Scania, MAN e Volkswagen Caminhões e Ônibus retomam a produção de caminhões e ônibus no Brasil
Marcas estão entre as maiores fabricantes de veículos comerciais do país. Mercedes e Volvo, outras gigantes, devem reativar as linhas na próxima semana.
Volkswagen e Scania, duas das maiores fabricantes de caminhões e ônibus do Brasil, retomaram a produção em suas fábricas nesta segunda-feira (27), após cerca de 1 mês de paralisação por conta da pandemia de coronavírus.
Juntas, elas possuem 36,9% do mercado de caminhões e 23,6% do segmento de ônibus.
A Volkswagen (Foto Divulgação) vice-líder nas duas categorias, havia interrompido a fabricação de veículos comerciais em Resende (RJ) em 25 de março.
O retorno, no entanto, será gradual, e com redução de jornada e salário em 25%. Dos 4,5 mil funcionários, 1.000 retornaram ao trabalho nesta segunda.
Para aqueles que estão trabalhando, a empresa diz que adotou medidas preventivas, como higienização dos ônibus fretados e redução do número de usuários em cada veículo, restrição da capacidade dos restaurantes, uso de máscaras e equipamentos de proteção individual específicos para cada atividade, entrega de máscaras descartáveis para visitantes e motoristas, entre outros.
Scania também volta – A Scania, quarta maior fabricante de caminhões e ônibus do país, também retomou as atividades de forma parcial em São Bernardo do Campo (SP).
A empresa disse que fez alterações nos ônibus fretados, portarias, restaurantes, além de ter criado um segundo turno, para reduzir a aglomeração na fábrica. Por fim, a Scania afirmou que criou uma linha direta 24 horas com o departamento médico para atendimento dos colaboradores.
Volvo adia retorno – Já a Volvo, terceira marca que mais vende caminhões, e que tinha previsto o retorno da produção para esta segunda-feira (27), decidiu adiar o reinício das operações em uma semana.
Agora, parte dos 3,7 mil funcionários da unidade de Curitiba, devem voltar ao trabalho na próxima segunda-feira, 4 de maio. Eles aprovaram a redução de 25% na jornada de trabalho e no salário. Outra parte dos funcionários terá os contratos suspensos.
Com informações: Automotive Business