Projeto que contou com apoio do SINDASP, “Estudo de Tempos” aponta que 87% das importações são liberadas em menos de 7 dias no Brasil

Anúncio foi feito nesta semana pela Receita Federal, que agradeceu participação dos Despachantes Aduaneiros

Em parceria com a Secex, Anvisa e Mapa, a Receita Federal apresentou nesta terça-feira(30) o Time Release Study Brasil (Estudo de tempos de liberação no Brasil) que apontou, entre outros dados relevantes, que 87% das importações são liberadas em menos de 7 dias. A iniciativa está prevista no Acordo de Facilitação de Comércio da OMC e contou com a participação do SINDASP, desde a primeira reunião em março de 2019, no desenvolvimento do Estudo, efetuado pela Receita Federal com a tecnologia da OMA.
Através dos representantes da RFB, Jackson Aluir Corbari, Coordenador-Geral de Administração Aduaneira – Coana e Fausto Vieira Coutinho, Subsecretario de Administração Aduaneira, o SINDASP recebeu os cumprimentos do Órgão Federal pela participação no projeto e em prol do comércio exterior brasileiro.

Os agradecimentos, elencados no estudo, foram direcionados aos profissionais do setor privado que compareceram em peso e colaboraram no workshop de lançamento do estudo, e aos numerosos eventos e discussões de apuração, depuração e avaliação de resultados. Especial menção da RFB foi para o Sindicado dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo, para a Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros.

“Mais uma vez os Despachantes Aduaneiros de São Paulo participam ativamente da evolução e da Facilitação do Comércio Exterior Brasileiro. A iniciativa decorre de medida prevista no Acordo de Facilitação de Comércio (AFC), da Organização Mundial do Comércio (OMC), do qual o Brasil é signatário, e visa prover maior transparência às informações relativas ao comércio exterior. E os Despachantes Aduaneiros não poderiam deixar de dar sua contribuição”, destacou Marcos Farneze, presidente do SINDASP (Sindicado dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo).

Ainda de acordo com o estudo, 65% do tempo médio total despendido nos processos de anuência da Anvisa não decorre de ações sob responsabilidade do órgão, mas principalmente para o pagamento e a compensação bancária das taxas. A etapa de desembaraço aduaneiro, de responsabilidade da Receita, responde por menos de 10% do tempo total apurado. As ações sob responsabilidade dos agentes privados, notadamente o importador (ou seu despachante aduaneiro), o transportador internacional e o depositário representam mais da metade do tempo total despendido em todos os fluxos analisados.

Aeroporto de Guarulhos  – o SINDASP também divulgou , que o Dr. André Luiz Gonçalves Martins, delegado da Receita Federal de Guarulhos, acrescentou mais um horário de formação de lotes e liberação, como segue:

Porto de Santos bate recorde de movimentação pelo 4º mês consecutivo

O Porto de Santos bateu recorde de movimentação pelo 4º mês consecutivo, de acordo com o documento enviado ao mercado.

Maio registrou alta histórica e atingiu 12,98 milhões de toneladas, superando em 18,1% o mesmo período do ano passado e 13,9% o último recorde do mês, datado em 2017.

O crescimento foi impulsionado pela alta de 27,6% nos embarques, liderados pela soja em grãos e farelo (+40,2%) e do açúcar (94,3%), configurando a segundo maior carga escoada por Santos.

Outro destaque foi o crescimento de 209,6% de óleo combustível (246,5 mil toneladas) no mês, elevando em 70,6% o total no período (881,35 mil toneladas). Nos desembarques, o porto também contou com o crescimento de 67,3% nas descargas de adubo (653,3 mil toneladas) no mês.

Governo prevê que exportações brasileiras vão superar importações em US$ 55,4 bilhões em 2020

O crescimento das vendas de produtos do agronegócio para os países asiáticos e o desaquecimento das economias doméstica e mundial levaram o governo a rever suas previsões para a balança comercial em 2020. Se, em abril último, o resultado esperado para este ano era de um superávit de US$ 46,6 bilhões, agora a expectativa é de um saldo positivo maior, de US$ 55,4 bilhões. Esse valor é equivalente a US$ 7,3 bilhões a mais do que no ano anterior.

A melhora da projeção, no entanto, deve-se menos ao desempenho das exportações, estimadas em US$ 202,5 bilhões, do que das importações, que na avaliação do Ministério da Economia seriam de US$ 147,1 bilhões. Para os técnicos, a taxa de redução dos gastos no exterior em relação a 2019, de 17%, será maior do que a esperada para as vendas externas, de 10,2%.

— É possível que o cenário mude, devido à grande incerteza sobre o que acontecerá sob o ponto de vistas global. Já existe, por exemplo, uma sinalização de que a economia começa, timidamente, a dar sinais de recuperação a partir deste mês — ponderou o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz, ao divulgar, nesta quarta-feira, os números da balança comercial brasileira.

Nos seis primeiros meses deste ano, as exportações brasileiras caíram para os principais mercados, com exceção da China. Enquanto as vendas para o mercado mercado chinês subiram 14,9% em relação ao primeiro semestre de 2019, houve reduções nos embarques para destinos como os Estados Unidos (31,6%), Argentina (28,1%), Europa (6,8%) e Oriente Médio (29,7%).

— Nossos resultados estão sendo muito influenciados pela queda vertiginosa dos preços internacionais. Mas há uma demanda pelo consumo de alimentos, principalmente da Ásia. Mesmo em situações de crise, os países consumidores continuam comprando alimentos – enfatizou Ferraz.

No caso das importações, a queda foi generalizada. As vendas para a Ásia caíram 10,3%; para os EUA, 4,4%; para a Argentina, 30,8%; e para a União Europeia, 8,2%.

Números do comércio exterior – Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Economia, no primeiro semestre de 2020, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 23 bilhões, valor 10,3% menor do que o contabilizado nos seis primeiros meses do ano passado. As exportações, de US$ 102,4 bilhões, caíram 6,4%, e as importações, de US$ 79,4 bilhões, tiveram uma queda de 5,2%. Com isso, a corrente de comércio (soma das vendas externas com as compras no exterior), de US$ 181,8 bilhões, diminuíram 5,9%.

O setor agropecuário continuou contribuindo para o superávit, com exportações de US$ 26,2 bilhões, valor 26,8% superior ao verificado no mesmo período de 2019. A participação dessa categoria de produtos no total exportado subiu de 19,4% no ano passado para 25,6%. As maiores reduções ocorreram nas vendas de automóveis (46,5%), aeronaves (58,1%) e celulose (28,6%).

Por outro lado, a indústria de transformação perdeu espaço na pauta de exportações, de 58,6% para 53,2%. As vendas no exterior, de US$ 54,4 bilhões, caíram 15,1%.

Em junho, houve um superávit de US$ 7,5 bilhões, com exportações de US$ 17,9 bilhões e US$ 10,4 bilhões. As vendas externas caíram 12% e os gastos no exterior tiveram um decréscimo de 27,4%. A corrente de comércio, de US$ 28,4 bilhões, diminuiu 18,4%.

Eventos digitais são lançados pela GPA+

“Conteúdo, Networking e Negócios na Plataforma Digital” será o formato do LIVE COMEX. Participe!

Assim como outros projetos vitoriosos e de sucesso de púbico, entregues no passado, a GPA+ Comunicação e Mkt segue acompanhando um processo natural que o momento exige e acaba de lançar o LIVE COMEX.

A empresa, que carrega experiência de grandes eventos presenciais nas regiões de Campinas, Guarulhos, Vale do Paraíba, Sorocaba e Atibaia, entregará agora os encontros nos formatos de Live/Webinar. Estão previstas discussões sobre o comércio exterior e a logística nos formatos desenvolvidos pela empresa de forma presencial no passado, como explica o diretor da GPA+, Nilo Peralta. A ideia é continuar provocando o debate da logística e do comércio exterior dessas fortes regiões de São Paulo, além de propor melhorias nas operações de Centros Cargueiros e Logísticos, como os Aeroportos de Viracopos e Guarulhos e os Portos Secos, adianta Peralta.

Conteúdo, Networking e Negócios – A GPA+ Comunicação carrega na experiência de seus líderes um viés de relação íntima com os processos do comércio exterior brasileiro. Somam-se a isso, sua expertise em comunicação e seu vasto relacionamento junto aos profissionais, networking e mailing exclusivo do setor para alcançar objetivos e limites impostos por seus clientes. Posso assegurar que estes eventos serão fontes de Conteúdo, Networking e Business. Em um passado recente, tivemos 10 anos do Happy Comex e do Gourmet Comex, projetos que aguardam em stand by para o novo normal. Agora entregaremos o LIVE COMEX, com a mesma força e qualidade, conclui Peralta.

Participe! Fale diretamente com Nilo Peralta (19) 99299-1987 (fone ou whatsapp)

Campinas recebe o status de Metrópole pelo IBGE

Conduzida pela primeira vez, cidade é a única com o título sem ser uma capital brasileira. Já a Grande São Paulo concentra 33% da renda nacional e responde por um PIB de R$ 2 trilhões

Três novas metrópoles surgiram no país na década encerrada em 2018: Vitória (ES), Florianópolis (SC) e Campinas (SP). No caso dessa última, é o primeiro arranjo populacional a ser considerado metrópole no país sem ser originado de capital estadual. É o que mostrou nesta quinta-feira (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao divulgar a pesquisa Regiões de Influência das Cidades de 2018 (REGIC 2018).

No caso das três novas metrópoles, elas estavam classificadas como capitais regionais na versão anterior da pesquisa, realizada em 2007. Mas em 2018 foram reclassificadas, devido à percepção do IBGE de transformação, nessas localidades, entre 2007 e 2018. Em 2018, o IBGE atestou que esses arranjos populacionais detinham grande quantidade empresas e instituições públicas multilocalizadas – além de possuírem expressiva atratividade para bens e serviços.

Com a mudança de classificação, o IBGE apurou 15 metrópoles do país em 2018, como principais centros urbanos no Brasil.

Além das três novas, permanecem nessa classificação São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e Manaus (AM).

O levantamento é decenal, e visa analisar a rede urbana brasileira, e estabelecer hierarquia de centros urbanos e as regiões de influência das cidades. Na pesquisa, são cinco classificações para as cidades brasileiras, a depender da influência que exercem nas localidades em seu entorno. A mais importante é a denominação de metrópole – uma localidade a qual todas as cidades no Brasil recebem influência direta, seja de uma ou de mais de uma simultaneamente. São Paulo continua sendo a maior metrópole

A cidade de São Paulo (SP) permaneceu como a principal metrópole do país. Na pesquisa, São Paulo ocupa isoladamente, a posição de maior hierarquia urbana do Brasil. O IBGE lembrou que esse centro urbano tem arranjo populacional de 21,5 milhões de habitantes em 2018 e representava 17,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2016.

A Grande São Paulo concentra 23% da população e 33% da renda nacional. Os 37 municípios que integram a Região Metropolitana de São Paulo responderam por um PIB de R$ 2 trilhões, apontou o IBGE