Na contramão da tendência, Braservice exporta mão de obra
Empresa leva conhecimento da importação brasileira aos E.U.A. e traz ganhos aos clientes que exportam para o Brasil
Com a falta de mão de obra no Brasil e a crise no mundo rico, governos e entidades de classe do exterior têm contatado empresários e associações brasileiros para oferecer trabalhadores. O Ministério do Desenvolvimento faz a intermediação de alguns desses encontros, e a fila de espera para entrar no país, sobretudo no setor de construção, inclui americanos, espanhóis, italianos, portugueses e ingleses. O Confea (conselho federal de engenharia e arquitetura), confirmou recentemente este interesse.
Ao contrário desta tendência, a empresa de Campinas Braservice está exportando mão de obra. Andrea de C. Bessornia, Supervisora de Importação da empresa, está de mudança para os E.U.A. e parte num programa de levar treinamento para americanos. O objetivo e moldar o serviço de carga de acordo com a necessidade dos clientes da empresa e no modelo cultural do Brasil. O idioma hoje não é mais uma barreira, pois a geração atual fala inglês e espanhol com facilidade. O problema é técnico e cultural. “Como eu tratava aqui exatamente da importação, já conheço as regras e a legislação brasileira, fato que facilita o trabalho da exportação nos E.U.A., no envio de produtos para o Brasil”, avalia Bessornia.
O intercambio está dando muito certo, já partir de uma primeira incursão de Andrea Bessornia nos E.U.A.. Os clientes se sentem seguros, e, ao contrário de documentos serem enviados antes do embarque para conferência (a maioria dos agentes de carga fazem isso), os da Braservice já vem certo, com peso conferido, cartas com pedido de TC4 já são enviadas direto de Miami, faturas comerciais checadas, HAWB ou Bl com detalhes importantes feitos no momento da emissão, enfim, tudo já pronto.
Um aumento de produtividade, com toque brasileiro. Resultado: os clientes se sentem seguros e os brasileiros mostram seu talento e competência no exterior, além da valorização profissional e pessoal, como resume Bessornia. “Uma experiência que vale para o resto da vida” conclui.
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