Santos Brasil fecha sua unidade em Campinas

Empresa alega criar um modelo mais robusto de atendimento com a transferência do atendimento comercial para a cidade de Santos.

A Santos Brasil fechou seu escritório comercial na cidade de Campinas, onde possui 35% do total de suas operações. A estratégia da empresa, conforme apurou o Portal GPA LogNews, é criar um modelo mais robusto de atendimento em uma plataforma sistêmica, que irá beneficiar diretamente os clientes.

Segundo apurou o Portal GPA LogNews, a medida de fechar as operações em Campinas não tem relação com um processo de redução de custos por que passa a empresa. Em nota a SB informou que “seu atendimento comercial feito em Campinas e região foi transferido para a cidade de Santos. A estratégia da companhia visa criar um modelo mais robusto de atendimento em uma plataforma sistêmica, que irá beneficiar diretamente os clientes, estabelecendo uma maior sinergia, agilidade e qualidade de serviços entre a área comercial e a operação. Ressaltamos ainda que a macrorregião de Campinas continua exercendo grande importância nos negócios da Santos Brasil, cujo volume chega a cerca de 35% do total de suas operações.”

Porém, segundo o Jornal Valor econômico, a empresa inicia um processo de redução de custos para recuperar a margem do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) neste primeiro trimestre. O ambiente mais competitivo e o rearranjo dos serviços no terminal de contêineres Tecon Santos, o maior negócio da holding, influenciaram na margem Ebitda em 2013, que saiu de 42,7% para 38,3%, queda de 4,4 pontos percentuais.

Segundo informou o Jornal Valor Econômico, a Santos Brasil Washington Kato, diretor econômico financeiro e de relações com investidores da Santos Brasil, disse que a empresa teve aumento de custos com fretes logísticos para atender os clientes de importação que, mesmo tendo migrado para outros terminais em Santos, continuaram usando os serviços de armazenagem do Tecon Santos.

“Estamos adequando a nossa frota de caminhões para depender menos do frete de terceiros, esse programa já está em andamento”, disse Kato em conferência com analistas de mercado.

Ainda segundo o Jornal Valor Econômico, outra medida de redução de custo é um acordo que os terminais de contêineres de Santos fizeram com o Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo). A negociação prevê utilização de 50% de mão de obra avulsa, que é mais cara e era predominante e 50% de mão de obra com vínculo empregatício.

Fonte: Com informações – Valor Econômico

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