Movimento grevista atinge somente cerca de 5% na importação das cargas em Viracopos e Guarulhos

parametrização 5As cargas que chegam ao País proveniente do exterior recebem um tratamento chamado de parametrização, como o nome sugere, são parâmetros ou uma espécie de separação de carga aleatória que receberá fiscalização ou não. O segundo caso, sem fiscalização, se enquadra no chamado “canal verde”, que incide em 92% das carga em Guarulhos – conforme informações do GRU Airport – e cerca de 95% das cargas importadas que chegam em Viracopos, segundo a Receita Federal.

Em função disso o impacto é menor, porém ainda reflete por quem opta pelo modal aéreo, que significa que o embarcador quer velocidade para receber ou entregar a sua carga.

Mas, o transtorno fica potencializado quando olhamos as circunstâncias do País e do momento em que vivemos, como explica Elson Isayama, diretor do Sindasp – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo. “A todo momento temos tido noticias que prejudicam ainda mais o desenvolvimento de um ano já problemático. A crise econômica ainda se agrava mesmo com alguns comentários de que a indústria já chegou ao chamado fundo do poço e nos despachantes aduaneiros como provedores de serviço sofremos os reflexos de forma retardada por isso ainda teremos pela frente nosso fundo do poço”, avalia Isayama.

Segundo o representante do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da receita Federal do Brasil (Sindifisco) em Viracopos, Bruno Osório, serviços como fiscalização (liberação de importados e exportados), restituição, habiltação no sistema do comércio exterior (pelo qual empresas registram as declarações de importação), foram afetados com redução a 30% da capacidade.

Segundo Osório, que trabalha há nove anos como auditor em Campinas, as mercadorias que estão com atraso são as que possuem restrições (por dados inconsistentes das declarações, informações erradas ou produtos suspeitos) e, por isso, precisam ser verificadas fisicamente. “Essas cargas correspondem a cerca de 5% do fluxo do terminal. As demais mercadorias, 95%, são liberadas automaticamente, por não ter restrições”, conclui Osório.

Questionado sobre os números em Viracopos, Isayama, diretor do Sindap informou que “os números dependem de cada fiscal, porém o que temos é a conferência de 5 processos às segundas, quartas e sextas e depois de conferido, pode levar alguns dias para liberar”.

PNE pode sofrer impactos com ineficiência dos órgãos anuentes nos Portos, EADI’s e Aeroportos?

Anselmo Riso_Ciesp-Campinas_credito_Roncon&Graça ComunicaçõesO PNE – Plano Nacional de Exportação – defendido por especialista como um dos principais caminhos para combater a crise econômica – será o tema da 12ª edição do Happy Comex, encontro semestral com executivos de comércio exterior de Campinas e Região.

Diante de problemas do comércio exterior como os recentes atrasos na liberação de carga pela Anvisa e a greve da Receita Federal em andamento, podem causar impactos no PNE?

Essa e outras dúvidas estarão em um overview dos desdobramentos do Plano será apresentado por Anselmo Riso, diretor de Comércio Exterior do CIESP Campinas, mostrando o trabalho em andamento na FIESP sobre o tema.

O evento é exclusivo aos convidados, portadores de convite VIP. Anote em sua agenda!

O patrocínio é da ELOG, Panalpina, Sindasp e ABV (Viracopos). O Apoio é do CIESP / Campinas.

Ficha Técnica

12º Happy Comex
Data
: 23 de setembro de 2015 – quarta-feira

Local: Catedral do Chopp – Campinas (SP)
Horário: 18h às 22h
Tema – OVERVIEW: RESULTADOS E DESAFIOS – PLANO NACIONAL DE EXPORTAÇÃO
Apresentação: Anselmo Riso – Diretor de Comércio Exterior do CIESP Campinas e External Affairs, Governmental and Political Relations da

INFORMAÇÕES: (19) 3383-3555

Foto: Crédito Roncon&Graça Comunicações

 

ABV e Sindasp avaliam greve da Receita Federal em Viracopos

viracopos em ala finalNo Aeroporto de Viracopos, um dos maiores centro cargueiros do Brasil, são cerca de 100 fiscais da Receita Federal. O terminal de cargas de Campinas, interior de São Paulo, está em primeiro lugar no Brasil em importações e ocupa a segunda posição em exportações, só perdendo para o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP).

O Sindasp se manifestou citando alguns impactos do movimento grevista em Viracopos, através de seu diretor local, Elson Isayama, “A mão do estado deve regular questões como essa, porem para nossa infelicidade temos tido também um grande problema político e definições do congresso acabam prejudicando ainda mais o cenário do comercio exterior brasileiro”.

Em Nota divulgada pela ABV, “o Aeroporto Internacional de Viracopos preparou um esquema especial para otimizar as operações do Terminal de Cargas. Entre as ações planejadas estão o remanejamento de equipes e o plantão gerencial. O objetivo é minimizar os impactos aos clientes”.

Ainda para o Sindasp, ninguém discute a legitimidade de ações como a greve da receita federal ou de outros órgãos do governo como a justiça, o problema e o momento. “Quando todos precisamos nos dar as mãos em busca de uma rápida melhora no cenário econômico, mas insisto que exatamente os políticos que deveriam gerar a isonomia que nossa constituição determina, acabam gerando cada vez mais subdivisões seja de categorias funcionais, seja de benefícios a determinados setores da economia”, conclui Isayama.

Greve da Receita Federal prossegue

A greve dos Auditores Fiscais da Receita federal, iniciada em 19/08, prossegue.

A paralização parte de uma manifestação nacional dos funcionários por mais reconhecimento da função e melhores condições de trabalho. “A Receita é responsável por 66% da arrecadação tributária nacional. Sem o tributo, o Estado não funciona. Todas as políticas públicas são sustentadas pela arrecadação tributária, e os auditores fiscais são responsáveis por isso”, afirma o auditor e representante sindical em Viracopos Bruno da Rocha Osório. “Teve proposta do governo federal, mas que não chegou a ser analisada pelo presidente do sindicato porque não atendia à premissa de que os aposentados também seriam contemplados”, diz Osório.

Na contramão da crise, Dachser projeta crescimento no Brasil em 2015

Empresa aparece como 8º Operador Logístico do mundo

De acordo com o recente estudo “Top 100 em Transportes e Logística – Edição 2014/2015”, publicado pelo Centro Fraunhofer de Pesquisa Aplicada em Serviços da Cadeia de Suprimentos (SCS), a Dachser – provedor global de serviços logísticos – melhorou em três dos cinco mercados de logística alemães. São eles: Distribuição de bens de consumo,  logística de contrato, frete marítimo e frete dedicado. O estudo “Top 100” é considerado como o mais detalhado e mais vendido do mercado de logística alemã e europeu. Já segundo o JOC( Journal of Commerce) a empresa é a 8ª Operadora de Logística (3PL) global logistics.

Outro fato relevante da multinacional alemã – que apresentou no início de 2014 recordes em sua receita global ultrapassando 5 bilhões de Euros – vem da área de recursos humanos, com o anúncio da mais nova safra de profissionais de logística. “Isso ignifica que também estamos bem preparados para o futuro”, assegura Angel Santana, Country Manager Brasil, ao citar este novo recorde da matriz da empresa na Alemanha. No final do ano passado, 589 aprendizes e estagiários começaram suas carreiras na Dachser, um número maior do que nunca.  Ao mesmo tempo, um novo grupo de profissionais de carreira em cinco países europeus também iniciaram a sua formação no “Programa de Educação Dachser”.

8ª no mundo, empresa busca crescimento entre 15 e 20% em 2015 no Brasil – No Brasil, a empresa está igualmente atenta ao crescimento. Mesmo com os recentes índices econômicos que apontam dificuldades no país, a Dachser se prepara para crescer neste ano entre 15 e 20%. O  pilar de crescimento rentável da empresa, seguindo o exemplo da matriz alemã, também consiste na valorização dos profissionais envolvidos na prestação de serviços logísticos, além de aprofundar os conhecimentos nos principais setores de atuação da empresa, quais sejam: automotivo, bens de consumo, energia, life science, retail e indústria. “Temos equipes dedicadas, especialistas em cada uma dessas áreas, para oferecer aos nossos clientes soluções setoriais ao longo de toda a cadeia logística. Uma de nossas principais metas para 2015 é estar entre os melhores operadores logísticos do país”, conclui Angel Santana.