Cartilhas da CNI sobre comércio exterior trazem dicas de exportação para MEI e MPEs

Como parte das iniciativas da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para promover a internacionalização de empresas brasileiras, a Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN) disponibilizará uma série de cartilhas sobre comércio exterior. O material foi elaborado em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), por meio do convênio Indústria Global.

Dicas de exportação para MEI, informações para conciliar o mercado interno e externo, ensinamentos sobre o Portal Único Siscomex e apontamentos de quando surgem as oportunidades no comércio exterior são as quatro cartilhas publicadas essa semana. Veja, a seguir, o resumo de cada uma:

Cartilhas sobre digitalização para exportar também já estão disponíveis

Lançadas junto com o estudo Negócios Internacionais 4.0: promoção digital para internacionalização, na semana passada, as três primeiras cartilhas são sobre digitalização para exportar.
Tópicos como “o que deve ser considerado para promover digitalmente um produto”, “quais redes sociais são utilizadas para promover vendas no exterior”, “como posicionar uma marca no exterior” e “quais são os principais marketplaces nos Estados Unidos, na Ásia e na Europa” são abordados no material.
Ao todo, 15 cartilhas serão disponibilizadas de forma gratuita no portal do Indústria Global.

Com foco inovador, AGESEBEC investe no conceito de CD Alfandegado e anuncia certificação O.E.A.

A AGESBEC – Logística e Armazém alfandegado – tem apresentado um ritmo intenso em seu processo de modernização. A empresa dedicou investimentos em segmentos estratégicos.

Entre as ações, a mais recente novidade foi anunciada pela empresa: a certificação O.E.A. (Operador Econômico Autorizado), que eleva a empresa ao patamar das certificações de reconhecimento internacional, em especial com foco na segurança e confiabilidade de processos, habilitando-a para utilizar os benefícios oferecidos pela Aduana Brasileira.

“Essa conquista nos coloca em posição de destaque no mercado, acompanhando a evolução do comércio exterior brasileiro”, comemora Jefferson Satyro, Diretor Executivo da AGESBEC. A partir da certificação, a empresa está apta a receber tratamento diferenciado pela Receita Federal do Brasil, implementando mais agilidade e previsibilidade as suas operações de importação e exportação.

Conceito de CD Alfandegado – A AGESBEC fortaleceu seus recentes investimentos em Tecnologia, melhorando e aprimorando as novas ferramentas digitais (Portal do Cliente pelo – WebLogistics) focado na interface dinâmica com os parceiros de negócios, ampliou a infraestrutura e recursos que atenderam aos setores Farmacêutico e Saúde (câmeras frias, sistemas de controle e monitoramento eletrônico de temperatura)  e, por fim, foram contempladas também as áreas de Energia, Cargas de Projeto e SVA – Serviços Valor Agregado – como embalagem / etiquetagem (vinhos, bebidas e outros) / picking p/ e-commerce).

Além disso, igualmente importante, a atenção se voltou à Gestão de Gente com investimento em capacitação técnica, regulatória, programa de gestão a vista (indicadores) e melhoria contínua dos processos. Todos esses esforços tem um forte objetivo de trabalhar um dos diferenciais da AGESBEC:  o conceito de CD Alfandegado, com o full service de processos logísticos integrados.

“A nossa história é marcada pelo pioneirismo, pela infraestrutura logística e pela experiência comercial nos negócios, características que estão em nosso DNA e nos destacam no mercado. Estamos prontos para o atual momento de transformação da logística e do comércio exterior brasileiro e atentos ao que o futuro nos reserva”, finaliza Ricardo Drago, Presidente da AGESBEC.

Filial “modelo”, Campinas recebe a segunda maior unidade da Brink’s no Brasil

A Brink’s, empresa líder mundial em logística segura e soluções de segurança, acaba de inaugurar a nova filial de Campinas, interior de São Paulo, a segunda maior do País, atrás apenas da unidade situada na capital paulista. A base reúne o que há de mais moderno e inovador em Segurança e Sustentabilidade e servirá de modelo para a empresa no País.

“Uma das metas da Brink’s com a filial de Campinas é que ela sirva de exemplo em quesitos fundamentais para nós, como a Segurança e a Sustentabilidade, temas que temos dedicado especial atenção nos últimos anos. Além disso, o espaço foi cuidadosamente projetado para proporcionar um ambiente funcional e agradável para nossos colaboradores”, afirma o presidente da Brink’s no Brasil, Marcelo Caio Bartolini D’Arco.

A segunda maior base da empresa no País está localizada em Campinas e conta com uma área de 9.700 m². Entre as tecnologias aplicadas para sustentabilidade, é destacado o sistema fotovoltaico. Por meio de um painel que reveste toda a extensão da filial, a irradiação luminosa é convertida em corrente elétrica, gerando eletricidade. Um diferencial é que a energia produzida em excesso durante as horas de insolação é injetada na rede elétrica, enquanto durante as horas de insolação escassa ou nula a carga é alimentada pela rede. Além da contribuição ao Meio Ambiente e redução de emissões poluentes, o sistema fotovoltaico exige baixa manutenção e tem vida útil elevada, possibilitando a capacidade de geração da própria energia elétrica.

A expansão da Brink’s e a definição por Campinas se dá pela excelente localidade e potencial presente nesta macrorregião paulista, que tem uma grande demanda por logística de valores e soluções de gestão total de numerário, incluindo cofres inteligentes com crédito diário para o varejo local, logística segura de produtos de alto valor como por exemplo, indústrias de eletrônicos e farmacêuticos. Essas são ações em que a Brink’s é líder de mercado.

Outros pontos de destaque são o desenvolvimento da unidade com materiais reciclados – das 1.200 toneladas de aço utilizado, 60% foram reutilizados de trilhos que serviram anteriormente para a circulação de trens – e a captação da água pluvial feita por calhas, que levam a água até um filtro, onde os resíduos e impurezas são eliminados. A escolha do piso também levou em consideração conceitos sustentáveis, já que foi instalado de forma intertravado na pavimentação externa para reduzir os efeitos de ilhas de calor. Além disso, é um material de drenagem eficiente em que a água da chuva é escoada para os lençóis freáticos. Por permitir essa infiltração, o pavimento é considerado sustentável, pois evita a impermeabilização do solo e previne problemas, como acúmulo de água e enchentes.

Em relação à Segurança, a unidade está equipada com os sistemas de monitoramento mais modernos do mercado, que captam, inclusive, movimentos sensíveis, como, por exemplo, uma pessoa tentando tirar foto em frente ao prédio. O local conta também com barreiras virtuais de proteção.

Desde julho deste ano a Brink’s iniciou o projeto de repaginar as demais filiais espalhadas por todo o Brasil, tendo a unidade de Campinas como modelo em Sustentabilidade e Segurança. A companhia já conta, atualmente, com filiais que são exemplos de inovações relevantes, como as de Governador Valadares, Montes Claros e Ipatinga (MG), Linhares (ES), Dourados (MS) e Ribeirão Preto (SP), que contam com a certificação do Programa Green Furukawa, uma solução sustentável que tem como objetivo a conscientização sobre o uso de recursos renováveis com o tratamento de resíduos provenientes do descarte de produtos de cabeamento estruturado.

Já as unidades de Divinópolis, Patos de Minas e Uberlândia (MG); Goiânia (GO) e Campinas contam com a certificação do Programa Green Commscope, que também tem a finalidade de descartar da forma correta os resíduos de cabos.

Nessas unidades certificadas, a Brink’s utiliza cabeamentos com classe de queima LSZH. Em uma situação de incêndio, por exemplo, a propagação do fogo pode ser muito prejudicial à infraestrutura ou construção, mas a fumaça, contendo gases tóxicos, é a maior causadora de danos e prejuízos às pessoas. Para buscar mais segurança em situações de risco como essa, desenvolveu-se materiais Low Smoke Zero Halogen (LSZH) – baixa fumaça e zero halogênio –, que durante o processo de fogo apresentam baixa emissão de fumaça e não geram gases tóxicos.

Exportação de veículos cresceu 5,5% em agosto. Toyota anuncia 3º turno na planta de Sorocaba

A exportação de veículos produzidos no Brasil cresceu 5,5% em agosto ante julho, mostrou balanço da Anfavea divulgado nesta última quarta-feira, 8. Foram embarcadas no mês 29,4 mil unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus.

No acumulado do ano, indicam os dados do levantamento, as exportações somaram 253,3 mil unidades, alta de 43,5% na comparação com o volume embarcado no janeiro-agosto de 2020. Segundo a Anfavea, foi o melhor resultado para o período desde 2014.

Do total exportado até agosto 236 mil unidades tratam de veículos leves, categoria que envolve automóveis e comerciais leves. O volume representou crescimento de 41,5% sobre as exportações desses modelos realizadas no janeiro-agosto do ano passado.

As exportações de caminhões no período somaram 14,6 mil unidades, resultado que representou alta de 106%. O maior volume foi o de modelos pesados, que representaram 7 mil unidades do total embarcado até agosto. O volume foi 94% maior do que aquele registrado no segmento no janeiro-agosto de 2020.

Já as exportações de chassis de ônibus chegaram a 2,6 mil unidades, alta de 3,2% ante o acumulado dos oito meses do ano passado.

Em termos de valores, os embarques de veículos injetaram US$ 4,8 bilhões nas fabricantes instaladas no País até agosto. O valor foi 55% maior do que aquele registrado em igual período em 2020. Apenas em agosto, as exportações somaram US$ 688,6 milhões, alta de 33% ante o resultado obtido em agosto passado.

 

Toyota de olho na Exportação – A Toyota do Brasil anunciou que sua planta industrial de Sorocaba começará a produzir em três turnos a partir de janeiro de 2022. A iniciativa tem como objetivo aumentar a produção dos modelos Yaris, Etios (somente para exportação) e Corolla Cross atendendo à crescente demanda por esses produtos no Brasil e na América Latina e faz parte da estratégia de crescimento sustentável da Toyota, além de confirmar seu comprometimento com o País, apesar dos desafios que toda a indústria enfrenta por conta da pandemia de Covid-19.

A decisão da Toyota em operar 24 horas em Sorocaba elevará em 25% seu volume de produção anual, de 122 mil unidades para 152 mil, o que também contribuirá para atender a maior oferta de produtos da empresa no Brasil e na América Latina, principalmente impulsionada pelo excelente desempenho do Corolla Cross, o primeiro SUV da marca produzido no País e comercializado em 22 países da região.

 

Fábrica de Sorocaba e ciclo de investimentos – Com nove anos de existência, a fábrica de Sorocaba é um dos símbolos da confiança da Toyota no Brasil e no Estado de São Paulo. Fruto de um investimento de US$ 600 milhões, foi a terceira unidade produtiva da Toyota no País, além de ser um marco nas operações do Brasil, pois reúne atributos das plantas mais modernas da fabricante em todo o mundo.

 

Com informações: https://www.automotivebusiness.com.br

Produção de caminhões até agosto é a melhor desde 2013 e exportação cresce mais de 90%

A produção de caminhões em agosto atingiu 15 mil unidades, o maior número mensal desde fevereiro de 2014. No total dos oito meses, as fábricas instaladas no País já produziram 104,5 mil caminhões. O número indica alta de 114,8% sobre iguais meses do ano passado e é o melhor acumulado para o período desde 2013.

Os dados foram divulgados na quarta-feira, 8, pela Anfavea, associação que reúne os fabricantes do setor. Embora não informe quantas unidades, a Anfavea admite que o volume produzido seria maior se não houvesse escassez de semicondutores, o que ainda vai atingir a indústria automobilística por alguns meses.

“A maneira como afeta a produção de veículos pesados é diferente da de automóveis, mas sem dúvida também impacta. O problema tende a ser menor em caminhões leves e médios, que têm menor quantidade desses componentes”, afirma o vice-presidente da Anfavea, Gustavo Bonini.

Em tempo, caminhões leves têm Peso Bruto Total (PBT) de 6 a 10 toneladas e os médios, de 10 a 15 toneladas. De janeiro a agosto a indústria montou 51,4 mil caminhões pesados (com Capacidade Máxima de Tração, CMT, acima de 45 toneladas), resultando em alta de 114,3% sobre iguais meses do ano passado.

O menor crescimento no acumulado da produção (108,3%) ocorreu para os semipesados (com CMT abaixo de 45 toneladas), mas estes detêm o segundo maior volume, com 29,8 mil unidades montadas em oito meses. A demanda aquecida pelo mercado interno vem puxando a produção de todos os segmentos.

“O transporte de grãos, a cana-de-açúcar e os setores de carga geral e mineração movimentam os negócios”, recorda Bonini, que admite estoques baixos nas fábricas e concessionárias, assim como vem ocorrendo com automóveis.

Exportação cresce mais de 90% – Em agosto as associadas enviaram para o mercado externo 2,1 mil caminhões, indicando alta de 9,8% sobre julho. E desde janeiro foram embarcadas 14,7 mil unidades, mais que o dobro realizado nos mesmos oito meses do ano passado. Assim como no mercado interno, os pesados respondem pelo maior volume exportado, 7,1 mil unidades e alta de 93,8% pela comparação interanual.

Os semipesados cresceram mais, 114,9%, com 4,2 mil caminhões entregues ao mercado externo. Todos os segmentos registraram alta na comparação com o acumulado de 2020, assim como na produção e vendas internas.

Com informações: https://www.automotivebusiness.com.br