Especialista em cabotagem fala dos benefícios deste modal para empresas do Paraná
O planejamento para reduzir a dependência do transporte rodoviário nas longas distâncias dentro do Brasil é totalmente viável e trará benefícios na redução de custos de transporte, faltas e avarias dos produtos. Também como efeito positivo, há redução das emissões de poluentes, a melhoria do trânsito e a redução de mortes nas estradas.
Essas questões estão sendo abordadas na quarta-feira, 6 de novembro, em Curitiba (PR), pela especialista em logística e diretora da Pratica One, Clara Rejane Scholles, durante o Café com Logística da Log-In Logística.
De acordo com Clara Rejane, existem variações de tempos de trânsito na comparação dos modais, entre o ponto de origem e destino, que são compensadas pela redução do custo do transporte e plenamente equacionáveis com um pouco de planejamento, entretanto, a necessidade de informação e promoção do modal da cabotagem também é uma realidade.
Esta constatação pode ser comprovada em recente estudo realizado pela especialista para a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e, provavelmente, aplicável a outros mercados. “A cabotagem exige maior planejamento e tem um processo próprio de trabalho. É um processo tranquilo de realizar, no entanto, requer a adaptação do embarcador, um olhar para a intermodalidade, ou seja, o uso de mais que um modal de transporte, tanto para o transporte intermodal executado pelo transportador marítimo, na modalidade porta, quanto pelo próprio embarcador, usando o seu prestador de transporte parceiro”, aponta.
O estudo para a FIESC demonstrou ainda, que para 56% das indústrias catarinenses pesquisadas, há metas específicas de redução de emissões de poluentes e que as condições de preço e prazos de entrega competitivos, a redução da burocracia e melhora da infraestrutura portuária são fatores críticos para maior uso do modal da cabotagem. “Cada mercado tem as suas próprias demandas e o evento da Log-In trará mais conhecimento sobre os anseios da indústria paranaense”, conclui Clara Rejane.
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