V.Santos aposta na logística de exportação de produtos orgânicos

Com a pandemia de COVID-19, a preocupação com a saúde e o bem-estar permitiu a abertura de novos mercados.

Novos tempos, novos valores, novos negócios. Assim, o período já tratado como pós-pandemia trouxe aspectos negativos, mas trouxe também novas oportunidades.

Neste cenário, o segmento de orgânicos – que já apontava um crescimento de 15% em 2019, com volume de U$190 milhões nas exportações, segundo estimativa da Organis (entidade setorial dos Orgânicos) apresenta forte tendência positiva em 2020, já que é esperado que o mercado brasileiro cresça no mínimo 10% neste segmento.

Atualmente, os principais destinos de orgânicos são Estados Unidos, Alemanha, França e, recentemente, a China. Mas outros países também têm demonstrado interesse nos produtos orgânicos brasileiros, como a Rússia, Coréia do Sul, Japão, Itália, Reino Unido e Dinamarca.

Na lista dos produtos estão: mel, frutas, verduras e legumes, grãos, café, açúcar, castanha de caju, carnes, laticínios, têxtil e entre outros.

A exportação desses produtos requer atenção para alguns passos que vão desde a certificação, que garante a qualidade do produto e atesta se eles atendem aos padrões oficiais exigidos por outros países, até a adequação dos trâmites logísticos, documentações, tipos de embarque e negociação dos fretes.

“A  V. Santos conta com este  know-how na exportação de produtos orgânicos e está pronta para atender essa demanda”, avalia Valdir Santos, CEO da V. Santos.

Valor dos Fretes internacionais está subindo. Mas, acreditem, isso pode ser uma boa notícia

Quer uma boa notícia? O valor de fretes internacionais está subindo. Por que é uma boa notícia?

Nesta semana saíram projeções do “mercado” com melhoras na estimativa PIB 2020. A queda passou de – 5,62% para – 5,52%. Junho era de -6,54%.

Também ouvi projeções de muitas fontes. Diretores, multinacionais, investidores financeiros, gerentes de bancos e do porteiro do prédio.

Mas, quer saber? Escuto com mais atenção 2 tipos: quem trabalha com seguro e quem trabalha com armadores (donos de navios).

Ao contrário dos demais, que trabalham com uma visão de “investimentos”, eles trabalham com uma visão de riscos.

Eles sabem das coisas antes que nós.

Eles nunca perdem. Após um período com transportes com preço de custo, os preços estão retornando aos patamares pré-pandemia. Acredita-se que em setembro e outubro haverá falta de espaço nos navios para atender toda a demanda reprimida acumulada com a demanda de final de ano.

O fato dos armadores estarem aumentando o preço dos fretes significa que eles sabem que o volume de comércio internacional, de negócios e de dinheiro está voltando.

Embarcando hoje na China, deve chegar no Brasil por outubro.

Falta pouco. Outubro tá logo ali. Aguenta mais um pouco.

Que outubro traga empregos. Que outubro traga boas notícias.

Fonte: Transcrito LinkedIn Matias Juan Chief Commercial Officer (CCO) na Pibernat

Vendas da indústria de máquinas têm alta de 15% em julho, revela Abimaq

As vendas da indústria brasileira de máquinas e equipamentos totalizaram no mês de julho R$ 12,4 bilhões, montante 15% superior ao registrado no mesmo mês de 2019. No acumulado do ano, as vendas somam R$ 69,2 bilhões, 4,6% a menos do que o obtido no mesmo período do ano passado. Os dados, divulgados nesta semana, são da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

“A alta está relacionada a fatores como a retomada da produção de importantes empresas que estavam paradas até junho. Ainda que a comparação tenha sido feita em relação ao fraco julho de 2019, o avanço deste mês sinaliza estabilidade no pós-pandemia”, disse a entidade em nota.

O setor vendeu ao exterior R$ 620 milhões em equipamentos, montante 33,3% inferior ao registrado no mesmo mês de 2019. Esse foi o quinto mês consecutivo de queda nas receitas das exportações. No acumulado do ano, as exportações somam R$ 4,13 bilhões, 26,8% a menos que o obtido no mesmo período do ano passado.

“A retração das exportações, observada desde o final de 2019, foi intensificada no cenário de pandemia. Entretanto, pesquisas mostram a recomposição gradual dessas indústrias-clientes do setor de máquinas em terreno externo. Os próximos meses deverão apontar o desempenho da indústria brasileira na esteira da recuperação mundial”, ressaltou a entidade.

 

Fonte: Agência Brasil

“Existe agora também um novo normal para trabalhar com o Comércio Exterior”, afirma SECEX em Webinar

Evento com Anvisa e Secex sobre “LPCO na Exportação” é marcado por aproximação com o mercado. Quem não assistiu ainda pode conferir a íntegra do evento visitando o canal

Evento com Anvisa e Secex sobre “LPCO na Exportação” é marcado por aproximação com o mercado. Na abertura do encontro, Tiago Barbosa, Gerente do Programa de Portal Único, da SECEX, destacou o momento vivido pelo comercio internacional no Brasil. “Da mesma que temos o novo normal pela pandemia, existe agora também o novo normal para trabalhar como comércio exterior”, cravou ele.

Além das atividades integradas na exportação, o mesmo formato para a importação estará funcionando em até 2 anos, assegurou também a SECEX.

Os palestrantes foram unânimes em enaltecer a evolução e a aproximação dos Órgãos com o mercado. As apresentações foram feitas por Leonardo Nascimento Santos, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária e Assessor da Gerência de Controle Sanitário de Produtos e Empresas em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados – GCPAF/GGPAF da ANVISA (Agência de Vigilância Sanitária) e por Vladimir de Macedo Souza, Chefe de Divisão da Coordenação-Geral de Sistemas de Comércio Exterior SECEX-SUEXT-CGIS. Elson Isayama – Vice-presidente do SINDASP – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo, moderou o debate.

 

Dúvidas pontuais sobre rotinas foram esclarecidas durante o evento, como a envida por Katia Papacidio “Foi substituido o campo do princípio ativo pela lista do CAS/DCB, mas qual será o critério de preenchimento para os medicamentos que possuem dois ou mais princípios ativos?”

 

REPRESENTATIVIDADE – Ao lado de gigantes entidades como SINDUSFARMA. ABIMED, FIESP, CIESP Campinas, Câmara de Comex de Campinas, ABV(Viracopos) e a FEADUANEIROS, o SINDASP – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo –  foi o realizador do encontro. A Organização foi da GPA+ Comunicação, sob a coordenação de seu diretor Nilo Peralta.

Registros de elogios – Manifestações de elogios ocorreram durante o evento. Confira: Júlio Tadeu Ocsi:  “​A apresentação está maravilhosa. Bem didática e clara. Parabéns.”

Osvaldo Silva também enalteceu: “​muito boa a apresentação, parabéns!”

Joelma Faria: “​Excelente apresentação, parabéns!”

Dani Barcellos: “​Parabens! Iniciativa maravilhosa!”

 

VISITE A CONFIRA A ÍNTEGRA DO EVENTO

Atividade industrial de julho se aproxima do período pré-pandemia

A Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada hoje (20), revela que, em julho, a atividade industrial se aproximou dos indicadores registrados antes da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.

Para a CNI, a alta sustentada nos índices de capacidade instalada e produção retrata a retomada do setor. Diante do cenário, acrescenta a confederação, cresce o otimismo e a intenção de investir. O levantamento foi feito com 1.890 empresas de pequeno, médio e grande porte entre os dias 3 e 13 de agosto.

Após quatro baixas, julho foi o primeiro mês que a indústria registrou aumento no número de empregados. O índice de evolução do número de empregados atingiu 50,9 pontos no mês passado. É o primeiro mês que o índice supera os 50 pontos – ou seja, mostra crescimento do emprego – desde fevereiro, antes da eclosão da pandemia no Brasil. Em abril, o índice mostrou forte queda do número de empregados, quando o índice atingiu seu valor mais baixo do ano, 38,2 pontos.

No indicador da Utilização da Capacidade Instalada (UCI), o movimento de retomada começou mais cedo. Após atingir o menor patamar em abril, quando ficou 49%, o indicador registrou três altas sucessivas, chegando a 67%, apenas 1 ponto percentual abaixo do observado em fevereiro de 2020 e julho de 2019.

Expectativas – Segundo a CNI, na avaliação do empresário industrial o horizonte é promissor. Todos os índices de expectativa, que já estavam acima da linha de 50 pontos em julho, continuaram trajetória ascendente em agosto. A expectativa para demanda foi o indicador que registrou o maior valor: 61,4 pontos, um aumento de 4,8 pontos percentuais em agosto na comparação com julho. O índice de expectativa de exportação registrou nova alta, de 1,3 ponto, atingindo 52,4 pontos.

Para compras de matéria prima, a expectativa, após nova alta, ficou 58,7 pontos, uma diferença de 4,4 pontos percentuais na comparação com o mês anterior. O índice de expectativa de número de empregados também cresceu pelo quarto mês seguido. De julho para agosto o indicador foi de 50,4 pontos para 53,5 pontos.

Em agosto, o índice de intenção de investir aumentou 4,3 pontos percentuais na comparação com julho e chegou a 51 pontos. A alta acumulada desde abril foi de 14,3 pontos e, com isso, o índice voltou a superar a média histórica (hoje em 49,4 pontos).

Valores acima de 50 pontos indicam expectativa de crescimento. Valores abaixo de 50 pontos indicam expectativa de queda. Quanto mais distante dos 50 pontos, maior e mais disseminada é a variação esperada.

Fonte: ECB