Sepetiba Tecon espera aumentar em 15% movimentação de cargas

A CDRJ está investindo na ampliação dos acessos ao Porto de Itaguaí, investindo R$ 6,3 milhões
Com a inauguração, em julho do ano passado, do principal trecho do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, o Sepetiba Tecon, espera não só aumentar em 15% o volume anual de cargas movimentadas como também diversificar a matriz dessas cargas.
Com a conclusão em 2013 da ampliação de 540 metros para 810 metros do cais do terminal, distribuídos por três berços, foi possível a atracação de navios de até 335 metros de comprimento, além da capacidade para transportar até 10 mil Teus. A nova ampliação ainda não tem um cronograma, porém as perspectivas são animadoras para o terminal, que já planeja ampliar em mais 260 metros o cais, para uma extensão total de 1.070 metros.

Para o diretor de planejamento e relações comerciais da CDRJ (Companhia Docas do Rio de Janeiro), Cláudio Soares, as possibilidades de expansão de cargas no Porto de Itaguaí com a nova rodovia são grandes, mas é necessário o “aprimoramento da utilização” do Arco Metropolitano com a duplicação do trecho de 25,5 km entre as cidades de Magé e Itaboraí (BR-493) que conecta o Arco à BR-101 Norte. Segundo informações da CDRJ, entre 2012 e 2014 o terminal incorporou dois novos portêineres e quatro empilhadeiras para contêineres do tipo RTG.
Com seis portêineres atualmente em operação, o terminal fechou 2014 com média de movimentação de 57 contêineres por hora, tendo o pico alcançado 111 movimentações por hora com o navio “Maersk Santana”, em julho. Este ano, até a terceira semana de março, a média de movimentação estava em 77 contêineres por hora. A meta de eficiência do terminal é alcançar a movimentação média de 110 contêineres por hora.

Com a perspectiva de aumento na movimentação de cargas por rodovia, a CDRJ está investindo na ampliação dos acessos ao Porto de Itaguaí, investindo R$ 6,3 milhões na duplicação do número de portões de acesso que hoje é de quatro. Está também em fase de licitação a instalação de um sistema de controle de tráfego marítimo com a instalação de radares, rádio VHF e outros equipamentos eletrônicos. O sistema está em fase de licitação e tem custo estimado em R$ 40 milhões.

Ainda para esse ano, está prevista a entrada em operação do Porto Sudeste, com capacidade para exportar até 50 milhões de toneladas por ano. O Porto Sudeste, cujo controle foi adquirido em fevereiro de 2014 à MMX, pela holandesa Trafigura Beheer e pelo fundo Mubadala Development Company, de Abu Dhabi, fica fora da área do porto público de Itaguaí.

Receita Federal de GRU já libera anexação online de documentos na Declaração de Importação

GRU_TECA_Importacao_cargaTerminal de Logística de Carga se antecipa para bons resultados em um futuro próximo. Procedimento será obrigatório a partir de 1º de julho.

Desde o dia 2 de março, o despachante aduaneiro do GRU Airport Cargo pode anexar digitalmente os documentos na Declaração de Importação (DI) pelo portal Siscomex. A ferramenta, lançada em 2014 pelo Governo Federal, centraliza o acesso a serviços e sistemas governamentais para obtenção de autorizações, certificações e licenças para exportar ou importar, entre outras funções. Por meio do módulo Visão Integrada do Comércio Exterior – VICOMEX, o importador agora pode vincular as faturas de pagamento, o Conhecimento Aéreo e a Packing List a um dossiê eletrônico para conferência dos órgãos intervenientes.

O procedimento altera o recebimento da documentação de cargas selecionadas nos canais de conferência da Receita Federal (amarelo, vermelho e cinza), que passa a ser automática. A dispensa da necessidade de apresentação de documentos em papel deverá acelerar significativamente o processo de liberação de cargas, segundo declarou o chefe de equipe de Despacho Aduaneiro de Importação da Receita Federal, Rodrigo Hiramuki, em palestra aos profissionais despachantes no GRU Airport realizada no dia 10 de março.

A anexação digital será facultativa ao importador até 31 de junho, passando a ser obrigatória em 1º de julho.  Até aquela data, o procedimento tradicional continuará sendo aceito. “Esse período de coexistência dos dois processos servirá como teste para a identificação de pontos de melhoria, por isso é importante que o importador adote o quanto antes os novos procedimentos”, explica Hiramuki.

A medida chega ao GRU Airport Cargo em continuidade ao projeto piloto de implantação, iniciado no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF), e nos portos de Pecém (CE) e Paranaguá (PR). Está amparada pela Inspeção Normativa SRF 680/06 (alterada pela IN RFB 1.532 de 19/12/2014) e pela Portaria nº. 107/15, da Coana (Coordenação Geral da Administração Aduaneira).

Devido à legislação atual, os procedimentos relacionados à administração aeroportuária ainda não sofreram alterações. O GRU Airport Cargo, como fiel depositário das cargas, ainda precisa receber os documentos em papel. A integração ao sistema digital, que deve ser gradativamente expandido à toda cadeia logística, está em tratativas com a Receita Federal. Mais informações pelo portal Siscomex, pelo endereço portal.siscomex.gov.br.

Sindasp prevê melhorias em Guarulhos com Siscomex Web e Anexação Digital

“Cada dia de atraso para a liberação de uma mercadoria incide em 0,8% o custo do produto para as empresas”, alerta Presidente da Entidade, Marcos Farneze.

O Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, na parceria GRU Airport e Inspetoria da Aduana, está atento aos ajustes de modernização implementados pela Receita Federal no Brasil.

O Sindasp – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo prevê, em breve, um encontro com a direção do Aeroporto de Guarulhos para alguns ajustes positivos como, por exemplo, a forma de entrega das cargas. “Necessitamos uma autorização para que o despachante possa adentrar ao armazém portando seu tablet, ferramenta que será utilizada tanto pelo auditor fiscal como pelo despachante aduaneiro.”, prevê Marcos Farneze, presidente do Sindasp.

O SINDASP vem acompanhando a implantação do SISCOMEX WEB Importação, bem como anexação digital de documentos. A direção do Sindicato esteve em Brasília, se familiarizando sobre este assunto e, junto com a Receita Federal, já realizou duas palestras em VCP, uma palestra na Inspetoria da Receita em São Paulo / Tatuapé e por último, ruma palestra no aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos sobre anexação e Declaração de Exportação WEB.

“Cada dia de atraso para a liberação de uma mercadoria incide em 0,8% o custo do produto para as empresas, e a Receita pretende por meio deste sistema, reduzir consideravelmente este custo.”, destaca Marcos Farneze, presidente do Sindasp

Certificado Digital – Por meio do Portal Siscomex cria-se um dossiê onde serão anexados os documentos digitalizados, que ao serem apensos à Declaração de Importação, a recepção será automática. Porém, é necessário que se tenha o certificado digital. Uma parceria entre o CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo e o Sindasp, em Campinas, possibilita que o Despachante Aduaneiro possa fazer a certificação digital no posto do Sindasp, no Aeroporto de Viracopos.

Para o presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB), José Augusto de Castro, o Portal Único vai forçar todos os órgãos anuentes e intervenientes a se sincronizarem e a agilizarem os procedimentos de exportação e importação. “O Portal será capaz de detectar quem está atrasando os processos de comércio exterior”, ressalta.

O sócio da Bain & Company, Fernando Martins, lembra, porém, que Portal Único de Comércio Exterior, deve ser integralmente implementado em 2017. Para ele, a ferramenta é importante para reduzir a burocracia no comércio internacional, mas não o suficiente para agilizar processos. “Ainda existem muitos órgãos participando do comércio exterior”, conclui.

Cargueiro, aeroporto de Manaus não será concedido à iniciativa privada

Ministro da Aviação, Eliseu Padilha, porém, anunciou novas concessões de aeroportos para 2016

O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, anunciou que os aeroportos de Porto Alegre, Salvador e Florianópolis serão concedidos à iniciativa privada no primeiro semestre do ano que vem. Ao participar de evento sobre gestão aeroportuária, Padilha disse a representantes do setor de aviação civil que a parceria do Estado com a iniciativa privada, do ponto de vista temporal, é “infinita”.

Padilha participou da Airport Infra Expo, evento que reúne palestrantes ligados ao setor

Cargueiro Manaus – Ele destacou, no entanto, que os aeroportos de Manaus, o de Congonhas, em São Paulo, e o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, não serão repassados à iniciativa privada para “subsistência” da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). De acordo com o ministro, a concessão dos aeroportos elevou o nível de gestão e operação dos terminais brasileiros.

“Estamos em uma linha de ascensão na operação dos aeroportos e vamos subir. A competição vai fazer esse nível subir. Ela [presidenta Dilma Rousseff] optou pela parceria púbico-privada, algo que internamente não foi fácil. Mas agora é uma parceria que, do ponto de vista temporal, em princípio, é infinita. Temos hoje 82% de aprovação [dos passageiros], e esse índice vai subir. Se estivermos acima de 90% [de aprovação dos aeroportos], é óbvio que não vamos querer voltar atrás com parceiros que nos levaram a alcançar este nível”, argumentou o ministro.

De acordo com Padilha, a intenção do governo é licitar os três aeroportos juntos, mesmo considerando que a elaboração do edital referente ao Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, seja mais complexa do que a dos demais. “A ideia é licitar todos juntos, no primeiro semestre do ano que vem, porque lá [em Porto Alegre] teremos a construção de um novo aeroporto. Faremos a concessão do já existente [Salgado Filho] com a obrigação do concessionário [de] construir um novo. Já fizemos sondagens no mercado com possíveis operadores”, ressaltou Padilha.

O novo terminal, que será construído a cerca de 20 quilômetros do Salgado Filho, deve ficar pronto em 2029. “O novo terminal será construído na cidade de Portão, região metropolitana de Porto Alegre. Atualmente, o Salgado Filho está em obras. E vai começar [a ser construído] um hotel, vai haver uma extensão de pista. Ele [aeroporto] está sendo adequado para atender ao Rio Grande do Sul até 2029. Até lá, o outro vai estar pronto”, informou o ministro.

 

Fonte: Agência Brasil

Região de Campinas receberá empresas do setor automotivo, construção e biofármaco

Investimentos totalizam quase R$ 1 bi. Valinhos receberá maior aporte: R$ 739 milhões

A região de Campinas continua com forte presença no radar do setor empresarial. Mesmo com cenário de incertezas na economia, Região de Campinas segue atraindo investimentos.

Uma Joint-venture de quatro laboratórios (Aché, EMS, Hypermarcas e União Química), a Bionovis anunciou esta semana investimento de R$ 739 milhões para construção de uma fábrica de biofármacos na cidade de Valinhos, na Região Metropolitana de Campinas (RMC). A empresa, que representa 33% do mercado farmacêutico brasileiro, fez o anúncio no Palácio dos Bandeirantes.

A planta da Bionovis irá produzir medicamentos biológicos de alta complexidade voltados, sobretudo, para o tratamento de doenças autoimunes, diversos tipos de câncer, doenças inflamatórias intestinais e doenças neurodegenerativas. Também está prevista a construção de uma central de distribuição de medicamentos.

De acordo com executivos da empresa, a projeção é que a planta esteja pronta ao final de 2016 e entre em operação em  2017, com 150 funcionários. A partir daí, serão produzidos aproximadamente 180 mil unidades de medicamentos por mês.

“Encontramos na cidade de Valinhos todas as condições necessárias para a implantação da Bionovis. Sobretudo um imóvel pronto para a instalação imediata das unidades de administração, produção, almoxarifado e laboratórios de controle e garantia de qualidade o que contribui para avançarmos rapidamente com a construção.

Tintas PPG E VEDACIT investem em novas plantas industriais -. Mais dois grandes empreendimentos, totalizando R$ 210 milhões também acabam de ser anunciados nos segmentos da construção e automotivo. A Vedacit escolheu Itatiba para construir uma nova planta industrial, enquanto que Sumaré vai abrigar uma nova fábrica da PPG.

Nesta semana, executivos da Vedacit anunciaram a instalação da sua terceira unidade fabril no País, com aporte de R$ 110 milhões. O projeto será inovador e contribuirá para atender à alta demanda do mercado de mantas. A inauguração da fábrica de Itatiba está prevista para junho de 2015 e produzirá mantas asfálticas.

A escolha de construir uma nova unidade de produção na região Sudeste ocorreu em virtude da sua localização estratégica para uma logística de distribuição eficaz.

Já a fabricante de tintas PPG inaugurou em Sumaré uma unidade dedicada à produção de e-coat, base anticorrosiva aplicada em automóveis e boa parte da indústria. Com 65 mil metros quadrados, a nova área é a sexta dentro de um complexo de 500 mil m2. Consumiu R$ 100 milhões e irá substituir importações do México e da Espanha.

 

Com informações: Comunicação Estratégica