Qualificação para Ajudante de Despachante Aduaneiro terá prova em dezembro

esaf-receita-federal-2014-2Apenas Ajudantes de Despachantes são credenciados a participar do processo seletivo pela Receita Federal, marcado para 21 de dezembro. Resultado pífio de aprovação de apenas cerca de 1% dos inscritos no último concurso deve levar interessados à procura de cursos intensivos, afirmam especialistas.

A função do Despachante Aduaneiro é uma das únicas profissões regulamentados pela Receita Federal no âmbito do comércio exterior. Em resumo, são atividades relacionadas ao despacho aduaneiro de mercadorias (inclusive no caso de bagagem de viajante, na importação, na exportação) e visa o atendimento com poderes para atuar em nome do exportador ou importador, fazendo todos os procedimentos legais, administrativos e logísticos, visando fluir a entrada ou saída de mercadorias do Brasil, da forma legal e, ainda, mais eficiente possível.

Para isso, ele deve estar afinado com a Legislação vigente, como explica Marcelo Tozzi, diretor da Assessoria e Consultoria EveryLog, “Tenho repetido exaustivamente por onde passo. O caminho do comércio exterior brasileiro se resume em uma única palavra: capacitação. Minha especialização no tema e a experiência do dia a dia me deixaram convencido que o funcionamento perfeito da engrenagem do comércio exterior brasileiro só ocorrerá quando os profissionais envolvidos dominarem a legislação aduaneira. E o Despachante Aduaneiro é um dos principais, senão o principal, agente desse processo”, destaca Marcelo Tozzi, principal executivo da empresa que tem Sede em Campinas (SP).

A ESAF – Escola de Administração Fazendária – aplicará a prova, que na última edição de 316 inscritos apenas 03 alunos foram aprovados. O Resultado inexpressivo, beirando o ridículo, com aprovação de cerca de 1% dos inscritos no último concurso, deve levar interessados à procura de cursos preparatórios e intensivos, afirmam especialistas.

Apenas Ajudantes de Despachantes são credenciados a participar do processo seletivo pela Receita Federal, marcado para 21 de dezembro.

Ficha Técnica – EXAME DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA para Ajudantes de Despachantes Aduaneiros inscritos, nas condições previstas na Instrução Normativa RFB nº 1.209, de 2011, no Registro de Ajudantes de Despachantes Aduaneiros, da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Escolaridade: ensino médio concluído ou equivalente – Taxa de Inscrição: R$ 90,00

Período de Inscrição: compreendido entre 10 horas do dia 27 de outubro e 23h59min do dia 17 de novembro de 2014, considerado o horário de verão em Brasília-DF

Aplicação das provas na data provável de 21 de dezembro de 2014.

A GPA indica cursos e um INTENSIVÃO do setor para Ajudantes interessados na prova: FONE (19) 3383-3555.

Aécio X Dilma: compare o que as equipes pensam sobre Comércio Exterior

dilma X aécio 1Aliados de Dilma e Aécio divergem sobre comércio internacional e mercosul

Embora tenham em comum o apreço pelas relações internacionais, Marco Aurélio Garcia e Rubens Barbosa, os principais nomes das campanhas de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), respectivamente, em termos de política externa, apresentam divergências ao analisarem como um novo governo deveria se posicionar em temas como o Mercosul, o comércio exterior e a projeção do Brasil no mundo.

A convite do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), os dois discutiram, em dias diferentes, alguns dos assuntos mais relevantes da política externa brasileira recente, além de apresentarem as principais propostas de seus candidatos para a área.

Como era de se esperar, a nove dias das eleições e em meio à crescente polarização no país, o evento promovido na UFRJ, no Rio de Janeiro, também incluiu críticas e trocas de farpas.

No cargo de Assessor Especial da Presidência para Assuntos Internacionais desde 2003, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito pela primeira vez, Garcia defendeu as decisões dos últimos três governos do PT e disse que, no poder, Aécio e sua equipe seriam como “exterminadores” da política externa brasileira. “Eles representam o velho, o candidato velho, que reedita a velha agenda da direita brasileira”, disse.

Já o embaixador Rubens Barbosa, que no passado esteve à frente das representações de Londres e Washington, vem assessorando a campanha do PSDB e é um dos nomes cotados para ocupar a posição de ministro das Relações Exteriores num possível governo de Aécio Neves. “Sei que fui atacado ontem aqui por Marco Aurélio Garcia, e é melhor mesmo que estejamos falando em dias diferentes”, disse, acrescentando que o principal diferencial do PSDB na área será “eliminar a influência ideológica que permeou a política externa do PT durante todos esses anos, e devolver ao Itamaraty o papel de principal assessor do presidente nestes assuntos”.

Mercosul e comércio exterior – Dois dos temas que mais chamaram a atenção durante o evento, o futuro do Mercosul e as estratégias de negociações comerciais são encaradas de maneiras diferentes pelas duas candidaturas.

Para o PT é admissível empreender melhorias que ajudem a destravar as operações, mas a primazia do bloco em si é indiscutível. “O Mercosul é importante, e vai muito além de uma tentativa de criação de união aduaneira. Precisaremos de discussões, e de uma grande capacidade de negociação. E isso não se dará se nós dissermos que estamos cercados de países produtores de cocaína”, disse Garcia, em alusão a uma fala do candidato Aécio Neves num debate presidencial em que sugeriu endurecer o tratamento a países da região que produzem drogas.

No outro extremo, Barbosa disse que o Mercosul “não está servindo aos interesses brasileiros” e que o país está “amarrado” devido às exigências em vigor, que não permitem que seus membros assinem acordos de livre comércio com outros países da região. E na impossibilidade de negociação, o embaixador não descarta que o Brasil abandone o bloco por completo. “A gente vai ter que conversar. É preciso rever a política do Mercosul e conversar com os parceiros. O Brasil não pode ficar amarrado ao atraso, preso ao Mercosul, sem poder negociar com ninguém. Precisamos avançar, e se eles não quiserem avançar, vamos ter que discutir”, avalia.

Questionado sobre a possibilidade de o Brasil deixar o bloco num futuro governo de Aécio Neves, Barbosa respondeu “todas as opções estão sobre a mesa”.

Em abril deste ano, Aécio Neves chegou a propor o fim do Mercosul durante um evento de campanha em Porto Alegre. De acordo com o jornal Valor Econômico, o candidato classificou o bloco como “coisa anacrônica” que “não está servindo a nenhum interesse dos brasileiros”, e que deveria ser substituído por uma área de livre comércio que “permita pelo menos fazer parcerias com países com os quais tenhamos complementaridade”.

O embaixador Rubens Barbosa ainda teceu críticas aos parceiros comerciais brasileiros e disse que numa potencial gestão, o PSDB deixaria de selecioná-los devido a “influências ideológicas” e sim primando pelos maiores benefícios econômicos para o país e para os empresários.

Opinando sobre a estratégia, Marco Aurélio Garcia disse que “eles têm insistido em acordos de livre comércio, que são uma visão atrasada dos processos de integração”. Para ele, um novo governo do PT focaria em ampliar ainda mais as alianças já existentes, transformando o Mercosul num “polo industrial”, através de uma “integração produtiva”.

Críticas e propostas – Entre as críticas do embaixador Rubens Barbosa à gestão de política externa do governo atual estão ainda a diplomacia Sul-Sul, que prima pela cooperação do Brasil com outros países em desenvolvimento, como os BRICS.

Na visão dele, ao declarar tal estratégia, o Brasil tem deixado em segundo plano as relações com os países desenvolvidos, como Estados Unidos, Japão e os membros da União Europeia.

“Essa disparidade não interessa mais ao Brasil. Vamos continuar as relações Sul-Sul e ao mesmo tempo voltar a focar nos países desenvolvidos”, disse.

Ele também avalia que as posições da Presidência “atrapalharam” o Itamaraty nos últimos anos, e que houve um “esvaziamento” da projeção brasileira no mundo após o primeiro mandato de Lula, que precisa voltar a ganhar força.

“O Brasil desapareceu, não reage em nada, não fala nada. O país era uma voz importante, e está imobilizado, perdeu muito disso”, indicou. Ao resumir as propostas do PSDB no âmbito de política externa, disse que “o interesse do Brasil vai voltar a ser decidido sem influência ideológica. O interesse brasileiro vai voltar a ser defendido, tanto no nível do governo quanto das empresas, sem essas conciliações ideológicas”, disse.

Quanto às relações com os Estados Unidos, que enfrentam momento incerto desde as acusações de espionagem e o cancelamento da visita de Estado que Dilma faria a Washington, Barbosa disse tratar-se de um equívoco à espera de um pedido de desculpas que “nunca virá”.

Defesa e estratégia – Para Marco Aurélio Garcia, as críticas de que a presidente Dilma Rousseff não se envolve com política externa e que em sua gestão o Itamaraty teve o papel reduzido não são válidas.

“Quando ampliou o número de vagas para novos diplomatas, anos atrás, o Itamaraty foi criticado durissimamente. No ano passado, quando se restringiu este número, também houve duras críticas. O número de diplomatas corresponde a um cálculo dos funcionários de qual necessitamos”, disse.

Garcia defendeu a posição conquistada pelo Brasil nos últimos anos e disse que o sucesso deve-se à visão de que a política externa é um reflexo da política interna. “A política externa não é apenas a projeção de um país para o exterior. Não teríamos conquistado uma presença maior se não tivéssemos combatido a desigualdade aqui dentro”, disse.

Ele ainda disse que Brasília e Washington já estão se reaproximando e defendeu o cancelamento da viagem de Estado após o “ataque” americano a redes e computadores do governo brasileiro.

Garcia acrescentou que as críticas ao discurso recente de Dilma na ONU, de que teria sido condescendente com a violência ao se opor aos ataques ao Exército Islâmico, devem-se a um mal entendido. “O que ela quis fazer foi chamar a atenção ao fato de que o Direito Internacional manda que o Conselho de Segurança seja ouvido antes de uma intervenção armada, e isso não aconteceu”.

E ao rebater críticas de intransigência presidencial e “esvaziamento” das relações exteriores, disse que Dilma “gosta, e gosta muito de política externa”, que revisa seus discursos na Assembleia Geral das Nações Unidas à exaustão, e a versão final “sai sempre do computador dela”, e que a visão negativa da atual presença brasileira no mundo deve-se a “um viés ideológico, senão partidário”

 

 

Fonte: BBC Brasil

Lufthansa Cargo inicia voos com foco no setor de Oil & Gás

Lufthansa-Cargo-1Voos cargueiros ligarão Alemanha à Nigéria, importante destino para a indústria petrolífera

A Lufthansa Cargo chegará a cidade de Lagos, na Nigéria, compondo sua própria rede através de dois voos cargueiro por semana. A aeronave da Lufthansa MD-11 cargueiro decolar de Frankfurt para a cidade nigeriana toda segunda-feira e quinta-feira.

Lagos é um destino importante para a indústria de petróleo e gás, em particular. O segmento requer urgentes peças de reposição e equipamentos para instalações na produção de petróleo. Com os voos, agora pode ser ainda mais rápido o transporte para Nigéria e com maior flexibilidade. Um total de 170 toneladas de capacidade estará disponível a cada semana para os clientes da Lufthansa Cargo nesta rota, já iniciada em setembro.

Após uma breve parada, o cargueiro vai voar para Joanesburgo. O voo de volta para Frankfurt vai incluir uma escala em Nairobi.

Infraero admite carência de pessoal e confirma concurso para 2015

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) pretende realizar o seu concurso em 2015.

As movimentações do seu efetivo nos últimos meses, devido às concessões de cinco aeroportos (Galeão, Guarulhos, Viracopos, Brasília e Confins) e à desativação do Aeroporto Augusto Severo, em Natal, acabaram por atrasar o processo do setor de Recursos Humanos (RH) de avaliar o quadro de pessoal, mapear a carência e abrir a seleção.

Resolvendo as pendências, a empresa ainda enfrentará a revisão de seus processos e estruturas organizacionais, para, enfim, fazer o concurso. Espera-se que no próximo ano esses entraves sejam removidos. A Infraero já confirmou o certame, já que possui uma alta carência de pessoal, mas, devido às pendências, ainda não informou o número de vagas e os cargos que serão oferecidos.

Há atualmente 17.312 terceirizados na empresa e 36 comissionados. Além disso, 272 servidores já podem se aposentar o que só aumenta a necessidade de realização do concurso.

Com informações da Folha Dirigida

Portonave bate recorde sul-americano de produtividade operacional

Terminal Portuário de Navegantes completa sete anos de operação

A Portonave atingiu a marca de 270,4 movimentos por hora (mph) na movimentação de contêineres no navio MSC Agrigento e bateu o recorde sul-americano de produtividade. A operação do navio ocorreu na madrugada de sábado (18) e foram usados seis guindastes do tipo portêiner na atividade. Ao todo, foram realizados 2.064 movimentos em 7h38min de trabalho, com média de 45 movimentos por guindaste. O feito aconteceu na semana que o Terminal completa sete anos de operação.

A produtividade, medida em mph, é um dos principais indicadores de eficiência operacional em terminais portuários. Nesta ação, cada embarque e desembarque de um contêiner é contado como um movimento, assim como a colocação e a retirada das tampas dos porões dos navios.

Segundo o diretor-superintendente operacional da Portonave, Renê Duarte, este recorde faz parte de um processo de melhoria contínua de produtividade da companhia e do trabalho competente da equipe. “Investimos em equipamentos, em treinamento e qualificação dos nossos colaboradores e isto traz como consequência a produtividade. Ficamos orgulhosos de nossa equipe e felizes de poder celebrar 7 anos de operação com esta marca tão expressiva”, comenta Duarte.

O navio MSC Agrigento tem capacidade de transportar aproximadamente 9.000 TEUS (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e faz parte do serviço Ipanema, com escalas semanais entre a América do Sul e o Extremo Oriente, do armador suíço Mediterranean Shipping Company – MSC.

Aniversário de operação – Em 21 de outubro de 2007 atracou no Terminal o navio MSC Uruguay, registrando o início da movimentação de contêineres. Desde então, a companhia movimentou mais de 3,6 milhões de TEUs e recebeu mais de 3,6 mil escalas de navios. Hoje, a Portonave emprega diretamente mais de 1.000 pessoas. “A Portonave cresceu muito nestes sete anos e isso é resultado do trabalho e dedicação de todos os colaboradores e dos investimentos que a empresa fez em equipamentos e infraestrutura. Tudo isso se reflete no destaque do Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes no cenário nacional. Certamente vamos continuar trabalhando para ajudar no desenvolvimento de Navegantes e região”, comenta o diretor-superintendente administrativo, Osmari de Castilho Ribas.

Entre janeiro e setembro de 2014 a Portonave movimentou 524.629 TEUs. O Terminal responde por 44% de toda carga conteinerizada operada pelos portos de Santa Catarina

Entre janeiro e setembro de 2014 a Portonave movimentou 524.629 Teus, respondendo por 44% de toda carga conteinerizada operada pelos portos de Santa Catarina – os 56% restantes são divididos entre outros quatro terminais.