Complexo logístico de Curitiba se junta a Viracopos e Galeão como credenciado a receber cargas vivas

Teca Curitiba 3O terminal de logística de cargas (Teca) do Aeroporto Internacional de Curitiba/São José dos Pinhais – Afonso Pena (PR) está apto a receber cargas vivas, incluindo animais de grande porte. O complexo logístico agora conta com um setor de cargas vivas, de área total de 600 m², com cinco baias para o recebimento, sendo duas delas para animais de grande porte, com espaço de 26 m² cada uma, e outras três para animais de pequeno e médio porte, com área de 21 m² cada.

A infraestrutura da área conta ainda com ar-condicionado, termohigrômetro (aparelho que mede temperatura e umidade do ambiente), exaustores de ventilação, câmera de vigilância, tela de proteção, ramal telefônico e rede para a possível instalação de computadores. No momento, a Gerência de Negócios de Logística de Carga está em processo de prospecção de clientes para a utilização do espaço.

A autorização para o recebimento de cargas vivas no complexo logístico foi obtida em junho. Com isso, o Teca de Curitiba passa a ser um dos três terminais de carga aeroportuários no Brasil aptos para o armazenamento de cargas vivas. Os outros dois são os Tecas dos aeroportos de Viracopos (SP) e Galeão (RJ).

Processo de recebimento de cargas vivas – A logística para o recebimento de cargas vivas requer cuidados especiais, que incluem esforços concertados entre a operadora do terminal de logística, as empresas transportadoras e o cliente, assim como a atuação da Receita Federal e, no caso, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), vinculado à pasta.

O Vigiagro tem como meta impedir entrada, disseminação e estabelecimento de pragas e doenças que representem ameaça à agropecuária nacional, além de assegurar a saúde dos animais, a sanidade dos vegetais e alimentos e a integridade do meio ambiente.

Porto de Santos tem novo presidente

O engenheiro civil José Alex Botelho de Oliva substitui Angelino Caputo e Oliveira no cargo de diretor presidente da CODESP

O Conselho de Administração da Companhia Docas do Estado de São Paulo elegeu hoje (9 de novembro) três novos diretores, completando a troca na diretoria da empresa. Para o cargo de diretor presidente foi escolhido o engenheiro civil José Alex Botelho de Oliva em substituição a Angelino Caputo e Oliveira.

Oliva é mestre em engenharia de transporte e logística e em engenharia oceânica. Já ocupou os cargos de secretário de Fomento do Ministério dos Transportes e de superintendente de Navegação Interior da Agência Nacional de Transporte Aquaviário  (Antaq).

Também foram trocados os diretores das áreas de Engenharia, Paulino Vicente, e Administrativa e Financeira, Alencar Costa. Foram substituídos, respectivamente, pelo  engenheiro Antônio de Pádua Andrade e pelo administrador Celino Fonseca.

O “Caminhão Vira” e a “Praça da Fome” em Santos (SP)

Artigo do Setor: Por Valdir Santos*

A famigerada “Praça da Fome” (nos seus dois amplos conceitos de “fama” e de “malfeitor”) está em evidência no ramo dos Transportes.

Para quem não conhece, é uma praça em frente ao Porto de Santos, frequentada pelos caminhões conhecidos como “vira”. Eles ficam lá estacionados, aguardando serem acionados para o transporte.  Eles ressurgiram como Fênix. A função principal desses velhos caminhões é a utilização no Porto de Santos para a entrega e retirada de containeres vazios nas cidades próximas como Santos, Guarujá e Região (baixada santista).

Porém, agora, a novidade é que extrapolaram as fronteiras do “vira”. Em tempos de crise, estes caminhões estão subindo a Serra e o resultado é a volta às rodovias de caminhões ultrapassados, velhos e sem manutenção.

O setor de transporte e logística é um dos mais afetados pela atual crise econômica. No porto santista sentimos o impacto principalmente ao transportar carga daquela localidade para São Paulo e outros destinos. Outros problemas surgem principalmente no período noturno, onde é notório o aumento de caminhões quebrados nas Rodovias Imigrantes e Anchieta, fato que causa lentidão, sobretudo quando a Imigrantes é interditada para a subida da serra e o trafego é desviado para a Anchieta. Em determinados momentos, os motoristas chegam a demorar de 1h00 a 1h30 para subir a serra. O resultado é o prejuízo à cadeia logística e também às pessoas que se utilizam dessas vias no deslocamento entre São Paulo e a Baixada Santista.

Como já havíamos alertado em outro artigo, a cadeia de transportadoras vê seu patrimônio, os caminhões, sendo consumido pela concorrência e, principalmente, pelo não pagamento justo por parte dos exportadores e importadores para cobrir suas despesas.  Além dos caminhões existe ainda um alto custo financeiro e administrativo desse segmento.

Em consequência disso e com o objetivo de redução de custos, a maioria das transportadoras abriu mão de realizar investimentos, como a compra de novos caminhões, e partiram para o agenciamento e contratação de terceiros. Esta ação diminui o lucro na operação, uma vez que 90% das despesas são pagas pelo caminhoneiro. Diante dessa situação, e também pela falta de caminhões no referido porto, estão sendo contratados caminhões que já passaram do tempo de troca.

O próximo capítulo dessa “novela’ é o alto risco de acidentes, pela falta de manutenção desses caminhões e também pelo excesso de uso dos equipamentos.

Convoco todos para a reflexão na contratação de transporte rodoviário, haja vista que este é um dos pilares de sustentação da cadeia logística do comércio exterior brasileiro.

*Por Valdir Santos – é Presidente da Transportadora
ASA EXPRESS www.asaexpress.com.br

Importadores e exportadores sujeitos à fiscalização da Receita Federal

Órgão Federal publica portaria SRRF07 nº 694 sobre obrigatoriedade de recolhimento dos honorários dos Despachantes Aduaneiros

O Grupo GRH – Grupo de Estudos sobre Recolhimentos dos Honorários – do Sindasp (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado de São Paulo) realizou mais uma palestra recentemente na capital paulista para apresentar ações realizadas desde a sua formação e suas conquistas pelo fortalecimento da categoria.

Foram apresentados aos participantes os ofícios da Receita Federal do Brasil(RFB), determinando a obrigatoriedade do recolhimento dos honorários dos despachantes em documento que faz um alerta aos importadores e exportadores.

O assessor jurídico da entidade, Dr. Domingos de Torre juntamente com os assessores jurídicos do grupo GRH – Dr. Eduardo Ribeiro e Dra. Cintia Magnusson, informaram aos presentes sobre os direitos e prerrogativas da categoria, que são defendidos pontualmente em várias frentes de atuação. Após emissão dos Ofícios Circulares números 179/2015 da Alfândega da RFB do Porto de Santos (SP), 111/2015 Alfândega da RFB Porto de Vitória (ES) e 181/2015 da Inspetoria da Receita Federal do Brasil em Belo Horizonte(MG), ratificando a obrigatoriedade do recolhimento dos honorários de despachantes aduaneiros, e preconizando sobre o recolhimento através das suas entidades de classe, o Sindasp saiu ainda mais fortalecido para continuar seu trabalho.

Em mais recente ação a Superintendência da 7ª Região Fisca da RFB publicou a Portaria sobre o tema, sob o número SRRF07 nº 694, de 09 de outubro de 2015.

Marcos Farneze, presidente do SINDASP, apresentou também outras ações realizadas ao longo do ano em prol da categoria. O palestrante Reinaldo dos Santos, membro do grupo GRH, falou do impacto causado pelo trabalho em defesa do recolhimento dos honorários o qual foi assimilado por todos os profissionais que estiveram presentes no evento, principalmente pelas vitorias que o SINDASP vem obtendo nas mais diversas Varas da Justiça.

Sem apoio e com multa, greve dos caminhoneiros enfraquece no País

Após aumento de multa, greve de caminhoneiros perdeu a força no Brasil. A medida foi anunciada na terça (10), pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Entre as mudanças, o aumento da multa para quem fizer os bloqueios, que passa de R$ 1.915 para R$ 5.746. Os organizadores de manifestações com bloqueio poderão ser multados em R$ 19.154.

Outro fator decisivo foi a falta de vínculos formais dos organizadores da greve com a sociedade. A paralisação foi decretada sem apoio de sindicatos – sequer dos autônomos, que representam a maioria entre os grevistas.