Exportações nortistas crescem mais na comparação com o ano passado
São Paulo, porém, continua como o maior exportador entre os Estados
De janeiro a outubro 2011, as exportações da Região Norte foram as que mais cresceram no comparativo com o mesmo período de 2010, com expansão de 42,76%. O Norte exportou US$ 17,028 bilhões, o que representou 8,03% das vendas totais do país no período (US$ 212,138 bilhões). Em valores absolutos, a Região Sudeste foi a que mais exportou entre janeiro e outubro deste ano (US$ 120,482 bilhões), com alta de 31,26% na comparação com as vendas do mesmo período de 2010 e com participação de 56,79% sobre os embarques nacionais.
A Região Sul vendeu US$ 38,745 bilhões, com aumento de 24,5% sobre o período entre janeiro e outubro do ano passado e com participação de 18,26% nas exportações brasileiras. Na Região Centro-Oeste, houve crescimento de 31,16% no comparativo das vendas ao mercado externo, que somaram US$ 17,515 bilhões e tiveram participação de 8,26% no acumulado do ano. Os embarques da Região Nordeste (US$ 15,236 bilhões) corresponderam a 7,18% do total exportado pelo país e tiveram aumento de 17,65% na comparação com o ano passado.
Quanto às importações, a Região Nordeste foi a que registrou a maior expansão em comparação com os primeiros dez meses de 2010 (38,58%), com compras no valor de US$ 19,513 bilhões. Em seguida, aparece a Região Sul, com aumento de 27,05%, e aquisições no valor de US$ 40,433 bilhões. No Centro-Oeste (US$ 10,421 bilhões), o crescimento foi de 25,85%. A Região Sudeste comprou US$ 103,735 bilhões (maior valor absoluto), com aumento de 23,75% em relação a janeiro e outubro de 2010. A Região Norte teve alta de 17,24% nas importações e somou US$ 12,537 bilhões em compras.
No período, a Região Sudeste teve o maior superávit, com US$ 16,746 bilhões, seguida pelas regiões Centro-Oeste (US$ 7,094 bilhões) e Norte (US$ 4,491 bilhões). Já as regiões Nordeste (US$ 4,276 bilhões) e Sul (US$ 1,688 bilhão) contabilizaram déficits nas transações comerciais no acumulado deste ano.
Estados – Nos primeiros dez meses de 2011, o estado brasileiro que registrou o maior superávit na balança comercial foi Minas Gerais, com saldo de US$ 23,728 bilhões. Na sequência, aparecem os estados de Pará (US$ 13,787 bilhões), Rio de Janeiro (US$ 8,262 bilhões), Mato Grosso (US$ 7,965 bilhões) e Espírito Santo (US$ 4,093 bilhões). Os estados mais deficitários, no período, foram: São Paulo (US$ 19,338 bilhões), Amazonas (US$ 10,166 bilhões), Santa Catarina (US$ 4,689 bilhões), Pernambuco (US$ 3,447 bilhões) e Maranhão (US$ 2,357 bilhões).
Já o maior exportador entre os estados brasileiros foi São Paulo (US$ 49,486 bilhões), acompanhado por Minas Gerais (US$ 34,16 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 24,225 bilhões). Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (US$ 16,698 bilhões) e Pará (US$ 14,902 bilhões). Na comparação com o mesmo período de 2010, a maioria dos estados brasileiros aumentou as exportações, com exceção de Amazonas (-21,29%), Acre (-12,55%), Rio Grande do Norte (-4,11%) e Paraíba (-0,62%).
Nas importações, São Paulo (US$ 68,825 bilhões) foi também o estado que mais fez compras no exterior no acumulado do ano, seguido de Rio de Janeiro (US$ 15,963 bilhões), Paraná (US$ 15,338 bilhões), Rio Grande do Sul (US$ 12,941 bilhões) e Santa Catarina (US$ 12,153 bilhões). Os estados que apresentaram variação negativa para as importações no comparativo com o mesmo período do ano passado foram: Rio Grande do Norte (-32,15%), Tocantins (-26,54%), Distrito Federal (-25,61%), Piauí (-18,82%) e Roraima (-9,49%).
Fonte: MDIC
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