Anfavea espera programas para exportação e autopeças até março

Luiz Moan, da Anfavea, esteve nesta quarta-feira no Ministério da Fazenda. Inovar-Autopeças e Exportar-Auto estão sendo avaliados pelo governo.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, declarou nesta quarta-feira (22) que espera o lançamento do Inovar-Autopeças e do Exportar-Auto, que concederiam benefícios para a exportação de veículos e produção de autopeças no país, no primeiro trimestre deste ano.

“A minha expectativa é dentro deste primeiro trimestre o lançamento destes programas. Vários grupos de trabalho foram formados na parte de governo. Esperamos que a gente possa, ainda no primeiro trimestre, ter um posicionamento”, declarou Moan a jornalistas após reunião com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcio Holland, em Brasília.

O Exportar-Auto engloba eixos estratégicos que abrangem, entre outros temas, tributação, financiamento e garantias às exportações e simplificação de processos aduaneiros.

No caso do Inovar-Autopeças, segundo Luiz Moan, da Anfavea, o que faltava, para dar prosseguimento ao programa, era o conceito de “rastreabilidade” dos itens produzidos – o que saiu na Medida Provisória 638 – publicada nesta semana no “Diário Oficial da União”. “A rastreabilidade é um fator primordial do programa de autopeças. Estamos caminhando bem”, acrescentou.

O Inovar-Autopeças é uma tentativa de nacionalizar a produção de veículos e tenta comprovar (por rastreamento) que os componentes utilizados pelas montadoras são mesmo produzidos por aqui. O programa é um complemento ao regime de incentivos tributários criado pelo Governo Federal para o setor de automóveis (Inovar-Auto), em vigor desde o ano passado e que ameniza em até 30 pontos percentuais a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para as companhias que aceitam suas regras.

A Sindipeças, entidade que representa as fabricantes brasileiras de autopeças, tem feito constantes reclamações de que as montadoras estão preferindo utilizar produtos importados, com preços mais competitivos. Por isso, defende uma fiscalização rigorosa sobre a nacionalização dos veículos fabricados no país.

 Fonte: G1

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