Exportações brasileiras de carne suína deverão crescer 20% em 2019

As exportações brasileiras de carne suína deverão crescer 20% neste ano em relação a 2018 diante da demanda aquecida da China pela proteína, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, em evento em São Paulo. A associação vinha trabalhando com uma estimativa de incremento de 12%, para 720 mil toneladas.

“Teremos um aumento ligeiramente maior que o projetado anteriormente, por força de que no segundo semestre, nos meses de outubro e novembro, estamos prevendo muito mais força nas exportações para a China”, afirmou Turra durante o Salão Internacional da Avicultura e Suinocultura (Siavs). Segundo ele, também é preciso levar em conta que a peste suína africana está afetando diversos países da Ásia, não apenas a China.

“Hoje, o que sabemos é que a China está com uma demanda de 15 milhões de toneladas e o mundo inteiro exporta para o mundo todo 8 milhões de toneladas. Então a China terá que suprir essa demanda também com carnes bovina e de aves e com peixe. Rudo será importante para eles”.

De janeiro a julho deste ano os embarques brasileiros de carne suína somaram 414,4 mil toneladas de carne suína, 19,6% mais que no mesmo período de 2018. Turra estima que em 2020, o aumento das exportações poderá chegar “tranquilamente” a 30%.

“Esse ano a China vai se abastecer com o rebanho saudável remanescente, mas no ano que vem vai precisar efetivamente desse volume de 15 milhões de toneladas, e aí tem espaço maior para todos os exportadores”. De acordo com dados do banco holandês Rabobank, a China deverá importar 3 milhões de toneladas de carne suína neste ano e volume chegará a 4 milhões de toneladas no ano que vem.

Segundo Turra, neste ano a produção brasileira de carne suína deverá ter um crescimento modesto. Mas em 2020, disse, haverá espaço para uma ampliação maior. A perspectiva da ABPA é que produção de carne suína aumente entre 1% e 2,5% no país em 2019, para até 4,1 milhões de toneladas neste ano.

“Nós temos uma produção pequena e estável, que não cresceu muito por conta de uma crise constante. Mas agora surgiu uma boa oportunidade, então é certo que nós vamos ter uma boa oportunidade e crescimento. Não vai ser tão grade porque a nossa turma anda devagar, cautelosa, porque o setor deu muito sustos nos últimos anos”.

Para Turra, as exportações de aves também deverão crescer pelo impulso da demanda chinesa. O aumento dos embarques do produto em 2019 continua estimado em 4% a 5%.

 

Com leilão de todos os aeroportos, Infraero deverá ser extinta

Concessão de 42 aeroportos deve acontecer nos próximos quatro anos, segundo Secretária Natália Marcassa

Segundo a secretária de Planejamento, Desenvolvimento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura, Natália Marcassa, a Infraero poderá ser até extinta após a concessão de 42 aeroportos nos próximos 4 anos. A declaração foi feita durante a sua participação de um evento realizado em São Paulo.

De acordo com a secretária, com o leilão dos 42 aeroportos a Infraero deve ficar apenas com serviços pequenos e pode até ser liquidada. os dois últimos aeroportos que devem ser privatizados devem ser Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).

De acordo com dados apresentados pela secretária, a previsão de investimento para os aeroportos é de R$ 10,2 bilhões, dos quais R$ 4,99 bilhões devem ficar na 6ª rodada, que termina no fim de 2020, e R$ 5,29 na 7ª rodada, com fim em 2022.

A partir daí, o objetivo do Poder Executivo é “revocacionar” a Infraero, nas palavras da secretária. Segundo ela, se isso não for possível, a empresa será liquidada. “A ideia é revocacionar a Infraero para pequenos serviços ou liquidar a empresa”, disse.

CIESP Campinas espera tendência positiva no segundo semestre

A indústria da região de Campinas registrou saldo positivo de 400 contratações no mês de julho. Esses números fazem parte das Pesquisas Nível de Emprego, Sondagem Industrial e Balança Comercial Regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo). Já no acumulado de janeiro a julho de 2019 o saldo é negativo com 2,25 mil demissões.

Para o diretor em exercício do Ciesp-Campinas, José Henrique Toledo Corrêa, a expectativa da indústria regional é que o segundo semestre mantenha essa tendência positiva na geração de empregos, verificada no mês de julho.

Tendência positiva – “Os indicadores apontam para uma melhora no cenário interno. A Reforma da Previdência aprovada pelo Senado e o andamento da Reforma Tributária, muito importante para o setor produtivo, poderão ajudar na retomada do mercado, que será lenta, mas precisa começar. Aliado a isso, sabemos que sazonalmente, o segundo semestre é sempre mais positivo e esperamos que essa tendência se concretize”, explica José Henrique.

No período de janeiro a julho de 2019, as indústrias da região de Campinas registraram um volume acumulado de exportações de US$ 1,938 bilhão.

As importações da região no mesmo período foram de US$ 6,280 bilhões. As exportações no mês de julho foram de US$ 308,88 milhões e as importações US$ 1,087 bilhão.

Com informações CIESP Campinas

Evento Gourmet Comex reunirá profissionais de Campinas e Região em setembro

O tradicional encontro de profissionais de comércio exterior e logística “Gourmet Comex”, já tem data para acontecer: 20 de setembro.

Mais uma vez, o Clube de Networking, Gourmet Comex, reunirá a nata do mercado de Comércio Exterior e Logística de Campinas e Região.

Com o apoio do CIESP Campinas e sempre marcado por um almoço ao lado de uma mensagem de conteúdo, o Gourmet Comex reunirá cerca de 100 convidados para muito networking.

As empresas já se movimentam pela adesão às cotas de Patrocínio. SINDASP, Aurora EADI Sorocaba e LibraPort Campinas já confirmaram suas presenças.

Clique aqui e confira como foi a última edição

Oficial: aquisição da Panalpina pela DSV foi concluída

Conforme o Portal LogNews adiantou em primeira mão, integração iniciou nesta semana

“Bem-vindos todos os nossos novos colegas da Panalpina! Hoje é um grande dia para a DSV e a Panalpina. É oficial, agora somos uma empresa: maior, melhor, mais forte. Juntos, podemos conseguir mais”, afirmou Jens Bjorn Andersen, Group CEO, DSV A/S, através de uma de suas redes sociais no início da semana, celebrando a expectativa do mercado pela conclusão da aquisição.

A DSV informou que irá alterar sua razão social para DSV Panalpina e, à medida que a integração entre as companhias avance, todas as subsidiárias e unidades operacionais estarão unidas sob o nome e a marca DSV.

A expectativa da DSV é atingir sinergias de custos anuais de cerca de 2,2 milhões de coroas dinamarquesas. A sinergia de custos deve ser completamente atingida em 2022, proveniente primeiramente da consolidação de operações, instalações logísticas, administração e infraestrutura. Espera-se que a transação esteja concluída já em 2021 e, para todo o ano de 2022, a DSV avalia que a margem operacional combinada aumente e alcance o atual nível do Grupo DSV.

Em sua newsletter da semana passada o Portal LogNews antecipou esse desfecho aguardado pelo mercado.