Evento Gourmet Comex reunirá profissionais de Campinas e Região em setembro

O tradicional encontro de profissionais de comércio exterior e logística “Gourmet Comex”, já tem data para acontecer: 20 de setembro.

Mais uma vez, o Clube de Networking, Gourmet Comex, reunirá a nata do mercado de Comércio Exterior e Logística de Campinas e Região.

Com o apoio do CIESP Campinas e sempre marcado por um almoço ao lado de uma mensagem de conteúdo, o Gourmet Comex reunirá cerca de 100 convidados para muito networking.

As empresas já se movimentam pela adesão às cotas de Patrocínio. SINDASP, Aurora EADI Sorocaba e LibraPort Campinas já confirmaram suas presenças.

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Oficial: aquisição da Panalpina pela DSV foi concluída

Conforme o Portal LogNews adiantou em primeira mão, integração iniciou nesta semana

“Bem-vindos todos os nossos novos colegas da Panalpina! Hoje é um grande dia para a DSV e a Panalpina. É oficial, agora somos uma empresa: maior, melhor, mais forte. Juntos, podemos conseguir mais”, afirmou Jens Bjorn Andersen, Group CEO, DSV A/S, através de uma de suas redes sociais no início da semana, celebrando a expectativa do mercado pela conclusão da aquisição.

A DSV informou que irá alterar sua razão social para DSV Panalpina e, à medida que a integração entre as companhias avance, todas as subsidiárias e unidades operacionais estarão unidas sob o nome e a marca DSV.

A expectativa da DSV é atingir sinergias de custos anuais de cerca de 2,2 milhões de coroas dinamarquesas. A sinergia de custos deve ser completamente atingida em 2022, proveniente primeiramente da consolidação de operações, instalações logísticas, administração e infraestrutura. Espera-se que a transação esteja concluída já em 2021 e, para todo o ano de 2022, a DSV avalia que a margem operacional combinada aumente e alcance o atual nível do Grupo DSV.

Em sua newsletter da semana passada o Portal LogNews antecipou esse desfecho aguardado pelo mercado.

Após negociar por Viracopos, fundo IG4 Capital fará proposta de R$ 1,7 bi para comprar dona do aeroporto de Guarulhos

FOTO: FELIPE RAU/ESTADÃO

O fundo IG4 Capital, especializado em empresas em dificuldades financeiras, deverá fazer proposta firme pela Invepar, holding de infraestrutura dona da concessão do aeroporto de Guarulhos e do metrô do Rio. A gestora, comandada por Paulo Mattos, ex-sócio da GP Investments, está sendo assessorada pelo Bradesco BBI. O Estado apurou que o fundo avalia o melhor formato para assumir o negócio.

Fontes afirmaram que o IG4 está liderando um grupo com investidores estrangeiros para fazer uma injeção de R$ 1,7 bilhão na companhia. A ideia da gestora é diluir a participação dos atuais acionistas e assumir o controle da empresa. Os fundos de pensão Previ (do Banco do Brasil), Petros (Petrobrás) e Funcef (da Caixa) são os principais sócios e detêm, juntos, 75,6% da Invepar.

Colocada à venda em meio aos escândalos da Lava Jato, a Invepar tornou-se um negócio cobiçado por grandes fundos, como Mubadala e Brookfield, mas os problemas entre os acionistas afugentaram investidores. A CCR, empresa de concessões na área de transportes, também já negociou os ativos no passado, mas desistiu. A fatia que pertencia à empreiteira OAS está nas mãos dos bondholders (detentores de títulos) e do FI-FGTS. Ao Estado, o sócio-fundador do IG4, Paulo Mattos, diz que a gestora está interessada em expandir seus investimentos em infraestrutura. No entanto, Mattos não quis comentar sobre a operação da Invepar. Procurados, Petros, Funcef, Previ e Invepar também não quiseram se pronunciar sobre o assunto.

Viracopos – Outro grande negócio no qual o IG4 está envolvido é a compra do Aeroporto de Viracopos, também em recuperação judicial. Em parceria com a suíça Zurich Airport, que detém a concessão dos aeroportos de Florianópolis (SC) e de Confins (MG), o fundo já fez proposta para comprar a participação das duas acionistas do terminal, Triunfo Participações e Investimentos (TPI) e UTC. As duas empresas também foram envolvidas na Lava Jato.

As informações são do Estadão Conteúdo

Governo prevê privatizar Porto de Santos até o final de 2022

Anúncio chega ao lado de operação de corrupção na Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o porto, com 21 mandados de prisão nesta quinta-feira(22)

O Ministério da Infraestrutura planeja realizar a privatização do Porto de Santos até o final de 2022, segundo informou nesta quinta-feira (22) a secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias da pasta, Natália Marcassa.

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o maior complexo portuário da América Latina, está entre as 9 estatais que foram incluídas na véspera no programa de privatizações do governo Bolsonaro.

“Vamos privatizar o porto de Santos até o final do governo. E quem privatizar o porto de Santos faz qualquer outro projeto de infraestrutura”, afirmou a secretária, reconhecendo o desafio e dificuldades para conseguir aprovar o projeto.

 

Operação corrupção – O anúncio ocorreu antes de ser deflagrada uma operação envolvendo a CODESP. A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (22), o ex-deputado federal Marcelo Squassoni (PRB-SP), além de ex-integrantes da cúpula da Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP) e empresários, em uma investigação sobre supostas fraudes em licitações e contratos de R$ 100 milhões na estatal. A ação é a segunda fase da Operação Tritão.

São 21 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em cumprimento com autorização da 5ª Vara Federal de Santos. Dezenove pessoas foram presas e duas eram consideradas foragidas até esta tarde – inicialmente, as equipes da operação contabilizaram 20 presos, e retificaram a informação às 9h50. Advogados dos investigados condenaram a ação.

O principal investigado é Squassoni, suspeito de ser um dos articuladores do esquema na Codesp e que, segundo o Ministério Público Federal, recebeu R$ 1,6 milhão em propina. Ele não foi localizado em seu apartamento em Guarujá, mas o local foi alvo de buscas. O político estava na capital paulista e se apresentou à PF às 9h30.

“Há indicativa de há mais de uma década existe corrupção na Codesp. É impressionante que na Codesp, cada vez que você migra para um contrato, há vários indícios de corrupção sendo abertos. A corrupção era algo tão sistêmico e dividido em contratos grandes”, explicou o Procurador da República Thiago Lacerda Nóbrega.

O delegado regional de investigação e combate ao crime organizado da PF, Marcelo Ivo de Carvalho, disse que mesmo após a deflagração da primeira fase da Tritão, os atos ilícitos continuavam. Ele explicou que um trabalho de auditoria interno, conduzido pela atual gestão da estatal, colaborou com as investigações.

A fase inicial da Tritão ocorreu em outubro de 2018, quando o então presidente, dois diretores e um servidor da Codesp, e três empresários foram presos por suspeita de corrupção, fraude em licitações e peculato (apropriação de recursos públicos). Na ocasião, três contratos ilícitos foram identificados. Todos os investigados foram soltos posteriormente.

 

Outras estatais – Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), é proibida a privatização de estatais sem aprovação do Congresso. Pela mesma decisão, o aval do Legislativo só é dispensado na venda de subsidiárias pelo governo federal.

Ela explicou que o processo de privatização de portos federais deverá ter como primeiro projeto piloto a venda da Codesa (Companhia Docas do Espirito Santo), que já estava em fase de estudos no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) lançado pelo governo de Michel Temer e mantido pela atual gestão.

Com o anúncio de novos projetos de privatização, a carteira atual do PPI conta atualmente com 119 ativos, com previsão de investimentos de mais de mais de R$ 2 trilhões, segundo estimativa do governo.

Na área de portos, além Codesp e da Codesa, a secretária disse que o governo também estuda a privatização dos portos de São Sebastião e Suape.

Para 2020, estão previstos os leilões de arrendamento de mais 6 terminais portuários: 4 no Porto de Itaqui e 2 no Porto de Santos.

Na área de rodovias, segundo a secretária, os próximos leilões previstos são o da BR 364/365/GO/MG, marcado para o dia 18 de setembro, e o da BR-101/SC, que deve ocorrer até o final do ano.

Já na área de aeroportos, o governo pretende leiloar em 2020 mais 22 aeroportos da Infraero divididos em três blocos, encabeçados pelos terminais de Curitiba, Manaus e Goiânia. Já Congonhas e Santos Dumont deverão ser os últimos a irem à leilão, em 2022, de forma a garantir o equilíbrio das contas da Infraero até que ela fique sem nenhum terminal para administrar.

Em 2019, já foram tirados do papel 26 projetos de transferência de ativos para a iniciativa privada na área de infraestrutura, incluindo o leilão de 12 aeroportos, 13 terminais portuários e a concessão da ferrovia Norte-Sul.

DSV deve iniciar transição com Panalpina na próxima semana, informa ShippingWatch

O grupo de transporte DSV recebeu a aprovação final que a empresa precisa das autoridades para finalizar a aquisição da empresa de logística Panalpina. Com isso, a DSV agora espera fechar o negócio até 19 de agosto, após data em que a integração pode começar.

A informação é do veículo dinamarquês ShippingWatch.

A ShippingWatch é uma mídia on-line independente com a missão de fornecer notícias de negócios confiáveis, independentes, críticas, justas e atuais sobre empresas e pessoas no setor marítimo.