Elog aposta em soluções tecnológicas para atendimento aos clientes

SMS e averbação eletrônica estão entre as inovações oferecidas

A Elog, uma das maiores operadoras logísticas do Brasil, controlada pelo Grupo Ecorodovias e BRZ Investimentos, implementou dois novos processos para otimizar a prestação de serviço no ambiente de CLIA, que resultaram em operações mais ágeis e precisas nas unidades de Curitiba e Santos.

O primeiro, adotado no CLIA Curitiba, foi o uso de SMS para avisar aos motoristas o momento de carga, descarga, retirada de amostra ou qualquer outra situação que envolva os caminhoneiros. Antes da adoção do SMS, os caminhoneiros recebiam uma senha e aguardavam o chamado no painel eletrônico, reforçado pelo sistema de som. Agora, além dos painéis, ao entrar na unidade o caminhoneiro tem seu celular cadastrado para receber SMS com aviso de chamada.

A ferramenta foi implantada há dois meses e os resultados já alcançados são significativos. “Com a implantação dessa ferramenta conseguimos reduzir em 60% o tempo médio de entrada dos veículos, com ganho de produtividade nas operações de carga e descarga do CLIA Curitiba. Além disso, os motoristas comentam que podem esperar em qualquer lugar, mesmo fora da Elog, pois antes havia confusão quando o motorista não conseguia ouvir o chamado e acabava perdendo o atendimento”, explica o gerente de Operações do CLIA Curitiba, Robson Bissani.

Averbação eletrônica – A ferramenta e-tracking, sistema de rastreamento online que permite a qualquer cliente da Elog seguir sua carga por todo o trajeto percorrido, desde a liberação do pedido até o destino final, também passou por uma importante renovação.

Desde outubro, despachantes e comissárias também conseguem emitir a averbação eletrônica imediata, além do agendamento de contêineres via web, para carga ou descarga de mercadorias no CLIA Santos. Disponível para todos, o e-tracking envia e recebe dados conforme a necessidade dos clientes cadastrados, que podem até programar antecipadamente o pagamento de fornecedores e impostos, assim como aprimorar sua logística e linhas de produção, de acordo com informações atualizadas em sistema.

ABSA, American Airlines e Alitalia têm multas reduzidas por cartel no transporte de cargas em 2013

absa-cargo-boeing-767-300fCade reduz em R$ 93 milhões multa a aéreas, pois, segundo conselheira, o recálculo de penalidades era necessário por “omissões e contradições”.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) reduziu, em R$ 93 milhões, as multas aplicadas a três companhias aéreas por formação de cartel no transporte de cargas no Brasil. Empresas e funcionários foram condenados em agosto de 2013 por combinar preço e data de aplicação do adicional de combustível cobrado no transporte internacional de cargas. Após a sentença, as aéreas pediram embargos de declaração, para contestar as multas. A conselheira do Cade, Ana Frazão, relatora dos embargos, aceitou recalcular as penalidades. “A revisão foi feita para suprir omissões e contradições da decisão embargada, que comprometiam a coerência interna. Era preciso assegurar a proporcionalidade e a isonomia das multas fixadas.” A American Airlines teve multa reduzida de R$ 26 milhões para R$ 16,1 milhões; a ABSA Aerolíneas Brasileiras, de R$ 114 milhões para R$ 32,7 milhões; e a Alitalia, de R$ 4 milhões para R$ 1,7 milhão. A Varig Log, que parou de operar em 2012, teve multa mantida em R$ 145 milhões. O esquema foi delatado pela alemã Lufthansa em 2006. A Swiss Airlines também colaborou com as investigações. As duas ficaram livres de punições. A Air France a holandesa KLM confessaram participação no cartel e pagaram R$ 14 milhões para encerrar o caso. Em nota à imprensa, a ABSA – hoje controlada pela Latam, criada após fusão da chilena Lan e a brasileira TAM – afirmou que “vai aguardar a publicação da sentença para tomar as ações cabíveis”. A empresa esclareceu que a conduta se refere ao período pré-fusão.

Com informações do Jornal DCI

Simplificação do Regime Especial de Drawback será tema central de evento exclusivo da Thomson Reuters

drawbackNo dia 9 de dezembro, especialistas se reunirão em São Paulo para discutir o uso estratégico desse regime aduaneiro especial pelas empresas

Recentemente, o regime aduaneiro Drawback passou por alterações, conforme a Portaria Conjunta 1.618/2014, assinada pela Receita Federal do Brasil e pela Secretaria de Comércio Exterior, tornando o controle de estoque mais flexível para as companhias que o utilizam.

Tendo em vista a importância estratégica desse recurso para as empresas brasileiras, a Thomson Reuters, provedor líder mundial de soluções e informações inteligentes para empresas e profissionais, realizará no dia 9 de dezembro, o evento gratuito “DRAWBACK: Descubra como sua empresa pode se tornar mais competitiva com o uso do regime”, das 8h30 às 12h00, no Hotel Estanplaza Funchal (Rua Funchal, 281, Vila Olímpia), em São Paulo, “Essa será uma oportunidade ímpar para ampliar o debate e identificar as melhores formas de utilização do regime aduaneiro Drawback. Na pauta de discussões, falaremos em detalhes sobre como a aplicação do Drawback pode ser estratégica para tornar os negócios mais competitivos. A simplificação do regime funciona como um incentivo para as empresas brasileiras, mais muitos profissionais da área ainda buscam esclarecimentos sobre como aplica-lo da maneira mais efetiva”, comenta Luis Celso de Sena, Especialista em Regimes Aduaneiros Especiais da Thomson Reuters no Brasil, que conduzirá a palestra “Simplificação no controle do Drawback Integrado Suspensão traz mais facilidade e benefícios para as empresas”.

O evento reunirá alguns dos mais importantes especialistas e líderes do mercado de Comércio Exterior no Brasil para discutir a Gestão eficiente do Regime como ferramenta para aumentar a competitividade, com a participação de Luiz Fernando Antonio, Presidente do ICEX – Instituto de Estudos das Operações de Comércio Exterior e Marco Antonio da Silva, Diretor da ComexOnLine e Instrutor de Cursos de Comércio Exterior. “O objetivo deste painel é trazer uma análise ampla do novo modelo simplificado do regime e dar segurança e incentivo para as empresas que não o faziam o uso do regime por receio de correr riscos devido ao detalhamento que era exigido pelo Governo”, ressalta Luis Sena

Sindasp comemora 65 anos e divulga conquistas ao lado da categoria

FOTO-MARCOS-FARNEZE-3O Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo comemorou nesta quarta-feira, 3 de dezembro, 65 anos de história.

Na programação comemorativa, a entidade ofereceu aos seus associados um café da manhã em São Paulo e em Campinas, e um lanche da tarde, em Guarulhos.

O presidente Marcos Farneze, empenhado em obter conquistas para a categoria, agradeceu a todos aqueles que o ajudam nessas conquistas. “Agradeço ao Valdir, nosso ex-presidente e a toda diretoria que apoia as ações que precisamos tomar em benefício da categoria. Parabéns a todos nós!”
As congratulações vieram não só dos próprios despachantes, mas também de amigos, colaboradores e da imprensa que divulgou nota sobre esta importante data.

Em mais de seis décadas de existência o SINDASP obteve muitas conquistas. A maior delas, sem dúvida, o respeito da categoria que representa devido aos esforços contínuos na busca pela melhor informação, apoio jurídico, assistência médico-hospitalar, odontológica e auxílio funeral, além de benefícios sociais de cultura e lazer.

O SINDASP entende que o profissional aduaneiro precisa ter suas atividades reconhecidas, dentro da cadeia de comércio exterior, e para tanto investe na qualificação pessoal e profissional, possibilitando conhecimento sobre tudo aquilo que envolve o seu dia a dia e, mais do que isto, promovendo a conscientização junto a importadores e exportadores quanto à importância do recolhimento de seus honorários.

Com o propósito de garantir a continuidade dessas atividades, o SINDASP lutou para que o Despachante Aduaneiro pudesse ser um Operador Econômico Autorizado – OEA. A partir de 2015, os despachantes Aduaneiros que quiserem se tornar OEA deverão se cadastrar junto à RFB. Isso trará benefícios uma vez que o objetivo do programa é agilizar os processos logísticos.

Essa foi uma briga justa e uma conquista profícua da entidade que, graças ao diálogo junto aos envolvidos na cadeia, garante a participação do Despachante Aduaneiro no cenário nacional e internacional, destacando sua representatividade no cenário econômico brasileiro.

Com toda essa história, Marcos Farneze foi eleito, em novembro do ano passado, presidente do sindicato para um mandato de 4 anos. Liderando uma diretoria de 11 diretores, o novo presidente desempenha uma gestão comprometida com o real valor da sindicalização e da participação ativa dos Despachantes Aduaneiros no meio em que atuam.

Novo ministro da Fazenda promete corte de despesas, mas sem pacotes

Joaquim-LevyJoaquim Levy fixou meta fiscal de 1,2% do PIB para 2015 e de ao menos 2% em 2016. Novo ministro disse ter autonomia para implementar medidas necessárias.

O ministro da Fazenda nomeado, Joaquim Levy, informou nesta quinta-feira (27) que a meta de superávit primário, a economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda, será de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para todo o setor público consolidado (governo, estados e municípios) em 2015.

Em 2016 e 2017, segundo ele, o esforço fiscal não será inferior a 2% do PIB – patamar registrado em 2013. “Alcançar essa meta será fundamental para o aumento da confiança na economia brasileira”, declarou Levy a jornalistas no Palácio do Planalto. Para atingir essas metas fiscais, ele informou que algumas medidas que vêm sendo discutidas são de diminuição de despesas. Entretanto, acrescentou que as medidas serão, “não digo graduais, mas sem pacotes, sem nenhuma surpresa”.

Questionado por jornalistas, o próximo ministro declarou ter autonomia para implementar as medidas. “A autonomia está dada. O objetivo é claro. Os meios a gente conhece. Acho que há o suficiente grau de entendimento dentro da própria equipe e maturidade. Então, acho que essa questão vai se responder de uma maneira muito tranquila. Dizer uma coisa ou  outra não tem muito sentido agora. A gente vai ver no dia a dia como as coisas ocorrem. Quando uma economia é escolhida, há confiança”, afirmou.

Resultado das contas públicas neste ano – Nos nove primeiros meses deste ano, as contas do setor público registraram um déficit primário – receitas ficaram abaixo das despesas, mesmo sem contar juros da dívida – de R$ 15,28 bilhões, ainda segundo números divulgados pelo BC. Foi a primeira vez desde o início da série histórica do BC, em 2002 para anos fechados, que as contas do setor público registraram um déficit nos nove primeiros meses de um ano.

Considerado ortodoxo, com uma atuação mais tradicional na economia, Levy, de 53 anos, executou um ajuste fiscal na primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que levou o superávit primário a um patamar médio de 3,5% do PIB (série histórica revisada do BC, sem as estatais) – patamar considerado elevado. Ele ficou conhecido como “mãos de tesoura” na ocasião por conta do controle de gastos implementado nas contas públicas.

Redução da dívida pública – Primeiramente, cabe notar que vir a suceder o mais longevo ministro da Fazenda em período democrático [Guido Mantega] é mais do que uma honra, um privilégio. O objetivo imediato do governo e do Ministério da Fazenda é estabelecer uma meta de superávit primário para os três proximos anos que contemple a estabilização e declínio da dívida pública”, declarou o ministro da Fazenda nomeado pela presidente Dilma Rousseff.

Joaquim Levy também avaliou que é fundamental para o aumento da confiança da economia brasileira, a consolidação dos avanços sociais e econômicos e reafirmou o compromisso com transparência e com a divulgação de dados abrangentes. “As medidas necessárias para o equilíbrio das contas públicas serão tomadas. Como a gente falou, serão tomadas com análise e segurança. Eu acho que o Brasil tem mecanismo capazes disso. É um trabalho que envolve não só o governo federal, mas acho que toda a federação, não só o Poder Executivo, mas todos os poderes. É um trabalho importante pois é o que garante condições de crescimento”, declarou Joaquim Levy.

Tesouro Nacional – O ministro indicado da Fazenda, Joaquim Levy, ao ser interpelado por jornalistas sobre quem será o novo secretário do Tesouro Nacional, não disse que não falaria sobre isso neste momento. “Vamos manter os ritos. A gente têm desafios, coisas importantes a fazer. A gente não está em nenhuma agonia. Vamos ficar tranquilos. Essa é a maneira boa de lidar com os desafios de um novo governo que começa em primeiro de janeiro”, afirmou. Rumores dão conta de que o próximo secretário do Tesouro Nacional pode ser Carlos Hamilton Araújo, atualmente na diretoria de Política Econômica do Banco Central.

Fonte: O Globo