Melhorias no Porto Seco de Foz do Iguaçu contribuem para o recorde de eficiência

Câmara fria, scanner e novos procedimentos para documentações foram algumas das ações da Elog para reduzir o tempo de atendimento

Os caminhões que utilizam o Porto Seco de Foz de Iguaçu agora passam menos tempo na espera para carregar e descarregar suas mercadorias. Uma série de melhorias implantadas no local permitiu uma redução de 30% a 50% no tempo de permanência dos caminhões para as operações de exportação e importação diurna e noturna.

Somente na liberação de cargas de exportação, o tempo médio de atendimento caiu de 27 para 13 horas, se comparado a abril de 2012. Nas operações de importação diurna, a redução foi de 35%, passando de 57 horas no ano passado para 37 horas em abril de 2013. O resultado mais expressivo foi registrado nas operações de importação feitas à noite. Houve uma redução de 50% de no tempo de permanência dos caminhões: de 18 horas em abril de 2012, para nove horas esse ano.

Para alcançar esses resultados, Elog, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Receita Federal, entidades de classe e demais órgãos relacionados às atividades do Porto Seco contaram com a colaboração dos próprios usuários, que ajudaram com informações de rotina, para entrar em um acordo que possibilitasse priorizar algumas atividades e otimizar as operações no local. Na operação de importação noturna, por exemplo, agora as cargas de grãos têm prioridade no cruzamento da fronteira (Ponte Internacional da Amizade), porque são cargas mais fáceis de serem analisadas, já que não são fracionadas. Após o despacho desses grãos, as demais cargas, que implicam em maior tempo de análise, entram em processo. “Com esse novo posicionamento de prioridade de carga, ganhou-se agilidade em todos os procedimentos”, explica o gerente do Porto Seco de Foz do Iguaçu, Jorge Luiz da Silva.

A distribuição de senhas de atendimento aos caminhoneiros também favoreceu as atividades de exportação. O modelo, adotado pela Elog em Uruguaiana, foi trazido para Foz do Iguaçu. Antes, mesmo sem toda a documentação necessária para o despacho, o responsável pela carga recebia uma senha e o caminhão era liberado para esperar no pátio. Com as novas diretrizes, a entrada do veículo só permitida após a emissão da senha, que só acontece quando o despachante apresenta a documentação completa à estação aduaneira. Como resultado, reduziram as filas de espera para acesso ao Porto Seco e as cargas estão sendo liberadas com mais agilidade. “Há três meses estamos sem registro de filas de caminhões nas operações de exportação”, afirma Jorge.

Tecnologia – Também colaboraram para a redução no tempo de transição das cargas no Porto Seco de Foz do Iguaçu a implantação de um scanner e de uma câmara fria no local.

Com o novo scanner, é possível visualizar a carga sem abri-la. O equipamento conta com um sistema de controle automático composto por sensores que identificam posição, velocidade e comprimento dos caminhões. O sistema também consegue detectar substâncias ilegais no chassi do veículo transportador e em certas partes dos pneus.

Já a instalação da câmara fria favoreceu a análise e armazenagem de produtos congelados e resfriados. O investimento de quase R$1 milhão contribuiu na organização e segurança da carga, que hoje pode até ficar armazenada ali por um tempo. Outra vantagem é que o MAPA conta também com um escritório anexo à câmara fria, o que facilita no momento da conferência da carga, refletindo num menor tempo de espera das cargas.

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