Custos e agilidade atraem importadores e Trânsito Aduaneiro Simplificado cresce em DTA’s na AGESBEC

Em tempos de fretes elevados e aumento dos custos logísticos nas operações do comércio exterior brasileiro – essa última característica principalmente em função do aumento dos tempos de liberação – importadores e exportadores têm buscado alternativas para suas operações internacionais. São vantagens logísticas, tributárias e ganhos financeiros comparados às outras operações.

Em uma dessas soluções, a AGESBEC (Centro Logístico Alfandegado e Primeiro Entreposto Aduaneiro do Brasil) identificou em seu fechamento de setembro de 2022, o crescimento das cargas removidas no Porto de Santos para liberação na zona secundária do Terminal em São Bernardo do Campo, realizadas via DTA, usufruindo do Trânsito Aduaneiro Simplificado.

“Além de avanços em agilidade na liberação, as empresas identificaram a oportunidade na redução de custos logísticos, escapando dos altos valores de demurrage e também de movimentação, armazenagem e capatazia na zona primária no Porto de Santos ou ainda nos Aeroportos de Viracopos ou Guarulhos”, explicou Jefferson Satyro, CEO da AGESBEC.

As facilidades de remoção no trânsito aduaneiro para a empresa ganham ainda mais eficiência pela localização estratégica da AGESBEC. Em posição privilegiada, possui acesso direto ao Sistema Anchieta-Imigrantes e ao Rodoanel Mário Covas e está próxima de grandes centros logísticos de zona primária: 50km do Porto de Santos; 24km do aeroporto de Congonhas e 47km do aeroporto de Guarulhos.

Ainda assim, segundo dados da ABTRA – Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados, apenas 1,2% dos contêineres de Santos são removidos para liberação em um Porto Seco. Deste total, entre 2% e 3% são operados no regime de Trânsito Aduaneiro Simplificado. “É um número ainda muito baixo para as contrapartidas que são ofertadas pelo mercado”, avalia Satyro.

As vantagens de regimes aduaneiros especiais ainda não são de conhecimento de muitos embarcadores: apenas 45% das empresas se utilizam desses recursos no Brasil, segundo apontou uma pesquisa divulgada em agosto de 2022, pelas empresas Delloite e Becomex. “Mas, identificamos alguns setores atentos a estas oportunidades, com o de Energia renovável – solar e eólica – indústrias de base, farmacêutico e o varejo de luxo. Eles vislumbraram eficácia de Zona secundaria, através da inteligência aduaneira e a excelência operacional”, finaliza Satyro.