SINDASP prega união do mercado para solução logística em GRU. Entidade quer fim de impasse já na próxima semana.

Como é de conhecimento de todos, o Terminal de Carga do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos convive com um caos logístico trazendo transtornos aos usuários da carga aérea e gerando descontentamento aos Despachantes Aduaneiros que trabalham no local.

Como tem feito rotineiramente diante de problemas operacionais do mercado, o SINDASP saiu prontamente em defesa da categoria e pelo bom andamento do comércio exterior brasileiro. A Entidade protocolou um ofício, assinado pelo Presidente Elson Isayama, listando todos os gargalos apontados pelos Despachantes Aduaneiros, em um total de 11 frentes.

A GRU Airport, que administra o terminal, respondeu essa semana ao documento, justificando os atrasos e convidando o SINDASP para duas reuniões de trabalho. O Vice-Presidente do SINDASP, Rogério Grecchi, participou dos citados encontros levando os pleitos da categoria, apontando os problemas e apoiando a GRU Airport nas soluções. “Esperamos que a Concessionária do Terminal Aéreo solucione com urgência os transtornos, a fim de que tenhamos um cenário de normalidade como tem que ser as operações de uma zona primária do porte de Guarulhos”, explicou Grecchi.

 

Autoridades mobilizadas – Além disso, o SINDASP protocolou um ofício junto a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), Ministério de Portos e Aeroportos, MPF e Receita Federal do Brasil. No conteúdo, relatos com apontamentos técnicos e jurídicos para a normalização da situação.

Na reunião do último dia 30, quinta-feira, no Aeroporto, o passivo mostrou-se reduzido e a GRU Airport espera reverter a situação até o próximo dia 08/12. “Não é essa a solução que o SINDASP espera, e na próxima reunião, agendada para segunda-feira 04/12, exigiremos que a Concessionária possa trazer melhores prazos para o bem do comercio exterior brasileiro”, defendeu Elson Isayama, Presidente do SINDASP.

O SINDASP lembra que o bom funcionamento de todos os equipamentos do Comércio Exterior no Brasil faz com que se tenha as melhores condições e opções para o desenvolvimento logístico. “O momento é de união. Não bastam as crítica e defesas de lado. Nossa Entidade mantém sua bandeira, isenta, de trabalhar para melhoria dos processos, da transparência, da agilidade, da previsibilidade e da infraestrutura existente em todo pais, auxiliando outros parceiros que nos solicitam suporte nas discussões”, avaliou Isayama.

“Todos nós devemos nos unir para cobrar, exigir que os acordos e estruturas sejam os melhores possível em todo pais e que todos tenhamos a estabilidade necessária para o bom desenvolvimento dos negócios que nos cabe”, finalizou Isayama.