Secretaria de Portos mudará presidência da Codesp

Os mandatos dos executivos da empresa acabam no próximo dia 8

A Secretaria de Portos (SEP) já estuda alterações na diretoria-executiva da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). A Tribuna apurou que as trocas devem ocorrer após o dia 8, quando vence o mandato dos executivos da empresa.

“Aqui, na Codesp, pode haver mudança? Pode e eu acredito que vai haver. Com certeza, virá uma indicação política de uma pessoa que é do ramo, um técnico, como os que estão sendo alocados em várias companhias docas”, afirmou o secretário-executivo da SEP, Luiz Otávio Campos.

Segundo o braço direito do ministro dos Portos, a saída do diretor-presidente da estatal, Angelino Caputo e Oliveira, já é certa. No entanto, ele garante que alguns diretores serão poupados e que a mudança do alto-escalão não será total.

Sobre as indicações para os cargos, Campos garante que as escolhas levarão em conta o perfil técnico dos profissionais. “O presidente da Codesp também é um técnico, que foi indicado pela Casa Civil, onde tinha um político, que era o senador Aloizio Mercadante (PT-SP). Eu acho que, com certeza, farão o que sempre têm feito. São pessoas ligadas”, destacou.

A entrada de Campos no Conselho de Administração (Consad) da Docas foi a primeira mudança na gestão da empresa. No próximo dia 23, ele assumirá a presidência do órgão.

Ao menos, mais uma alteração ocorrerá no Consad, na vaga do conselheiro Mário Soler. Ele era assessor do ex-ministro dos Portos Edinho Araújo (PMDB-SP) – que antecedeu Helder Barbalho no posto. Com a saída de Edinho, Soler deixou a SEP, mas ainda figura como membro do conselho.

“Todos os cargos têm indicação na Casa Civil, inclusive com nomes vindos da Casal Civil. Eu não tenho os nomes, mas tem pessoas indicadas”, afirmou Campos

 Fonte: A Tribuna

DHL Global Forwarding comemora 200 anos de logística

Empresa relembra evolução da logística por mais de dois séculos

A DHL Global Forwarding, especialista em fretes aéreo, marítimo e rodoviário do Deutsche Post DHL Group, comemora seu 200º aniversário este ano. A história da logística de cor amarela começou em 1815 com Louis Danzas e a fundação da “Danzas”, que se tornaria uma renomada empresa de transporte em todo o mundo ao longo das 20 décadas seguintes.

Hoje, soluções logísticas aéreas, marítimas, rodoviárias e ferroviárias continuam sendo desenvolvidas pela DHL Global Forwarding, uma das quatro divisões operacionais do Deutsche Post DHL Group. “O espírito inovador e empreendedor que manteve a empresa no topo do setor nos últimos dois séculos é parte do nosso DNA”, diz Frank Appel, CEO do Deutsche Post DHL Group. “Trabalhamos constantemente em novas formas de redefinir a logística e criar novas abordagens para melhorar a cadeia de suprimentos, a fim de estimular o comércio global, conectar pessoas e promover a prosperidade em todo o mundo.”

A história da Danzas começou com mercadorias transportadas em carroças puxadas a cavalo, na importante estrada de comércio entre a Basileia, na Suíça, e Mulhouse, na França. Mais tarde, após a invenção da ferrovia e do navio a vapor, novas rotas de transporte foram desenvolvidas. Enquanto os transportes marítimo e terrestre cresciam ininterruptamente, a Danzas aproveitou as novas oportunidades e passou a oferecer também entregas internacionais para Nova York.

Além de alavancar diferentes meios de transporte e de estabelecer filiais em todo o mundo para aumentar sua área de atuação, a DHL também se manteve em dia com o progresso em outras áreas. Seja na verificação de código de barras, seja no conceito de entrega “just-in-time” ou em soluções de TI, a DHL sempre esteve na vanguarda do desenvolvimento do setor. Atualmente, a DHL Global Forwarding responde pela logística por trás de eventos globais, como os espetáculos do Cirque du Soleil, garantindo que tudo esteja em ordem para suas apresentações em todas as partes do mundo. Essa divisão transporta moinhos de vento e espectrômetros espaciais, carrega cuidadosamente os sensíveis instrumentos musicais da Orquestra Gewandhaus de Leipzig em suas turnês e ajuda a enviar mais de 10.000 cavalos-vapor a mais de 19 pistas espal hadas pelos cinco continentes em tempo para a próxima corrida de Fórmula 1. “Isso não teria sido possível sem o comprometimento de nossa equipe. Agradeço sinceramente a todos os nossos colegas, que sempre dão o máximo de si, todos os dias, para fortalecer nossa posição como líderes de mercado e manter a empresa inteira avançando”, conclui Appel.

No Brasil, a DHL Global Forwarding está presente desde 1976, atuando também no agenciamento de fretes aéreos, marítimos e rodoviários, bem como realizando projetos industriais, desembaraço aduaneiro e gestão da cadeia de suprimentos para toda a cadeia logística. Com cerca de 600 colaboradores, a DHL Global Forwarding Brasil realiza mais de 200 mil embarques por ano, em todo o país. “Consolidamos no Brasil uma marca que é sinônimo de expertise e qualidade em soluções logísticas. Contamos com equipes especializadas nos setores mais importantes da indústria brasileira como: farmacêutico, automotivo, consumo, tecnológico, químico, varejo, de engenharia e manufatura e, até mesmo, de wine & spirits”, afirma Cindy Haring, presidente da DHL Global Forwarding Brasil.

Em um país de dimensões continentais e geografia acidentada, o papel do agente logístico no Brasil é ainda mais importante: “nosso principal compromisso é fazer com que nossos clientes obtenham sucesso. Temos soluções para todos os tipos e tamanhos de clientes. Progredimos com nossa tradição, força, experiência de mais de 200 anos e presença em mais de 220 países e territórios, tudo isso alinhado à nossa expertise local, o que resulta, sem dúvida, em um serviço diferenciado ao cliente final. Temos muito o que comemorar”, ressalta Cindy Haring.

Por ocasião deste jubileu, Amadou Diallo, CEO da DHL Freight, publicou em nome do Deutsche Post DHL Group a retrospectiva “200 years of logistics – Danzas and DHL shape an industry” (“200 anos de logística – Danzas e DHL moldam todo um setor”, em tradução livre). O livro, de mais de 100 páginas, conduz o leitor através dos anos, desde a origem da empresa na Alsácia, passando por todo o caminho até alcançar o marco de maior prestadora de serviços de logística do planeta.

Ele pode ser encontrado em livrarias internacionais sob o ISBN 978-3-941136-37-3.

Dica da semana – RIYAD – Pratos que são destaques

Veja a dica da semana. Entre os pratos, destaque para as tradicionais esfihas especiais e as 14 opções do cardápio executivo, que oferecemos o dia todo nos shoppings, e de segunda a sexta (somente no almoço) na unidade do Cambuí. Em especial, a “picanha de cordeiro, salada oasis e arroz árabe”, o “charuto de repolho” e a “abobrinha recheada e kafta”, afirma André Penna, um dos sócios do local.

O endereço da Unidade Cambuí é na Rua Antonio Lapa 382 (esquina com Barreto Leme) – Campinas (SP). A Unidade Galeria fica no Shopping de mesmo nome, também em Campinas.

O Riyad possui também Espaço Kids e Espaço Eventos no Cambuí. Confira!

ANAC libera operação do Airbus A380 em Guarulhos

A380A380 fará o primeiro voo com passageiros para o Brasil em novembro. O voo 261 da companhia Emirates chegará em Guarulhos às 19h30 do sábado, dia 14, e partirá já no domingo dia 15 no início da madrugada. A ANAC, enfim, liberou o aeroporto paulista, o mais movimentado do país, para operar o maior avião de passageiro do mundo.

No entanto, será apenas um voo isolado para provar na prática que as mudanças efetuadas pela concessionária GRU Airport sejam testadas. Ou seja, os voos da Emirates voltarão em seguida a serem realizados com uma aeronave Boeing 777-300.

Posteriormente não só a Emirates como outras companhias que já manifestaram interesse em operar o jato de dois andares poderão oficializar a mudança no Hotran, o sistema onde constam os voos regulares e não-regulares de carga e passageiros.

Exceção mundial – Com a confirmação de Guarulhos como aeroporto apto a receber o A380, a América Latina deve começar a ver o jato com mais frequência. A cidade do México, no entanto, pode ter a primeira linha regular do Airbus em janeiro quando a Air France passar a operá-lo para lá. Hoje nenhum país da região recebe o A380 com regularidade, ao contrário de outros continentes como Europa, Ásia, Oceania, América do Norte e África.

A tendência é que não só a Emirates como a Lufthansa e Air France passem a voar para São Paulo com o quadrirreator. O Galeão, que foi o primeiro aeroporto brasileiro apto a recebê-lo, ainda não teve nenhum pedido oficial até agora.

Exigências exclusivas – Operar o A380 não é uma tarefa simples, embora existam aeroportos no mundo que o recebam mesmo sem as pontes de embarque que acoplam na parte superior do avião. Além de ter uma envergadura (distância de ponta a ponta da asa) de 80 metros, o A380 exige que os terminais possuam esquemas de embarque e desembarque rápido, afinal são ao menos 450 passageiros a bordo (o voo da Emirates terá 489 assentos).

A pista e outras áreas como pátios e pistas de táxi também precisam ter espaço suficiente para que o gigante possa manobrar com segurança. Foi um detalhe assim que fez com que Guarulhos demorasse a receber a certificação para o aparelho. Como seus motores externos ficam muito mais distantes da fuselagem do que outros jatos, eles acabam fora dos limites da pista, podendo ingerir objetos que estão na vegetação que circunda o local de decolagem. Não é à toa que, apesar de ter uma capacidade única, o A380 não é um avião tão popular nas rotas internacionais.

Venda de 10% de GRU – A Invepar – Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A – e a Concessionária do Aeroporto de Guarulhos S.A (GRU Airport) informou ao mercado, recentemente que está em fase final a negociação para venda de 10% das ações que a Invepar possui no capital social da Aeroporto de Guarulhos Pa eroporto de Guarulhos Participações S.A. (GRUPar) para a Airports Company South Africa SOC Limited (ACSA).

Conforme o comunicado, em decorrência da operação no momento em que concretizada,  a composição  do  capital  social  da GRUPar, que detém 51% do capital social de GRU Airport, passará a ser: 80% detidos pela Invepar e 20% detidos pela ACSA.

Com informações: Airway

Porto de Santos atinge mais uma vez marca histórica para o mês

porto de santos sAs exportações se destacam e Santos deve registrar novo recorde anual de movimentação de cargas

O Porto de Santos, pela quinta vez neste ano, bate mais um recorde mensal, atingindo em setembro último uma movimentação de  11,0 milhões de toneladas de cargas, elevando o acumulado do ano para um volume de 88,6 milhões de toneladas. Os demais recordes mensais ocorreram em fevereiro, maio, julho e agosto. O crescimento mensal foi de 18,3% em relação ao mesmo período do ano passado, subindo de 9,2 milhões para 11,0 milhões de toneladas. Já o movimento de janeiro a setembro cresceu 6,8% em relação a 2014, passando de 83,0 milhões para 88,6 milhões de toneladas. O diretor presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o Porto de Santos, afirma que, com esse desempenho, a expectativa é registrar um novo recorde anual, suplantando o estabelecido em 2013, de 114,0 milhões t. Segundo o presidente da Codesp, Angelino Caputo, o câmbio vem favorecendo as exportações de commodities agrícolas, principalmente milho e soja, contribuindo para a elevação na movimentação de cargas no Porto de Santos.

Tanto no movimento mensal quanto no acumulado do ano, o desempenho das exportações foi determinante para esses resultados. No mês de setembro as exportações cresceram 28,1%, partindo de 6,4 milhões t, em 2014, para 8,2 milhões t, em 2015. No acumulado, os embarques cresceram 11,2%, subindo de 57,4 milhões (2014) para 63,9 milhões t (2015).

Já as importações registraram queda no mês e no acumulado do ano. Em setembro do ano passado foram 2,8 milhões t, passando para 2,7 milhões t neste ano, uma redução de 4,0%. No acumulado as descargas apresentaram queda de 3,1%, partindo de 25,5 milhões t, em 2014, para 24,7 milhões t, em 2015.

A movimentação por navegação de cabotagem apresentou crescimento de 22,2% no acumulado até setembro (10,3 milhões t, em 2014, para 12,6 milhões t,  em 2015). Já na navegação de longo curso, o crescimento foi de 4,6% (76,0 milhões t, ante os 72,6 milhões t em 2014).

A carga conteinerizada, na navegação de cabotagem, somou 6,0 milhões t, representando 19,7% do total de cargas movimentadas em contêineres no Porto de Santos de janeiro a setembro deste ano (30,7 milhões t). O crescimento, nesse período, da movimentação de contêineres na cabotagem foi de 40,2% e no longo curso de 1,9% (de janeiro a setembro a carga conteinerizada de longo curso somou 24,6 milhões t).

A participação do Porto de Santos na corrente de comércio foi de US$ 75,7 bilhões, correspondentes a 27,1% do total Brasil (US$ 278,7 bilhões). A participação nas exportações atingiu 26,0% (US$ 37,5 bilhões) do total do país (US$ 144,5 bilhões) e nas importações 28,4% (US$ 38,1 bilhões) de tudo que o Brasil importou (US$ 134,2 bilhões).

Os principais destinos das exportações brasileiras por Santos foram a China, com 16,1% (US$ 6,0 bilhões); Estados Unidos, com 13,5% (US$ 5,0 bilhões); Argentina, com 6,2% (US$ 2,3 bilhões); Holanda, com 4,5% (US$ 1,6 bilhão) e Alemanha, com 3,5% (US$ 1,3 bilhão). Já as principais origens das importações foram a China, com 21,9% (US$ 8,3 bilhões); Estados Unidos, com 15,7% (US$ 6,0 bilhões); Alemanha, com 9,3% (US$ 3,5 bilhões); Japão, com 5,3% (US$ 2,0 bilhões) e Coréia do Sul, com 4,1% (US$ 1,5 bilhão).

As cargas mais importadas pelo Porto de Santos, quanto ao valor, foram outros inseticidas (1,36%); outras caixas de marchas (1,33%), outras partes e acessórios de carrocerias para veículos automóveis (0.9%), outros fungicidas apresentados de outro modo (0,98%) e automóveis com motor a explosão (0,9%).

Na exportação destacaram-se a soja (13,0%), o café (9,5%), açúcar (7.3%), bagaços e outros resíduos sólidos, da extração do óleo de soja (3,4%) e carnes desossadas de bovino congeladas (3,1%).

Destaques no acumulado do ano – No acumulado do ano ganharam destaque a carga geral conteinerizada, nos dois fluxos, com 30,7 milhões t (2,8 milhões teu-unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), os embarques de soja em grãos, com 13,1 milhões t, de açúcar, com 12,7 milhões t e de milho, com 7,7 milhões t.

A carga geral conteinerizada, em tonelagem, cresceu 7,7% em relação ao mesmo período do ano passado (28,5 milhões t) e em teu 4,8% (2,7 milhões teu em 2014). Já a soja aumentou em 4,6% ( em 2014 – 12,5 milhões t), o açúcar apresentou ligeiro acréscimo de 1,3% (12,5 milhões t, em 2014) e o milho foi o que mais se destacou, com um crescimento de 78,3% (4,3 milhões t em 2014).

Nas importações, os destaques positivos foram para o enxofre, aumento de 9,7% em relação ao mesmo período de 2014 e sal, crescimento de 4,6%. Os demais destaques apresentaram quedas em suas descargas.

O fluxo de navios reduziu 0,5%, saindo de 3.891, em 2014, para 3.871, em 2015.

Destaques no mês de setembro – Na exportação sobressaíram-se no mês de setembro o milho, com 2,7 milhões t, aumento de 104,3% em relação a 2014 (1,3 milhão t); o açúcar, com uma movimentação de 1,9 milhão t, crescimento de 13,6% sobre 2014 (1,7 milhão t); o farelo de soja, com 414,0 mil t, elevação de 54,4% sobre 2014 (268,2 mil t), e soja em grãos, com 207,2 mil t, ficando 767,3% acima do verificado no mesmo período do ano passado (23,9 mil t).