TECA Porto Alegre recebe aporte de R$ 50 milhões para dobrar terminal de carga

Uma boa notícia em meio à pandemia do novo Coronavírus, que tem impactado o setor aéreo em todo o mundo: Porto Alegre vai ganhar um novo Terminal de Cargas Internacional (TECA). A construção, iniciada pela A.Yoshii no início de junho, terá investimento de R$ 50 milhões entre fundação, infraestrutura, superestrutura, cobertura, instalações hidrossanitárias, elétricas e complementares.

Para a ampliação do novo Terminal de Cargas Internacional em Porto Alegre, a Fraport Brasil, subsidiária da Fraport AG Frankfurt Airport Services Worldwide, uma das principais administradoras de aeroportos, prevê uma área de 10.615 m² – quase o dobro da atual em funcionamento – com amplo espaço que possibilita maior verticalização de produtos e ganhos de capacidade de armazenamento e processamento de cargas.

Além dos 237 empregos diretos já existentes no Porto Alegre Airport, o projeto gerará uma média de 150 novos empregos diretos e indiretos. “Planejamos, para o pico desta obra de 12 meses, gerar quase 200 empregos, priorizando fornecedores e mão de obra local. Desta forma, cumprimos um de nossos propósitos de gerar oportunidades localmente, tomando os devidos cuidados e disponibilizando as condições de higiene e segurança necessárias a todos neste momento de pandemia.” – Leonardo Yoshii, presidente do grupo.

“O novo TECA Internacional não faz parte das obrigações do nosso contrato de concessão com a Agência Nacional de Aviação Civil, mas exercerá papel fundamental para alavancar a logística no Rio Grande do Sul, o que certamente acreditamos, apesar do cenário atual gerado pela Covid-19.” – Andreea Pal, presidente da Fraport Brasil – Porto Alegre

Com tecnologia 100% brasileira, Softrack comemora incremento das exportações

Líder nacional em Telemetria para Empilhadeiras aposta nas vendas externas e expande mercado na América Latina

O Ministro da Economia Paulo Guedes deu uma declaração recentemente exaltando as exportações. Segundo ele, o choque externo não está tendo grandes consequências por enquanto. “O que era uma maldição, virou uma benção nesse momento”, afirmou Guedes na oportunidade, destacando o crescimento do comércio com a China em 25%.

Quem também enaltece as exportações como estratégia para os seus negócios é a empresa campineira Softrack – líder no Brasil em telemetria para empilhadeiras e equipamentos de movimentação. Todavia, é o Mercosul o destino dos produtos da empresa. “Somente em maio, exportamos tecnologia para o Peru e para o Chile. Foram mais de 50 equipamentos com software de telemetria. Antes disso, já tínhamos cerca de 90 equipamentos no Equador, Peru, Colômbia e Argentina”, comemora Ricardo Raschiatore, diretor da Softrack.

A solução da Softrack é composta por sistemas Web e equipamentos eletrônicos instalados diretamente nas máquinas, em sua maioria empilhadeiras. A gestão de frotas tem como objetivo melhorar a eficácia no uso desses maquinários. Os ganhos são sentidos em diversos pontos da operação. São relatórios, gráficos e informações estratégicas para apoiar decisões que viabilizem o aumento na segurança da operação, maior produtividade e consequente redução de custo.

 

Crescimento em 2020 – Com tecnologia brasileira, a Softrack avalia que os patamares em que se encontram o valor do dólar podem contribuir com a estratégia de crescimento da empresa em 2020, mesmo diante das dificuldades causadas pela pandemia em curso. “Temos que valorizar o que é produzido no Brasil. Nossa empresa e nossa tecnologia são 100% nacionais. Nesse período sem precedentes, o uso da telemetria será fundamental para redução de custos logísticos nas plantas industriais e nos galpões logísticos” avalia Raschiatore.

A política adotada pela empresa prevê não realizar cortes em seu quadro funcional e ainda projeta crescimento de 22% em 2020, com vendas internas e externas.

Justiça derruba liminar que prorrogava contrato da Marimex no Porto de Santos

A Justiça Federal derrubou a liminar que garantia a prorrogação do contrato de arrendamento da Marimex no Porto de Santos.

A concessão da empresa, que opera um terminal retroportuário em Santos, havia chegado ao fim no início de maio. A companhia vinha tentando uma renovação por mais 20 anos do contrato, mas não tinha o apoio da autoridade portuária nem do governo federal, que pretende construir no local uma pera ferroviária.

Diante da negativa do governo, a empresa recorreu à Justiça. Na primeira instância, o pedido foi negado, mas, na segunda, obteve uma decisão temporária que prorrogava o contrato.

No entanto, essa medida foi revertida pelo desembargador federal Daniel Paes Ribeiro. O magistrado estava de férias e havia sido substituído no caso pelo desembargador que dera a decisão a favor da Marimex.

A companhia reclama que o processo que levou à decisão de não renovar o contrato não foi transparente, o que a Santos Port Authority nega. O grupo alega também que não há estudos técnicos que comprovem que a construção da pera ferroviária é mais vantajosa do que a renovação do contrato do terminal.

No entanto, na nova decisão, o desembargador afirma que “a administração não está obrigada à renovação de um contrato de concessão de uso de área, por se tratar de ato discricionário” e que não cabe ao Judiciário intervir, por não haver indício de ilegalidade no caso.

Fonte SOPESP

Infraero assume Aeroporto de Guarujá e avalia movimentar carga no futuro

A Infraero vai assumir a gestão do Aeroporto Civil Metropolitano do Guarujá (SP), localizado na Baixada Santista. Pelos próximos 12 meses, a empresa será responsável pela gestão aeroportuária e operacional das instalações, com o objetivo de adequá-las para o recebimento de voos comerciais regulares. O contrato foi assinado neste sábado (30/5) pelo prefeito de Guarujá, Valter Suman; e pelo superintendente do Aeroporto de Congonhas, João Márcio Jordão, que representou o superintende de Negócios da Infraero, Francisco Nunes, que acompanhou o ato de Brasília junto com os diretores de Operações e Serviços Técnicos, Brigadeiro André Luiz Fonseca e Silva; e de Finanças e Novos Negócios, Thiago Pedroso.

Os trabalhos iniciais da Infraero começarão pela análise de estruturas como pista de pouso e decolagem, pátio de aeronaves, terminal de passageiros, entre outras, para a realização de investimentos e melhorias exigidos pelas normas da aviação civil. Outra ação a ser realizada, será a elaboração e revisão de documentações técnicas exigidas pelas autoridades aeronáuticas brasileiras.

Com essas ações, a Infraero providenciará a homologação e cadastro do aeroporto como aeródromo civil público para que ele possa aprimorar seu perfil para atendimento de demanda, além de ter condições de pleitear recursos federais para investimento. “Assim, a Infraero poderá oferecer um serviço mais aprimorado para aviação geral e, gradativamente, os ajustes e melhorias possibilitarão futuras operações de voos comerciais regulares ligando Guarujá a outras regiões do País”, explica o superintendente de Negócios da Infraero, Francisco Nunes.

Carga Aérea – A volta de empresas aéreas, por sua vez, poderá ocorrer na segunda fase do contrato, quando a Infraero deverá viabilizar a certificação operacional do aeroporto para aeronaves comerciais regulares de menor porte, como o ATR-72. “Em seguida, com o amadurecimento das atividades e da demanda, teremos a terceira etapa, que contempla os planejamentos de melhorias na infraestrutura para aperfeiçoar a certificação do aeroporto para receber aeronaves maiores, como o Airbus A320, Boeing 737-700 e Embraer E-195. Com isso, poderá haver um maior desenvolvimento da integração de modais para passageiros e cargas”, avalia Francisco.

Além desses trabalhos, a Infraero também ficará responsável por outros serviços importantes do aeroporto, como vigilância (patrimonial, controle de acesso e predial); proteção da aviação civil; limpeza e conservação de áreas comuns; manutenção das edificações e áreas operacionais; além de assumir despesas de água, luz e telefonia necessárias ao funcionamento do aeródromo.

Exploração comercial – Entre as atividades previstas no contrato entre a Infraero e o Município de Guarujá está a exploração comercial das atividades relacionadas ao aeroporto. Para isso, a Infraero usará sua expertise para prospectar negócios para o terminal e suas áreas externas. “A expertise de uma rede de aeroportos bastante diversificada como a da Infraero será aplicada em Guarujá. Assim, haverá a prospecção de empreendimentos que, saindo do papel, poderão contribuir para uma retomada da economia e, consequentemente, para a arrecadação municipal”, afirma o superintendente de Negócios Comerciais em Aeroportos da Infraero, Bruno Basseto.

Dados socioeconômicos – De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Região Metropolitana da Baixada Santista, composta por nove municípios (Guarujá, Santos, Bertioga, Cubatão, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande e São Vicente), reúne uma população estimada de 1,86 milhão de habitantes, o que equivale a cerca de 4% da população estimada do estado de São Paulo. Além disso, o aeroporto está na a região do Porto de Santos, maior complexo portuário da América Latina e responsável por quase um terço das trocas comerciais brasileiras, que segundo a Santos Port Authority (SPA), gera cerca de 33 mil empregos para a Baixada Santista, além de ter uma área de influência na economia que envolve 17 estados e o Distrito Federal.

Viracopos receberá voos cargueiros da Kallita Air

Durante o mês de junho, a Cia. Aérea Cargueira Kallita solicitou a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) uma série de voos ligando os EUA ao Brasil com um Boeing 747-400F.

Serão 09 voos com escala no Brasil e destino Santiago, no Chile.

As informações são do site Contato Radar.