Cepal espera crescimento de 12,5% das exportações brasileiras em 2018

Já o comércio exterior na América Latina deverá crescer 9,7, ainda segundo a Comissão

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) avalia comércio exterior envolvendo os países da região crescerá 9,7% em 2018, acumulando dois anos de recuperação após acentuada queda registrada entre 2012 e 2016. A alta ocorre com a expansão de 7,6% dos preços e 2,1% no volume de vendas. As projeções fazem parte do relatório anual “Perspectivas do Comércio Internacional da América Latina e do Caribe 2018”.

No Brasil, a comissão tem expectativas que as exportações do Brasil cresçam 12,5% até o fim deste ano. A América do Sul tem uma alta esperada para as exportações de 10,2%, puxada pelos preços de produtos básicos, especialmente do petróleo e dos minerais e metais.

Mesmo com a recuperação dos países da região, o volume nas exportações subirá menos da metade do que o das vendas externas dos países desenvolvidos, segundo dados da Organização Mundial do Comércio (OMC), que espera avanço de 4,6% nas exportações.

No Brasil, a comissão tem expectativas que as exportações do Brasil cresçam 12,5% até o fim deste ano. A América do Sul tem uma alta esperada para as exportações de 10,2%, puxada pelos preços de produtos básicos, especialmente do petróleo e dos minerais e metais.

Mesmo com a recuperação dos países da região, o volume nas exportações subirá menos da metade do que o das vendas externas dos países desenvolvidos, segundo dados da Organização Mundial do Comércio (OMC), que espera avanço de 4,6% nas exportações.

A secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena (FOTO), alegou que, por conta das tensões comerciais entre China e Estados Unidos, a economia global deve sofrer no próximo ano, resultando em dólar alto e grande volatilidade nos mercados financeiros. Por isso, acredita que é necessária uma integração regional maior.

“A integração regional é indispensável para avançar na diversificação das exportações e na transição do comércio intrarregional e sua importância para as pequenas e médias empresas exportadoras”, ressaltou Alicia. “É necessário intensificar os esforços voltados para a construção de um mercado regional integrado dado o contexto de desaceleração do crescimento, saída líquida de capitais e crescente protecionismo enfrentado pela região, provavelmente seja acentuado em 2019”, completou a secretária-executiva da Cepal.