Empresa Ponsse investe em maquinário e parte das peças será trazida da matriz da empresa, na Finlândia

Nos próximos meses, a Ponsse deverá gerar até 250 novos empregos, inclusive para trabalhadores com alta formação, na unidade de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo. O prefeito Marcus Melo (PSDB) visitou ontem a empresa, que está ampliando sua atuação na cidade para atendimento de um novo contrato de fornecimento de equipamentos, inclusive para trabalhadores com alta formação.

“Mesmo com todas as dificuldades econômicas que o mundo vem enfrentando por causa da crise causada pelo novo coronavírus, o setor produtivo e a Prefeitura continuam trabalhando para trazer novos investimentos a Mogi das Cruzes. A confirmação das novas operações da Ponsse é uma ótima notícia, que trará mais empregos à população e renda à cidade”, destacou o prefeito.

A Ponsse é uma empresa de origem finlandesa, pioneira e líder mundial na fabricação de equipamentos de colheita florestal com o sistema Cut-to-Lenght, o mais ecológico da atualidade. A empresa está em Mogi desde 2006.

Com as novas operações no município, a Ponsse irá produzir e montar equipamentos que serão utilizados na extração de eucaliptos por uma empresa no interior do Estado que produz celulose solúvel. Este produto é utilizado em vários ramos da indústria, desde a têxtil, lenços umedecidos, armações de óculos e até sorvetes.

 

Importação – As máquinas que serão montadas estão entre as tecnologias mais sofisticadas disponíveis no mercado e parte das peças será trazida da matriz da empresa, na Finlândia. “A Prefeitura de Mogi das Cruzes realiza um trabalho importante com as empresas, o que facilita o trabalho do setor produtivo e favorece o crescimento econômico da cidade”, afirmou o diretor-geral da Ponsse Brasil, Fernando Campos Passos.

Fundada em 1970, a Ponsse tem 12 subsidiárias e 32 distribuidores em todo o mundo e emprega cerca de 1,5 mil pessoas. No Brasil, a empresa possui cinco unidades, empregando cerca de 250 pessoas. Além de Mogi, está presente em Telêmaco Borba (PR), Venda Nova do Imigrante (ES), Belo Oriente (MG) e Eunápolis (BA).

STIHL inaugura novo Centro de Distribuição em Jundiaí

A STIHL Ferramentas Motorizadas inaugurou um novo Centro de Distribuição (CD), localizado em Jundiaí (SP). Entre os principais objetivos para a movimentação está a redução de tempo nas entregas de produtos para as regiões atendidas, oferecendo uma qualidade ainda melhor nesse serviço. A obra do empreendimento durou 11 meses e estruturou um armazém logístico moderno de 8 mil m². Esta movimentação estava sendo estudada e planejada desde 2015, mediante análises logísticas, econômicas e tributária, e contou com investimento total de R$ 14 milhões em instalações, equipamentos e software.

De acordo com o presidente da STIHL Brasil, Cláudio Guenther, a localização é parte estratégica do investimento. “Iremos transferir 60% do volume de estoque do mercado brasileiro para atender 2.100 pontos de vendas, localizados nas regiões Sudeste, Norte e Nordeste do Brasil. Com a mudança, os clientes do estado de São Paulo serão beneficiados com a redução média de 60% do tempo de entrega. As demais localidades atendidas pelo novo CD terão uma diminuição de até 35%. A descentralização logística permite otimizarmos recursos e diminuir possíveis interferências nas entregas por conta da menor distância”, afirma Guenther.

A estrutura terá capacidade para atender demandas de até 400 pedidos por dia e possui mais de 4.800 posições de armazenagem. O espaço também abrigará um Centro de Qualificação STIHL (CQS) para realizar treinamentos para a capacitação da rede de concessionárias e revendas. “Formamos uma equipe de 20 pessoas na condução deste projeto. Durante os próximos quatro meses, passaremos por um processo gradual de migração dos respectivos atendimentos realizados no Rio Grande do Sul para a nova estrutura de logística. Os produtos comercializados seguem sendo provenientes da unidade fabril de São Leopoldo (RS) e da importação direta pelo porto de Santos (SP)”, destaca o presidente.

Live marcará a apresentação de “Estudo de Tempos na Importação”, pela Receita Federal, em parceria com a Secex, Anvisa e Mapa

As lives chegaram para ficar. Uma live marcará a apresentação de um “Estudo de Tempos na Importação”, com tradução simultânea em Inglês. A iniciativa decorre de medida prevista no Acordo de Facilitação de comércio (AFC), da Organização Mundial de Comércio, do qual o Brasil é signatário, e visa prover maior transparência nas informações relativas ao comércio exterior.

Trata-se do primeiro estudo do gênero no País e a sua realização seguiu a metodologia prevista no Time Release Study (TRS) da Organização Mundial de Aduanas (OMA). O TRS é uma metodologia desenvolvida pela OMA para medição da eficiência operacional dos mais relevantes procedimentos conduzidos pela aduana, pelos órgãos anuentes e pelos intervenientes do setor privado nos processos de importação, exportação e trânsito aduaneiro de mercadorias. O TRS objetiva apurar os tempos para a liberação de mercadorias desde sua chegada até sua efetiva saída da área sob controle aduaneiro, apontando possíveis medidas corretivas e de aprimoramento de performance dos participantes do processo.

Os tempos medidos compreenderam o processo integral da importação, ou seja, desde a chegada do veículo transportador até a entrega da carga ao importador, envolvendo todas as unidades nos modais aéreo (foram 21 unidades) e marítimo (22 unidades no total) e as duas principais do modal rodoviário, que juntas responderam por cerca de 46% da movimentação do modal.

O estudo representa um marco na Administração Aduaneira Brasileira na medida em que serão oferecidas informações relevantes para todo o público de comércio exterior, tanto brasileiro como internacional, ampliando a transparência e engajando os diversos atores do processo em busca de melhorias.

Você sabe quanto tempo leva para importar uma mercadoria no Brasil? Vocês conhecem os atores envolvidos nesse processo? Sabe que etapas do processo são mais morosas ou o que já está sendo desenvolvido para atacar os principais gargalos? Questões como essas foram estudas e as respostas constam do relatório produzido.

Para divulgar esses achados e recomendações, será realizada uma live no próximo dia 30 de junho, às 11h, e, pela importância do estudo para as comunidades nacional e internacional, o evento contará com a participação do Secretário Especial da Receita Federal do Brasil, do Secretário-Geral Adjunto da OMA, de representantes do Grupo Banco Mundial, do Fundo do Reino Unido para a Prosperidade, da Secretaria de Comércio Exterior, da Camex, do Ministério da Agricultura, da Anvisa, do Procomex, da CNI e do Fórum Consultivo OEA, com apresentação dos principais resultados e recomendações do estudo, conforme agenda preliminar anexa. Programe-se.

 

FICHA TÉCNICA

Evento: Live Streaming

Título: Resultados do Estudo de Tempos no Despacho de Importação

Data: 30/06/2020

Hora: 11h

Canal: Youtube”

Acesse aqui a Agenda do Evento.

 

Cabotagem cresce 11,3% e movimenta 60,8 milhões de toneladas entre janeiro e abril

O setor portuário no Brasil, principalmente a navegação por cabotagem, não teve impactos com a pandemia do Covid-19, registrando alta de 11,3% na movimentação no período de janeiro e abril de 2020, em relação ao mesmo quadrimestre do ano anterior.

O levantamento foi realizado pelo Ministério da Infraestrutura, através de dados estatísticos da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

O total que o setor transportou foi 60,8 milhões de toneladas no período, o impacto na movimentação por cabotagem está ligado ao crescimento no transporte de graneis líquidos e gasosos (10,1%), com destaque para o ramo de petróleo e derivados.

Assim como à alta de 58,1% no transporte de graneis sólidos no nos quatro primeiros meses do ano.

“Apesar de termos segmentos mais afetados durante a pandemia, o setor portuário tem mostrado resiliência aos efeitos da crise, mostrando um crescimento relevante no fechamento de dados do primeiro quadrimestre, com destaque para o aumento das movimentações da cabotagem”, explica o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

O setor portuário também registrou alta de 3,7% no mesmo período, sendo 65,2% das cargas operadas pelos portos privados e 34,8%, pelos portos públicos.

Cade impede cobrança de THC-2 por terminal do Porto de Santos

O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) impediu a Embraport, atual DP World Santos, de cobrar a Taxa de Movimentação no Terminal 2 (THC-2), também conhecida como Serviço de Segregação e Entrega (SSE), de recintos alfandegados independentes. O órgão ainda determinou, no último dia 17, a aplicação de multa diária no valor de R$ 20 mil, em caso de continuidade da cobrança. A decisão foi tomada após recursos do Grupo Marimex, que também atua no Porto de Santos.

Após o desembarque das mercadorias no Porto, elas podem ser armazenadas no próprio terminal onde foram descarregadas ou em outro recinto. Neste caso, a carga precisa ser segregada e colocada em um local específico nesse primeiro terminal, antes de ser despachada para a outra instalação. Tudo em até 48 horas, o que, segundo os terminais, caracteriza um outro serviço.

No ano passado, em parecer, a Antaq, entendeu que trata-se de um outro serviço e, por isso, deve ser remunerado. Para isso, criou parâmetros regulatórios que são aplicados em terminais arrendados em portos públicos e nos de uso privado (TUP).