RMVale exporta US$ 11,7 bilhões em 2018 e bate recorde histórico

Balanço divulgado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços aponta que o Vale do Paraíba no último ano teve crescimento de 8,75% nas vendas para outros países, alcançando o maior volume da sua história.

A RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba) exportou US$ 11,7 bilhões em 2018 e marcou o recorde dos últimos 22 anos, de acordo com a série histórica do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que começa em 1997.

Desde então, em mais de duas décadas, o maior volume exportado havia sido anotado em 2008, com US$ 11,2 bilhões, e em 2017, com US$ 10,8 bilhões.  Os dados foram divulgados pelo governo federal nesta sexta-feira.

Com crescimento de 8,75% nas exportações em 2018 na comparação com o ano anterior, a RMVale fechou o ano passado com um superávit de US$ 5,325 bilhões, um pouco menor do que o de 2017, que ficou em US$ 5,359 bilhões.

A diferença é explicada pelo aumento de 17,92% nas importações: US$ 6,452 bilhões no ano passado contra US$ 5,472 bilhões em 2017. O superávit de 2018 é o terceiro seguido na RMVale depois de uma sequência de 10 anos com déficit anual na balança comercial.

No período de 22 anos da série histórica do governo, a região soma 15 anos de déficit e sete com superávit. O pior ano, de acordo com os dados do Ministério, foi 2013, antes da crise econômica, com US$ 14,3 bilhões de déficit na balança. O último ano com saldo negativo foi 2014, com US$ 11,7 bilhões de déficit. No total, 23 das 39 cidades da RMVale exportaram ao menos um mês ao longo de 2018.

Os municípios valeparaibanos que mais venderam ao exterior durante o ano, entre os meses de janeiro e dezembro, que passou foram Ilhabela (US$ 4,2 bilhões), São José dos Campos (US$ 3,7 bilhões), Taubaté (US$ 959,6 milhões), Pindamonhangaba (US$ 934,7 milhões), Jacareí (US$ 712,9 milhões), São Sebastião (US$ 559,1 milhões) e Guaratinguetá (US$ 272,8 milhões).

SUPERÁVIT – Com somente US$ 162,4 mil importados em 2018, Ilhabela — cidade que é a líder absoluta de royalties de petróleo no estado de São Paulo, de acordo com o governo estadual — anotou o maior superávit da região no ano passado, com US$ 4,2 bilhões.
São José fechou o ano com US$ 2,3 bilhões, graças principalmente à indústria aeronáutica, Pindamonhangaba com US$ 441,1 milhões e Jacareí com US$ 47,5 milhões.
As outras principais cidades exportadoras registraram déficit na balança em 2018: São Sebastião (US$ -1,09 bilhão), Guaratinguetá (US$ -617,3 milhões) e Taubaté (US$ – 26,9 milhões).

Fonte: O Vale