Ausência de representante de Cia Aérea na despaletização é debatida em Viracopos

José Alves, Coordenador de Recebimento e Armazenagem da INFRAERO abriu o debate ocorrido no Aeroporto Internacional de Viracopos e informou que o tema é antigo, já tratado em reunião da CCT em junho de 2009 e que permanece nos dias atuais.

A presença do representante da cia aérea no momento da despaletização e atracação de cargas proporciona agilidade e resolução de pendência no menor tempo. Além da ausência do representante, a Infraero, em Viaracopos, também tem observado demora na abertura do Termo, que tem chegado a até quatro horas. Solicitou, portanto, especial atenção dos dirigentes das cias. aéreas quanto à importância no cumprimento desses dois itens. O Dr. Sanches, representante da ANVISA em VCP, manifestou total preocupação do Órgão quanto a esses itens, especificamente quanto aos produtos perecíveis, que demandam tratamento de geladeira. “Tendo essa visibilidade, ou seja, a demora na abertura de Termo e ausência de representante que indique à Infraero os equipamentos aeronáuticos que contenham carga perecível, a ANVISA vai indeferir LI para as respectivas cargas dessa natureza. A conscientização é fundamental para garantirmos procedimentos de saúde pública” afirmou.

Os representantes das cias aéreas presentes no debate (Absa, LH, UPS, TAM, Cargolux, TAP Cargo, Varig Log) foram informados que os registros estão à disposição na Estatal.  O Gerente de Logística da Infarero em Viracopos, Ricardo Luize, acrescentou, ainda, que a falta de representante na despaletização também contribui na demanda de tempo para a atracação de carga, uma vez que os volumes TC-4 ficam sem identificação, acomodados, durante os trabalhos de despaletização, em paletes do transelevador, sendo realocados em outros paletes apenas por ocasião da atracação, quando é identificado o tratamento.