Elog ganha eficiência com integração das unidades Sul e Sudeste
Os resultados divulgados na última sexta-feira pela Elog mostram que a integração da Elog Sudeste e da Elog Sul, anteriormente denominadas Columbia e EADI Sul, resultou em ganho de eficiência e aumento significativo de margens da companhia. As empresas adquiridas em 2010 passaram a ser controladas pela Elog, braço de logística do grupo EcoRodovias, que também conta com plataformas logísticas já em operação em Cubatão e na rodovia dos Imigrantes, além de uma área de 1,8 milhão de metros quadrados em Indaiatuba para desenvolvimento de uma terceira plataforma logística.
Como resultado dessa integração, a área de logística passou a responder 15% do faturamento da EcoRodovias, uma das principais empresas de infraestrutura logística do Brasil. A margem de EBTIDA da Elog passou de 5%, em 2010, para 18,5%, em 2011.
Os resultados positivos podem ser medidos pela conquista de mercado. “O setor é bastante segmentado e a Elog já é a maior empresa no setor de logística, com cerca de 10% do mercado. “A intenção é acelerar o crescimento sustentado em resultados e margem cada vez maiores, verticalizando os nossos serviços na cadeia logística de nossos clientes”, afirma Luis Opice, presidente da companhia.
O desempenho da Elog está dividido nos seguintes segmentos: zona primária (composto pelas unidades Ecopátio Cubatão e CLIA Santos); Portos Secos do Interior (serviços de armazenagem e recinto alfandegado em Campinas, Barueri São Paulo e Curitiba); Portos Secos de Fronteira (recinto alfandegado composto pelas unidades de Foz do Iguaçu, Uruguaiana, Jaguarão e Santana do Livramento); transporte (serviços de transporte rodoviário para os clientes), e centros de distribuição (composto pelos CDs de Alphaville, Cajamar, Curitiba e Ecopátio Imigrantes).
Na Zona Primária, a Elog movimentou 89.172 contêineres, resultado 43,8% superior ao de 2010. O aumento se deve ao crescimento da movimentação do REDEX, no Ecopátio Cubatão, e à consolidação da unidade CLIA Santos. A receita proveniente da movimentação de contêineres alcançou R$ 85 milhões.
Nos portos secos de interior, as receitas alcançaram R$ 87 milhões. Nos portos secos de fronteira, a soma resultou em R$ 38,6 milhões. Transporte e Centro de Distribuição tiveram receitas de R$ 56 milhões e R$ 91,8 milhões, respectivamente, totalizando, no ano, R$ 358,4 milhões.
A companhia investiu R$ 71,4 milhões na construção de infraestrutura no Ecopátio Cubatão, Ecopátio Imigrantes e em melhorias na Elog Sul e na Elog Sudeste.
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