Auditores Agropecuários do MAPA intensificam mobilização em Viracopos

Os auditores fiscais federais agropecuários decidiram intensificar a mobilização nacional, a partir desta semana. A operação afeta também o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Segundo a assessoria do terminal, as cargas com embalagens de madeira estão sendo liberadas com mais lentidão. Também foi apurado que as cargas vivas ou perecíveis não estão sendo prejudicadas.

O grupo reivindica a reestruturação da carreira e melhor condição de trabalho.

Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários, durante reunião na última quarta-feira (21), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se comprometeu a participar de uma reunião no próximo dia 29 com os auditores fiscais federais agropecuários no Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). Neste novo encontro, Fávaro disse que apoiará no que for possível o pleito dos servidores, que pedem a reestruturação da carreira. Desde o dia 22 de janeiro, após decisão em assembleia realizada pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), os servidores da área promovem a chamada “Operação Reestruturação” como forma de pressionar o governo a apresentar um acordo à reivindicação.

Neste período, os auditores têm respeitado o último dia de prazo previsto em normas do Ministério da Agricultura e Pecuária para liberação de certificados e mercadorias em portos, e continuam deixando de cumprir horas extras não remuneradas, em todos os postos de trabalho, como portos e aeroportos. Assim como já vem ocorrendo, as atividades essenciais de defesa agropecuária seguem normalmente, como, por exemplo, o diagnóstico de doenças e pragas previstas em programas de controle do Mapa; a emissão de Certificado Veterinário Internacional para viagem de pets; e a vistoria de cargas vivas e perecíveis.

A mobilização teve início no dia 22 de janeiro.

Sucroalcooleiro e carnes puxam maior valor de exportações do agronegócio de janeiro em SP

Iniciando 2024, o estado de São Paulo foi o principal exportador do agronegócio brasileiro, representando 18,9% das exportações de todo o país. As vendas para o exterior, em janeiro, totalizaram US$ 2,22 bilhões, um aumento de cerca de 18% em relação ao mesmo período do ano passado. O levantamento foi realizado com base nas informações do sistema Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O principal setor exportador do agronegócio brasileiro em São Paulo foi o complexo sucroalcooleiro, que incluem, por exemplo, o açúcar de cana e o álcool. Somente em janeiro, o somatório dessas commodities foi de US$ 935,5 milhões. Na sequência, estão as exportações de carnes e sucos, com US$ 249,7 milhões e 241,6 milhões, respectivamente.

No Sudeste, o valor total de exportações ultrapassou US$ 3,5 bilhões. Neste contexto, o ranking é liderado pelas exportações do complexo sucroalcooleiro (US$ 1,14 bi), café (US$ 752,7 mi) e produtos florestais (US$ 394,1 mi). Na região, depois de São Paulo, estão: Minas Gerais (US$ 1,07 bi); Espírito Santo (US$ 2039,2 mi); e Rio de Janeiro (US$ 15,5 mi).

Em todo o Brasil, as exportações de produtos do agronegócio foram de US$ 11,72 bilhões em janeiro de 2024. Um valor recorde para o histórico do mês, com alta de 14,8%, o que equivale o incremento de US$ 1,51 bilhão em relação a janeiro de 2023.

Exportações em 2023 – As exportações brasileiras do agronegócio bateram recorde em 2023, atingindo US$ 166,49 bilhões. A cifra foi 4,8% superior em comparação a 2022, o que representa um aumento de US$ 7,62 bilhões. Dessa forma, o agronegócio foi responsável por 49% da pauta exportadora total brasileira em 2023. No ano anterior, a participação foi de 47,5%.

Os setores do agronegócio que mais exportaram foram: complexo soja (US$ 67,3 bi); carnes (US$ 23,5 bi); complexo sucroalcooleiro (US$ 17,4 bi); cereais, farinhas e preparações (US$15,5 bi) e produtos florestais (US$14,3 bi). Em conjunto, esses setores destacados representaram 82,9% das vendas do setor em 2023.

 

Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br

Para atender a Mercedes-Benz, Suspensys investe R$ 150 milhões em nova fábrica no interior de SP

Empresa da Randoncorp, a Suspensys está investindo R$ 150 milhões na construção de uma fábrica em Mogi-Guaçu, no interior paulista, para abastecer as linhas de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

A empresa fechou acordo de 10 anos com a montadora para fornecimento de 100% dos eixos dianteiros destinados aos veículos produzidos aqui. As operações do novo complexo industrial devem ser iniciadas já no primeiro trimestre do ano que vem.

De acordo com comunicado divulgado nesta terça-feira, 20, pela Suspensys, a operação foi aprovada em janeiro pelo Cade, Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

O COO da vertical de Autopeças da Randoncorp, Ricardo Escoboza, informa que a fábrica está sendo construída com base nos princípios da Manufatura 4.0 e vai gerar 200 vagas diretas a partir de 2025.

“A expectativa é que o negócio gere receitas adicionais de aproximadamente R$ 7 bilhões durante a vigência do contrato, tornando a Suspensys a segunda maior fabricante deste tipo de produto no País”, revela o executivo.

Escoboza destaca, ainda que esse novo negócio fortalece a estratégia de longo prazo da empresa, a partir de uma gama de produtos inédita ao seu portfólio. “Vamos ampliar nossa presença no mercado OEM, reforçando a parceria com uma grande montadora global com atuação no Brasil”, concluiu o COO.

 Fonte: Auto Indústria

Brasil exporta mais de US$ 1 bi em dispositivos médicos

As exportações brasileiras de itens médicos atingiram US$ 1,06 bilhão em 2023, um aumento de 13,69% em relação ao ano anterior. Esse resultado positivo é impulsionado por diversos fatores, como o crescimento das vendas para a China, que se tornou o segundo maior mercado consumidor desses produtos brasileiros.

Entre os principais dispositivos médicos exportados pelas associadas durante o ano de 2023, estão: instrumentos para odontologia, artigos e aparelhos ortopédicos, instrumentos para uso na medicina e cirurgia e os cimentos para obturação dentária.

“Esse aumento se deve, entre outros fatores, pelo crescimento das exportações destinadas a China, que em 2023 passou a ser o segundo maior consumidor dos dispositivos médicos fabricados no Brasil. Em 2022, o país ocupava apenas a 16° posição no ranking dos países importadores do produto nacional”, diz Larissa Gomes, gerente de projetos e marketing internacional da Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (Abimo).

Desempenho por segmento:

Médico-hospitalar: US$ 596,12 milhões, crescimento de 0,18%.

Laboratório: Maior crescimento (87%).

Reabilitação: Crescimento de 25,04%, totalizando US$ 102,16 milhões.

Odontologia: Queda de 5,12%.

Destaques:

Aparelhos para filtragem de água para uso em laboratório foram o principal dispositivo médico exportado.

As exportações das empresas associadas ao Brazilian Health Devices (BHD) cresceram 7,5%.

Entre os principais destinos das exportações estão Estados Unidos, China, Argentina, México e Colômbia.

Importações:

Valor de US$ 8,18 bilhões em 2023, crescimento de 9,80%.

Produtos de laboratório foram os menos representativos (47% do total).

Principais fornecedores: Estados Unidos, Alemanha, China, Irlanda e Suíça.

 Fonte: Money Report

Indústria farmacêutica é a mais confiante em 2024

A indústria farmacêutica é o setor mais confiante da indústria nacional, é o que aponta a mais recente edição do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A pesquisa envolveu empresários do ramo industrial e estabelece um índice que varia de 0 a 100. Neste índice, aqueles que superam o 50 mostram sua confiança no mercado para o ano.

Os laboratórios farmoquímicos e farmacêuticos são os mais confiantes, com 61,3 pontos. Na sequência, vem outros dois setores ligados ao canal farma, o de perfumaria, limpeza e higiene pessoal (56,5) e o de bebidas (55,9).

Indústria farmacêutica não é a única confiante

Apesar da indústria farmacêutica liderar entre as mais confiantes, o ano de 2024 aparenta trazer bons ares para o setor como um todo. O índice aponta que 23 dos 29 setores pesquisados estão otimistas.

“O otimismo para os próximos meses têm influenciado o índice geral para cima, em especial no que diz respeito às expectativas para a própria empresa, e confirmado um início de ano mais confiante do que o início de 2023”, analisa a economista Larissa Nocko.

Até quem não estava confiante mudou de opinião

Uma novidade nessa edição da pesquisa foi a confiança dos empresários da Região Sul do país, que era negativa há 15 meses. Com tal resultado, essa é a primeira vez que todas as regiões se mostraram confiantes.

Grandes indústrias são as mais confiantes

Outro recorte demonstrado pelo estudo do CNI foi de que as empresas de maior porte estão mais confiantes com o ano do que aquelas de tamanho pequeno ou médio.

Fonte: Portal Panorama Farmacêutica