TIC devem levar cinco anos e a fase de testes de operação está prevista para o final de 2031.

A estimativa é que sejam gerados 10,5 mil empregos, entre diretos, indiretos e induzidos, e que 672 mil passageiros sejam transportados por dia quando o sistema estiver em plena capacidade.

VLT ligará Campinas, Hortolândia e Sumaré

Além da assinatura do contrato de concessão do Trem Intercidades, o governador Tarcísio de Freitas também lançou o programa “São Paulo nos Trilhos”, que prevê mais de 40 projetos ferroviários para transporte de passageiros e cargas, com investimentos estimados em R$ 194 bilhões e mais de 1 mil km de malha férrea no território paulista.

Entre esses projetos, está o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) Campinas – Hortolândia – Sumaré, com investimento estimado de R$ 4,5 bilhões.

Campinas sediará Almoço de Networking “Gourmet Comex”, em outubro

ESPECIAL CAMPINAS 250 ANOS

O mercado de comércio exterior e logística do interior de São Paulo já tem encontro marcado no segundo semestre: no dia 04 de outubro, em Campinas, ocorrerá a 28ª edição do Tradicional Almoço de Networking, Gourmet Comex.

ADUANA TV – Uma das atrações do evento será a cobertura jornalística/social da ADUANA TV, da Receita Federal, com a Equipe composta pelos Analistas-Tributários Laerte Losacco Toporcov Junior e Solange Gonçalves Lopes Wyatt e pela Auditora-Fiscal Elizabeth Walter de Menezes.

Pitch de Conteúdo – O Pitch de Conteúdo do evento que será definido em breve, entre dois temas sob análise. O convidado para apresentar esse overview também será definido ao lado do tema. Os vídeos serão intercalados no cerimonial.

Vinícola Mosquita Muerta – Outra novidade é sobre o cardápio do evento. A Vinícola Mosquita Muerta, a nova “queridinha” dos brasileiros, assinará o vinho do evento.

O Gourmet Comex tem o apoio do CIESP Campinas e SINDASP, além das participações confirmadas até o momento da TSA Cargo, CEVA Logistics, West Cargo TNLOG, V. Santos e PRA Transportes.

Mais informações sobre formas de participação poderão ser obtidas pelo e-mail: mkt@gpamais.com.br

Receita Federal tem mudanças de dirigentes na 8ª Região Fiscal

A direção da Receita Federal do Brasil em São Paulo trouxe novidades neste início de julho.

Após 2 anos, como Superintende-Adjunto da 8ª Região Fiscal da RFB, o Auditor-Fiscal Fabiano Coelho (FOTO) deixa o cargo rumo à Brasília (DF). Coelho assumirá a Coordenadoria-Geral de Programação e Logística da Secretaria Especial da RFB.

Em seu lugar assume André Luiz Gonçalves Martins, que estava atuando como Delegado-Adjunto na Delegacia do Órgão Federal, no Aeroporto de Guarulhos.

A RFB segue firme na proposta de desligamento faseado do SISCOMEX e início da DUIMP.

Com informações; SINDASP

 

Após paralização nacional, Governo tem duas semanas decisivas para evitar greve nas agências reguladoras

Após a paralização dos servidores das agências reguladoras, ocorrida nesta quinta (4/7), e da mesa de negociação agendada para o dia 11 de julho, o Ministério da Gestão de da Inovação (MGI) terá duas semanas para tentar evitar uma greve.

Na semana passada, foram realizadas ações de mobilização em diferentes capitais, como parte do movimento Valoriza Regulação, além de uma operação conjunta em Brasília, que reuniu Anac, Anvisa, ANP e Anatel.

Nesta quinta-feira, em um dia histórico para o sindicato e para a regulação, nesta quinta-feira (4), o Sinagências promoveu o Dia Nacional de Paralisação da Regulação, mobilizando centenas de servidores que interromperam suas atividades em várias cidades do Brasil. Os protestos ocorreram no Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Salvador (BA), Belém (PA) e Recife (PE).

O objetivo principal foi pressionar o governo contra o sucateamento das agências reguladoras e reforçar a Operação Valoriza Regulação, que busca melhores condições de trabalho e valorização para os servidores. A paralisação, que contou com a adesão de 95% da categoria em assembleia geral, resultou em impactos positivos significativos.

Certificado de Origem entre países do Mercosul deixa de ser obrigatória a partir de 18 de julho

Novas regras para o Regime de Origem facilitam o comércio intrabloco e economia para exportadores pode chegar a R$ 10 milhões anualmente

O Regime de Origem do Mercosul (ROM), que define as regras para determinar se um produto pode ser considerado originário de um dos países membros do bloco, terá mudanças significativas a partir do próximo dia 18 de julho. As alterações, que haviam sido acordadas pela cúpula do bloco em julho do ano passado, têm como objetivo facilitar o comércio intrabloco e impactam diretamente empresas que exportam e importam produtos dentro do Mercosul.

 

Fim da obrigatoriedade do Certificado de Origem — Uma das principais mudanças é o fim da obrigatoriedade de emissão do Certificado de Origem para produtos exportados entre os países do Mercosul. Em vigor há décadas, o documento é exigido para comprovar a origem da mercadoria e garantir a aplicação das tarifas preferenciais do bloco. A partir de agora, o Brasil poderá solicitar que os sócios do Mercosul aceitem a “autodeclaração de origem”, um procedimento mais ágil e menos burocrático. No entanto, cabe ressaltar que essa solicitação deve ocorrer seis meses antes da implementação da autocertificação.

O novo modelo proporciona facilidade e redução de custos ao permitir o uso de uma prova de origem de emissão mais rápida e menos onerosa. O fim da obrigatoriedade do documento implicará em uma economia estimada em R$ 10 milhões por ano aos exportadores. São emitidos anualmente cerca de 600 mil certificados, sendo que 35% do total é endereçado ao Mercosul.

A certificação de origem, no entanto, segue válida. O modelo híbrido atende à realidade de diferentes tipos de produtores e exportadores brasileiros, sobretudo as pequenas e médias empresas que precisam de auxílio para a comprovação de origem.

 

Menos burocracia e mais agilidade na liberação de mercadorias — As aduanas dos países importadores poderão fazer, quando se julgue necessário e suficiente, consultas simples diretamente aos produtores ou exportadores, sem a necessidade de abertura de um procedimento formal de investigação de origem. Desta forma, será possível, nesses casos, liberar as operações comerciais sob dúvida com maior agilidade, reduzindo o ônus para exportadores e importadores, atendendo-se, assim, outro importante pleito da indústria brasileira de celeridade nas eventuais investigações de origem.

Essa nova forma de investigação também reduz o custo administrativo para os governos. Ao mesmo tempo, esses procedimentos visam a dar mais condições de controle e fiscalização por parte da Receita Federal do Brasil, investindo mais tempo e recursos na aplicação da gestão de risco para combater fraudes.

 

Aumento do limite de componentes estrangeiros — O Regime de Origem também define um percentual máximo de componentes estrangeiros que um produto pode ter para ser considerado originário de um país do Mercosul. Esse limite, que era de 40%, passa para 45% a partir de 18 de julho. Com isso, para que possa ser considerada nacional, uma mercadoria pode ter no máximo 45% da matéria-prima comprada de países fora do Mercosul.  Essa flexibilização vale para 100% dos produtos industriais e 80,5% dos agrícolas – os outros 19,5% tiveram o percentual mantido em 40%.

 

Exportação a partir de outro país — Outra novidade trazida pelas novas regras é a possibilidade de exportar um produto brasileiro a partir de um recinto alfandegado em um terceiro país. Essa medida visa facilitar a logística e reduzir custos para as empresas exportadoras.

O novo ROM começou a ser negociado em 2019, com base em acordos comerciais mais modernos do mundo.

Para o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, as medidas vêm para simplificar processos e reduzir custos, melhorando o ambiente de negócios no país. “Esta é nossa obsessão. Desburocratizar e diminuir custos para o produtor e o exportador são essenciais para dinamizar a indústria e o comércio exterior”, afirma.  Ele lembra que, embora a economia seja globalizada, a força do comércio internacional é essencialmente intrarregional.

“As mudanças no Regime de Origem do Mercosul são um passo importante para facilitar o comércio intrabloco e fortalecer a integração econômica dos países membros. As novas regras favorecem o fluxo comercial entre os países, impulsionando a competitividade das empresas e gerando novas oportunidades de negócios”, afirma a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres.

É importante destacar que as novas regras do Regime de Origem do Mercosul são válidas apenas para o comércio entre os países membros do bloco. Ou seja, as exportações para países terceiros continuam a seguir as normas específicas de cada país.

A Secex recomenda que as empresas exportadoras e importadoras se familiarizem com as novas regras do Regime de Origem do Mercosul para se adequarem às mudanças e aproveitar ao máximo os benefícios das novas medidas. Para mais informações, as empresas podem consultar o Manual do Novo Regime.