Fuga de brasileiros ameaça o TAV
A cinco dias do prazo marcado para os interessados em participar do leilão do trem de alta velocidade (TAV) entregarem suas propostas, o governo federal ainda não pode contar com nenhum consórcio formado para a disputa. As cinco maiores empreiteiras do País, Queiroz Galvão, OAS, Andrade Gutierrez, Odebrecht e Camargo Corrêa, alertaram que podem não participar da entrega de propostas.
Dessa forma, o consórcio coreano TAV Brasil, o único que estava formado em dezembro,
quando houve o primeiro adiamento, pediu o adiamento por 45 dias do leilão.O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contava que pelo menos uma das empreiteiras ingressasse no grupo.
Diante desse cenário, o governo ainda avalia se adia mais uma vez o leilão para construção
e operação do trem. As empresas alegam que o TAV é inviável se forem mantidos os preços apresentados pelo BNDES para a obra. O empreendimento é estimado oficialmente em R$ 34 bilhões, mas técnicos das empresas avaliaram o projeto em R$ 50 bilhões, com os preços de insumos fixados pelo governo. Caso sejam considerados os preços de mercado, o investimento passaria dos R$ 60 bilhões.
Fonte: Correio Popular
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