Indústria farmacêutica é a mais confiante em 2024

A indústria farmacêutica é o setor mais confiante da indústria nacional, é o que aponta a mais recente edição do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A pesquisa envolveu empresários do ramo industrial e estabelece um índice que varia de 0 a 100. Neste índice, aqueles que superam o 50 mostram sua confiança no mercado para o ano.

Os laboratórios farmoquímicos e farmacêuticos são os mais confiantes, com 61,3 pontos. Na sequência, vem outros dois setores ligados ao canal farma, o de perfumaria, limpeza e higiene pessoal (56,5) e o de bebidas (55,9).

Indústria farmacêutica não é a única confiante

Apesar da indústria farmacêutica liderar entre as mais confiantes, o ano de 2024 aparenta trazer bons ares para o setor como um todo. O índice aponta que 23 dos 29 setores pesquisados estão otimistas.

“O otimismo para os próximos meses têm influenciado o índice geral para cima, em especial no que diz respeito às expectativas para a própria empresa, e confirmado um início de ano mais confiante do que o início de 2023”, analisa a economista Larissa Nocko.

Até quem não estava confiante mudou de opinião

Uma novidade nessa edição da pesquisa foi a confiança dos empresários da Região Sul do país, que era negativa há 15 meses. Com tal resultado, essa é a primeira vez que todas as regiões se mostraram confiantes.

Grandes indústrias são as mais confiantes

Outro recorte demonstrado pelo estudo do CNI foi de que as empresas de maior porte estão mais confiantes com o ano do que aquelas de tamanho pequeno ou médio.

Fonte: Portal Panorama Farmacêutica

Greve deve encerrar ainda nesta semana, mas Receita Federal anuncia que segue sem desembaraço no Porto de Santos até sábado

Um documento “Nota à Sociedade”, divulgado pelo SINDIFISCO NACIONAL – DELEGACIA DE SANTOS – entidade que representa os Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil – comunica que, entre os dias 07 e 10 de fevereiro, não haverá atendimento ao público e desembaraço de cargas, tanto na importação como na exportação, na Alfândega do Porto de Santos.

Além do Canal Verde, a paralisação no desembaraço não afetará a conferência de produtos perecíveis, cargas vivas, cargas perigosas, medicamentos, insumos médicos e alimentos de consumo de bordo. Os Auditores-Fiscais estão em greve há 80 dias e seguem intensificando as ações reivindicatórias em busca da alteração do texto do Decreto 11.545/23 e pelo cumprimento integral do Plano de Aplicação do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf).

Fim de greve – Por outro lado, o Governo Federal apresentou uma proposta e a categoria dos auditores-fiscais avalia se aceitará o modelo informado. As assembleias seguem nesta quinta-feira(8) com forte tendência, embora parcial, de aceitar as condições e encerrar definitivamente o movimento até a sexta-feira, dia 09/02/24.

Indústria farmacêutica terá CD de R$ 100 milhões no Estado de São Paulo

São Paulo é a nova aposta de uma indústria farmacêutica multinacional. A Merck inaugura ainda neste mês de fevereiro seu novo centro de distribuição (CD) no Brasil, mais precisamente na cidade de Cajamar – Região Metropolitana do estado.

O investimento total no complexo foi de R$ 100 milhões, com foco na divisão de life science, de acordo com informações da IstoÉ Dinheiro.

O CD ocupa uma área de 13 mil metros quadrados, o dobro da capacidade de armazenagem do espaço anterior – localizado também na Grande São Paulo, mas na cidade de Cotia. Ao todo são 11 mil posições-pallets e mais de 50 mil unidades de manutenção de estoque. A região representa 60% da demanda de clientes da Merck em território brasileiro.

“Vamos otimizar as entregas na Região Metropolitana, em alguns casos em menos de 24 horas. Com a expansão crescente dos mercados farmacêuticos, que tiveram crescimento de 10,5% em 2023, a demanda por essas soluções tem aumentado”, ressalta Vinícius Andremarchi, head de distribuição da farmacêutica.

Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br

Setor automotivo ressurge e quatro montadoras anunciam mais de R$ 20 bilhões de investimentos no mercado brasileiro

Brasil viveu tempos sombrios nos últimos anos quando falamos sobre as fábricas de automóveis, fechamentos de plantas importantes como Ford (três unidades), Toyota (São Bernardo do Campo-SP) e Mercedes-Benz (Iracemápolis-SP), perdendo milhares de postos de trabalho. Agora, no entanto, o jogo parece ter virado. Em poucos meses, quatro montadoras anunciaram quase R$ 21 bilhões de investimentos no mercado brasileiro – mais está por vir. Afinal, o que está por trás da investida?

O maior investimento foi anunciado pela Volkswagen neste início de fevereiro. A montadora alemã investirá R$ 9 bilhões no país entre 2026 e 2028, além dos R$ 7 bilhões já anunciados para aporte entre 2022 e 2026 – um total de R$ 16 bilhões.

Em um primeiro momento, a quantia contempla o desenvolvimento e a produção de quatro novos carros, previstos para 2024. Entre as novidades, a marca já confirmou que lançará uma picape – que deve concorrer com Fiat Toro e Chevrolet Montana -, um novo motor e uma nova plataforma – os dois últimos serão utilizados em veículos híbridos. Até 2028, serão 16 novos veículos. -, um novo motor e uma nova plataforma – os dois últimos serão utilizados em veículos híbridos. Até 2028, serão 16 novos veículos.

Na semana anterior, foi a Chevrolet que anunciou seu novo ciclo de investimentos de R$ 7 bilhões até 2028 – o que inclui a atualização de suas plantas, o lançamento de seis veículos ainda em 2024 e a renovação de todo o portfólio até o fim do ciclo. A marca também afirmou que modelos eletrificados, sem cravar se híbrido ou elétrico, fazem parte dos planos.

Em novembro do ano passado, foi a vez da Nissan anunciar um investimento adicional de R$ 1,5 bilhão. No total, serão R$ 2,8 bilhões aportados em sua planta em Resende (RJ) entre 2023 e 2025. A Renault também direcionou R$ 2 bilhões para o Brasil

No total, serão R$ 2,8 bilhões aportados em sua planta em Resende (RJ) entre 2023 e 2025. A Renault também direcionou R$ 2 bilhões para o Brasil.

Oportunidade x necessidade – Tantos anúncios em pouco tempo revelam que não se trata de decisões pontuais de cada marca, mas de uma mistura de necessidade com oportunidade. Conforme explicado pelo CEO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, em entrevista à coluna de PAULA GAMA NO UOL, “investimentos sempre acontecem, mas o cenário define o tamanho”.

Uma tradução justa para frase é que toda marca que produz no país precisa aportar mais dinheiro para se manter, mas o momento atual, com incentivo à eletrificação pela legislação, é uma oportunidade para investir.

Para manter crescimento de 40% em 2024, empresa do setor automotivo tem itens fabricados na China que representam 15% das vendas no Brasil

Há onze anos no Brasil a AutoZone vem crescendo ao ritmo de 30% a 40% ao ano, principalmente depois da pandemia, na esteira da disparada na venda de veículos usados e seminovos e por causa da maior demanda pela manutenção dos carros. E está investindo US$ 5 milhões na aquisição de terreno em Paulínia, SP, para a construção de um novo centro de distribuição, já em obras, que exigirão aporte equivalente a duas ou três vezes este valor ao longo de 2024. A perspectiva é que seja inaugurado até dezembro.

Foi o que contou à Agência AutoData o presidente da AutoZone no Brasil, Maurício Braz. Se no princípio havia apenas oito lojas, durante os seis anos iniciais no País, que foram espécie de laboratório para entender como o mercado e o consumidor brasileiro funcionam, em 2017 o crescimento foi acelerado e, hoje são 107 revendas de autopeças e acessórios em sete estados. Até o fim do ano a proposta é alcançar 150 unidades nessas mesmas regiões, que abrangem São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás, a fim de fortalecer sua presença.

“Percebemos, na pandemia, que o Brasil detém mercado muito resiliente. Até porque operamos com itens de necessidade, uma vez que os carros precisavam continuar rodando.”

Segundo ele, passado este período, o negócio continuou a se expandir em um perfil semelhante, com menos itens na cesta e mais focado em produtos de entrada, e a oferta foi adequada a essa procura. Tanto que a rede possui o propósito de constantemente diversificar o portfólio, assegurou o executivo, com opções de produtos que equilibram menor tempo de garantia para chegar a um preço menor, por exemplo, além de itens de qualidade superior, equivalente à das OEMs, e da linha premium:

China – “Estamos sempre abertos para experimentar novos produtos. Inclusive temos itens de marcas próprias da AutoZone fabricadas na China, que representam em torno de 15% das vendas”.

Neste cenário a empresa vê com otimismo moderado as perspectivas de retomada da economia, redução de juros e maior acesso ao crédito. E a aposta do retorno financeiro se dá mais sobre o crescimento da rede e a maior penetração no mercado do que, de fato, no avanço econômico: “Como nosso crescimento é orgânico seguimos projetando o crescimento de dois dígitos de 30% a 40%, pelo menos”.