Carne bate recorde de exportação em janeiro

As exportações do agronegócio do Brasil totalizaram US$ 5,8 bilhões em janeiro, recuo de 9,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura nesta quarta-feira (12).

As carnes foram responsáveis por 23,2% do total exportado e atingiram US$ 1,35 bilhão (30,9%). A carne bovina foi a principal carne exportada, com US$ 631,5 milhões (+38,1%). Tanto o valor exportado como o volume, 135,3 mil toneladas, foram recordes para os meses de janeiro.

A carne suína também foi destaque com aumento de 79,9% no valor exportado (US$ 163,30 milhões) com 67,7 mil toneladas (42%). Já a carne de frango somou US$ 522,0 milhões, alta de 17%.

As vendas externas de carnes (bovina, suína e de frango), açúcar e algodão, no primeiro mês do ano, ajudaram a compensar, em parte, a queda nos produtos do complexo soja – grãos, farelo e óleo (-31%) e dos produtos florestais – celulose, papel e madeira (-33,8%), disse o ministério.

Hyundai Brasil inicia exportação da nova geração do HB20

Lançado em setembro do ano passado no mercado nacional, a nova família de carros compactos da marca sul-coreana começa agora sua trajetória no exterior. Os primeiros países a recebê-la são o Paraguai e o Uruguai, dando continuidade às remessas que iniciaram em 2016, com a geração anterior do HB20. 

Em 2020, a Hyundai Motor Brasil manterá a estratégia de dedicar sempre mais de 95% da produção de sua fábrica em Piracicaba (SP) ao mercado doméstico, reservando um volume de 5 mil a 10 mil unidades para os países latino-americanos mais próximos.

“A unidade local vem prospectando mercados e tem condições de responder rapidamente às preferências de cada país. Essa versatilidade deve motivar novos destinos para nossas exportações ao longo deste ano”, diz Angel Martinez, vice-presidente comercial da Hyundai Motor Brasil.

Brasil e Paraguai assinam acordo de livre comércio automotivo

O Brasil e o Paraguai assinaram, hoje (11), o acordo de livre comércio automotivo. Pelo acordo, as peças e os veículos vendidos pelos dois países terão tarifas mínimas ou zeradas, mas o intervalo para o livre comércio variará entre os dois países.

Os produtos automotivos paraguaios, peças e veículos, terão livre comércio imediato no Brasil. Os produtos brasileiros, no entanto, serão taxados em até 2% no Paraguai. As tarifas cairão gradualmente, por meio da aplicação de margens de preferências, até a liberação total do comércio no fim de 2022.

O acordo havia sido firmado em dezembro, na reunião de Cúpula do Mercosul, em Bento Gonçalves (RS). No entanto, só foi oficializado hoje (11). Esse foi o último de uma série de acordos de revisão do comércio automotivo entre o Brasil e os países do Mercosul. O país assinou acordos semelhantes com a Argentina, no ano passado, e o Uruguai, em 2015.

Acordo – Pelo acordo com o Paraguai, o comércio será liberado mais rapidamente do que com a Argentina, que prevê o livre comércio automotivo apenas a partir de 2029. Assinado em 2015, o acordo com o Uruguai eliminou as cotas de comercialização e permitiu a exportação sem imposto de todos os automóveis com mínimo de conteúdo regional sendo 55% de conteúdo fabricado no Mercosul para os carros vendidos pelo Brasil e 50% para os vendidos pelo Uruguai.

As condições valem por tempo indeterminado ou até que todo o setor automotivo se adapte ao regime geral do Mercosul, que prevê tarifa externa comum (TEC) em 11 níveis tarifários, cujas alíquotas variam de 0% a 20%, com escalonamento. Insumos têm alíquotas mais baixas e produtos com maior grau de elaboração, alíquotas maiores.

Segundo os ministérios da Economia e das Relações Exteriores, o comércio de produtos automotivos entre Brasil e Paraguai é baixo, mas tem crescido consideravelmente na última década, principalmente por causa das exportações brasileiras de automóveis e das importações brasileiras de autopeças (principalmente de chicotes elétricos). No ano passado, o Brasil exportou US$ 415 milhões para o Paraguai e importou US$ 235 milhões em produtos automotivos.

No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro destacou que o acordo vai estimular a produção e aumentar a geração de empregos.

Somov adota nova estratégia e foca no mercado de locação

Em uma nova estratégia para o mercado nacional, a Somov passa a focar o investimento em locação de empilhadeiras a partir de 2020. A empresa concluiu com a Brasif Máquinas a negociação de venda da representação de empilhadeiras, peças e manutenção das marcas Hyster e Yale no estado São Paulo e da marca Hyster nos estados Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, que passará a vigorar tão logo se obtenha a aprovação do CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica (o que deve ocorrer em um prazo de 40 dias e a empresa se comprometeu a contratar todos os colaboradores da SOMOV ligados a essa área).

A Somov seguirá oferecendo soluções personalizadas de locação de equipamentos para pequenas, médias e grandes empresas em todo o país. Entre as vantagens de alugar empilhadeiras com a Somov, destaque para a disponibilidade de equipamentos novos e seminovos; manutenção preventiva e corretiva inclusa, opções de planos de curto e longo prazos.

Até que o processo de avaliação pelo CADE seja concluído, a Somov segue com a comercialização e suporte aos equipamentos Hyster e Yale, garantindo o melhor atendimento a seus clientes.

Com informações da Agrolink