Invepar negocia venda de fatia no Aeroporto de Guarulhos

GRU AIRPORT

Após Grupo da Fortress fazer oferta por fatia da UTC em Viracopos, agora é vez da Invepar que deve vender 10% de sua participação em consórcio. 

A empresa de infraestrutura Invepar informou que está em fase final de negociação para a venda de 10% de sua participação no consórcio que administra o aeroporto de Guarulhos (SP) para sua parceira na sociedade, a Airports Company South Africa (ACSA).

Após concretizada a operação, a Aeroporto de Guarulhos Participações (GRUPar), que detém 51% do capital social da concessionária do aeroporto de Guarulhos, passará a ter 80% de seu capital detidos pela Invepar e 20% detidos pela ACSA, informou a Invepar na noite da última segunda-feira (05/10). O restante do capital da concessionária(49%) é detido pela Infraero.

A ACSA opera aeroportos como o de Joanesburgo, na África do Sul.

Com o negócio, a ACSA exerce opção de compra de ações da Invepar prevista em memorando de entendimentos firmado entre as empresas na época em que formaram consócio para participar no leilão do aeroporto.

A Invepar tem entre seus acionistas um braço da OAS, cuja controladora está sob recuperação judicial. A OAS está no grupo de empreiteiras que buscaram proteção contra credores após desdobramentos da operação Lava Jato, o que teve como consequências restrição a financiamentos e queda da receita.

Em agosto, executivos da OAS informaram a jornalistas que haviam sido recebidas cinco propostas por uma fatia na companhia de infraestrutura. A melhor das propostas não-vinculantes havia oferecido R$ 2 bilhões pela fatia de 24,4% da OAS na Invepar.

Com informações: Reuters

ANVISA pode ter “Canal Verde” em Viracopos

comissão

Agentes intervenientes foram alvos em discussão sobre exportação aérea. MAPA encerra greve.

A Subcomissão Permanente de Comércio Exterior da Câmara dos Deputados Federais deve propor um estudo para a criação de um “canal verde” para o setor de importação e exportação de cargas da Anvisa como medida para agilizar e dar mais eficiência no trâmite de volumes no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).  A medida está entre as principais soluções que foram debatidas e apresentadas durante a mesa redonda realizada na manhã desta sexta-feira no Salão Vermelho da Prefeitura de Campinas.

A implantação do modelo de “canal verde” seria sustentada pela análise de risco a ser feita em empresas importadoras e exportadoras com uma diferenciação no rigor e na frequência da fiscalização, dependendo do histórico de cada empresa. Neste caso, as empresas que apresentem histórico positivo poderiam ter os processos de liberação agilizados.

Durante a mesa redonda, os participantes apresentaram dados e números que comprovam a possibilidade de se implantar melhorias para agilizar o trâmite de cargas, principalmente ligadas à linha saúde, que inclui medicamentos, vacinas e insumos para área de alimentação, por exemplo.

De acordo com um estudo de Viracopos, de janeiro a agosto de 2015, uma carga do setor farmacêutico levou, em média, 40 dias para passar pelo processo de liberação e fiscalização na Anvisa do aeroporto.

O deputado federal Luiz Lauro Filho (PSB/SP), que preside a Subcomissão, destacou durante o evento a importância de Viracopos, que é um dos maiores HUBs de exportação do Brasil. “Vamos solicitar a criação de um canal verde na Anvisa nos moldes semelhantes ao que hoje ocorre na Receita Federal. Viracopos é estratégico por sua localização, a plenitude de seu funcionamento pode trazer dividendos à balança comercial e ao setor exportador brasileiro, além de desenvolvimento econômico ao Estado de São Paulo e Região de Campinas”, disse o deputado.

Para o integrante do Conselho Administrativo de Viracopos, Luiz Alberto Küster, o objetivo da mesa redonda é buscar o aumento da competividade do comércio exterior por meio de aeroporto. “Viracopos não pode ficar refém de dificuldades burocráticas do estado brasileiro”, disse ele.

Participaram do evento cerca de 200 convidados. Fizeram apresentação, além do deputado e de Küster, o deputado federal Luiz Carlos Zarattini (PT/SP), Flávio Scorza (representante do Ministério da Indústria e Comércio), Tatiana L. Palermo (secretária de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura), José Nunes Filho (Ciesp-Campinas), Adam Cunha (assessor de Negócios de Carga de Viracopos), Elson Isayama (diretor do Sindasp-Campinas), Júlio Gândara (vice-presidente da 3M) e José Yunes (chefe da Anvisa de Viracopos).

Os participantes também cobraram reformulação de processos e demonstraram proposta de novas regulamentações para melhorar a gestão de exportações.

MAPA termina Greve – Os Fiscais do MAPA(Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) suspenderam na noite da última sexta-feira, 02/10, a greve que afetava a movimentação de mercadorias em portos, aeroportos e postos de fronteiras, desde o dia 17 de setembro. A greve impactou principalmente exportações de grãos e carnes do Brasil, segundo relatos de associações de exportadores. Milhares de contêineres também ficaram retidos nos portos, aguardando a emissão de certificados dos fiscais.

GRU Airport aumenta capacidade de pousos e decolagens

O GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo – teve nesta quarta-feira, 7 de outubro, a capacidade aumentada de 47 para 52 movimentos/hora de aeronaves (pousos e decolagens). Hoje, a média do aeroporto é de 810 voos por dia.

O aumento da capacidade é resultado de um conjunto de ações e de vários processos que começaram com a concessão do aeroporto, em junho de 2012. Serviços de infraestrutura em terminais, pátios e pistas alinharam-se com procedimentos operacionais na gestão do tráfego aéreo com base no conceito de ACDM (Airport Collaborative Decision Making).

Esse novo conceito, já implementado em aeroportos da Europa e dos Estados Unidos, possibilita que assuntos de interesse comum sejam tratados de forma colaborativa, com o é o caso do trabalho realizado entre o GRU Airport, as Estações Permissionárias de Telecomunicações Aeronáuticas (EPTA-Guarulhos/Infraero), o Serviço Regional de Proteção ao Voo (SRPV-SP), o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA/DECEA), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), além das companhias aéreas que operam em Guarulhos.

Em relação ao tráfego aéreo, o aumento da capacidade deve-se à reestruturação do espaço aéreo em Guarulhos, conduzida por organizações do DECEA (SRPV-SP, CGNA e ICA) e com a redução da distância entre as aeronaves no processo de aproximação, de 5 para até 3 milhas náuticas com Acordo Operacional celebrado entre a EPTA-Guarulhos (Infraero) e o SRPV-SP. Paralelamente, a Concessionária tem atuado junto às companhias aéreas para reduzir o Tempo de Ocupação de Pistas (ROT – Runway Occupancy Time).

A Concessionária realizou obras na pista de taxiamento PR-A, em fase de homologação pela Anac, e está concluindo o alargamento da pista de 3,7 mil metros, com o objetivo de receber a aeronave A380. A pista de 3 mil metros, mais utilizada para pousos, também ganhou nova iluminação com lâmpadas de LED, mais eficientes e econômicas que as halógenas.

A área de Operações também concluiu a implantação do sistema de pouso por instrumentos, o ILS Categoria III-A, que começou a funcionar no fim de junho deste ano. Com o novo sistema, as probabilidades de o aeroporto fechar ou ter que alternar voos por condições climáticas ficaram bastante reduzidas.

John Deere amplia Centro de Distribuição de peças em Campinas

A John Deere, multinacional norte-americana de equipamentos agrícolas, acaba de i­naugurar em Campinas a expansão do seu Centro de Distribuição de Peças, no Distrito Industrial. A área da empresa passou de 40 mil metros quadrados para 74,5 mil metros quadrados. Com a expansão, o Centro de Distribuição também ganhou um Centro de Treinamento, voltado para a capacitação de concessionários, distribuidores, funcionários e clientes.

Os investimentos da empresa fazem parte de um plano de médio e longo prazo da com­panhia no Brasil, com valores que ultrapassaram US$ 200 milhões nos últimos cinco a­nos. O CEO mundial da Deere & Company, Samuel Allen disse que essa expansão é exemplo do comprometimento da empresa. “Nós acreditamos na agricultura e no agro­business do Brasil e no potencial de crescimento do país”, afirmou Allen

Fonte: Comunicação Estratégica

Governo Federal consultará setor privado em outubro sobre novo processo de exportação

O Portal Único de Comércio Exterior é uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Receita Federal que visa reformular os processos de exportação, importação e trânsito aduaneiro, buscando estabelecer processos mais eficientes e integrados entre todos os envolvidos no comércio exterior.

Nesse contexto, o novo processo de exportação representará importante ganho para os exportadores, os operadores e toda a sociedade. O seu desenvolvimento iniciou-se a partir do mapeamento de processos da exportação realizado pelo governo com a participação do setor privado.

O próximo passo será apresentar a proposta do novo processo, o que ocorrerá através de consulta ao setor privado, no período de 7 a 30 de outubro, que objetiva garantir a convergência dos novos procedimentos de exportação com os anseios dos intervenientes públicos e privados.

A consulta será realizada por meio do Portal Siscomex (www.siscomex.gov.br), onde os consultados terão acesso a uma cartilha eletrônica, na qual constam as principais alterações propostas no novo processo de exportação, podendo opinar sobre os procedimentos, conforme instruções constantes ao final da própria cartilha.

Para mais informações, acesse: www.siscomex.gov.br

Fonte: MDIC