Martins passa a operar no fechamento de câmbio e anuncia ampliação em Santa Catarina

O Grupo Martins – Operador logístico 3PL que atua em toda a cadeia de serviços do comércio exterior, com estrutura própria – começou a oferecer aos seus clientes e ao mercado um serviço de fechamento de câmbio nas operações de importação e exportação.

Com uma extensa carteira de clientes em vários setores da economia, significativa quantidade de processos de importação e exportação e de volume de carga transportada, a Martins viu no fechamento de câmbio uma oportunidade de expandir seus serviços.

“Sempre pensamos em oferecer aos nossos clientes um serviço próprio de fechamento de câmbio. Agora é a oportunidade. Temos um diferencial e vamos ofertar as melhores taxas do mercado”, afirmou Lourival Martins, presidente do Grupo Martins.

O Grupo Martins movimentou em 2019 o total de 300 mil toneladas (importação e exportação), representando um valor de R$ 6 bilhões.

Santa Catarina – O Grupo Martins ampliou as suas operações de logística em Santa Catarina a partir do mês de julho e passou a oferecer serviços de transporte rodoviário de carga.

Em 2017, a Martins abriu uma filial em Itajaí, com o objetivo de atender alguns clientes que migraram as operações para a região. Com isso, a empresa passou a prestar serviços de desembaraço aduaneiro de importação e exportação, e agenciamento de frete internacional.

Agora com o transporte de carga, a Martins passa a atuar como operador logístico 3PL em Santa Catarina, prestando serviços door to door para o mercado local.

“Isso foi uma tendência natural, já que muitos dos nossos clientes estão levando suas operações de importação para o Porto de Navegante. Uma vez atendendo nossos clientes lá, podemos estender esses serviços para novas empresas”, explicou Lourival Martins, presidente do Grupo Martins.

“O Interior de São Paulo na retomada”. Falta uma semana para a Live Comex.

A primeira “Live Comex” debaterá “a nova Metrópole Campinas como vetor para a retomada do setor de comércio exterior e logística.”

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil conta com uma nova metrópole: Campinas, no interior de São Paulo. A segunda maior cidade paulista, a novidade fica por conta desta ser o primeiro arranjo populacional a ser considerado metrópole no País sem ser uma capital estadual. A indicação faz parte da pesquisa “Regiões de Influência das Cidades de 2018” e foi divulgada em julho de 2020.

Viracopos é o maior aeroporto do país em quantidade de Declarações de Importação (segundo lugar entre todas as unidades), o maior em valor de Declarações de Importação  e o maior  em quantidade de Declarações de Exportação (segundo lugar entre todas as unidades). É a segunda maior unidade do Brasil em quantidade de trânsitos aduaneiros (sendo a primeira em valor das mercadorias), a segunda maior arrecadação aduaneira do Brasil. Os dados são da Alfândega da Receita Federal em Viracopos.

 

FICHA TÉCNICA

LIVE COMEXAgora Metrópole, como Campinas pode liderar a retomada do Comex, da Logística e o futuro de Viracopos”

Data: 24/07/2020 – sexta-feira

Horário: 11h às 12h

INSCRIÇÕES GRATUITAScredenciamento@livecomex.com.br

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA EM: www.livecomex.com.br

Anac reajusta teto das tarifas de armazenagem e capatazia em Viracopos e Guarulhos

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reajustou as tarifas nois dois maiores Centros Cargueiros do Brasil o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP) e o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP).

De acordo com a agência, o aumento atinge o teto das tarifas aeroportuárias e segue fórmulas estabelecidas no contrato de concessão. O aumento foi publicado em portaria no último dia 10, mas passa a valer somente 30 dias após a divulgação dos novos valores, ou seja, 10 de agosto.

Os tetos das tarifas de embarque e conexão de passageiros e de pouso e permanência de aeronaves foram reajustados em 1,8663%. A medida atinge tanto voos domésticos quanto internacional.

 

Carga Aérea – Os tetos das tarifas de armazenagem e capatazia de cargas do Aeroporto Internacional de Viracopos sofreram um aumento um pouco maior, de 2,1324%.

Segundo a agência, “os reajustes estão previstos nos contratos como mecanismo de atualização monetária e tem como objetivo preservar o equilíbrio econômico-financeiro estabelecido nos contratos de concessão”.

Todos eles foram feitos “considerando a inflação acumulada entre junho de 2019 e junho de 2020, medida pela variação do IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE observada no período”, diz a Anac.

ATENÇÃO: CONFIRA A TABELA ESPECÍFICA DE VALORES NAS PORTARIA ANAC Nº 1746 E 1741, AMBAS DE 10 DE JULHO DE 2020

Medley estreia em mercado que movimenta R$ 1,4 bilhão

A Medley, divisão de genéricos da farmacêutica francesa Sanofi, estreia na categoria de suplementos e inicia, neste mês de julho, as vendas do multivitamínico VitaMedley. A informação foi dada pela diretora-geral Joana Adissi em entrevista exclusiva ao Panorama Farmacêutico (foto)

Trata-se da maior inovação da companhia para este ano, que chega ao mercado em um momento de alta nesse segmento, que movimenta R$ 1,4 bilhão no Brasil”, comenta a executiva. O setor de suplementos vitamínicos (foto Panorama Farmacêutico) já estava no radar da farmacêutica muito antes do novo coronavírus e a entrada no mercado nesse cenário representou uma “coincidência estratégica”.

“A procura por produtos de prevenção avançou 11,5% nos últimos quatro anos e, no pós-pandemia, essa categoria tende a registrar um crescimento ainda mais acelerado”, acredita. Segundo a executiva, o grande diferencial do produto está no custo-benefício. Com preço médio de R$ 35,99, o suplemento não figura no segmento super premium, posicionando-se num patamar intermediário.

“O multivitamínico traz benefícios tanto ao consumidor como para o trade, pois é um item de giro elevado no autosserviço e que contará com o peso da nossa marca”, acrescenta. Em outubro, a companhia lançará uma extensão da família do VitaMedley. Ao todo, a empresa somará dez lançamentos, entre medicamentos e suplementos, neste segundo semestre.

Mercado de genéricos pós-pandemia – Segmento que mais cresce em momentos de crise, os medicamentos genéricos vêm apresentando um crescimento de dois dígitos nos últimos cinco anos. “O impacto econômico provocado pela Covid-19 pode levar até três anos para ser gerenciado, o que eleva a importância dos genéricos”, observa.

A Medley, que tem faturamento bruto de R$ 1 bilhão, desenhou um plano robusto de inovação para os próximos dez anos para alavancar o segmento. Para isso, destinou um orçamento de R$ 30 milhões em pesquisa no Centro de Desenvolvimento localizado em Campinas (SP).

Nesse primeiro semestre, a empresa observou uma variação nas vendas de seus produtos âncoras, com aumento de mais de 200% na demanda pela azitromicina e dipirona. Medicamentos para ansiedade e depressão também apresentaram alto giro, enquanto a categoria de gastro teve retração.  O ibuprofeno também conviveu com dúvidas relacionadas ao uso por pacientes com o novo coronavírus.

Produção de insumos – Para uma multinacional de origem europeia, que trabalha em euro, a Medley foi afetada diretamente com a variação cambial. “Com o fechamento do mercado da China e Índia, tivemos que usar a influência da Sanofi para conseguir algumas liberações de documentação e frete, principalmente para os itens que são mais cruciais para evitar desabastecimento”, explica a executiva. Segundo ela, a companhia está atuando com estoques de segurança e, por ora, isso não está impactando na produção.

Setor automotivo brasileiro deve receber três fábricas

Ao menos três empresas do setor automotivo anunciaram, nas últimas duas semanas, o fechamento de fábricas na Argentina e a migração das operações para o Brasil. Primeiramente foram a Basf e a Axalta, companhias que produziam tintas e resinas para automóveis, a anunciar a migração na semana passada. Agora, a Saint-Gobain Sekurit, de origem francesa, fechou um acordo de demissão para seus 150 funcionários. A planta, especializada na produção de vidros para para-brisa, será incorporada pela subsidiária brasileira.

As decisões colocam em xeque a política industrial do atual presidente do país, Alberto Fernandez. A Saint-Gobain montou a fábrica em 2016 ao custo de 200 milhões de dólares, num acordo com o ex-ocupante da Casa Rosada, Mauricio Macri.

Em novembro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, de forma atabalhoada, que o governo havia mapeado empresas que estavam dispostas a trocar a Argentina pelo Brasil.

Em publicação no Twitter, ele afirmou que as multinacionais Honda, MWM e L’Óreal decidiram cruzar a fronteira, citando uma “nova confiabilidade do investidor” no país que ajudará a criar novos empregos. Dada a repercussão negativa da publicação, cerca de uma hora depois, a postagem foi apagada. A VEJA, a L’Oréal afirmou que “produz na Argentina em parceria com um fabricante local e que não há planos para mudar isso.

A Argentina não vive o momento de crise que sofreu entre os anos 1990 e 2010. No entanto, a deterioração dos fundamentos econômicos locais permanece. Ao início desta década, era possível comprar 1 dólar perfazendo uma desvalorização de 1,675% no período.

Após a publicação, a Saint-Gobain Sekurit enviou uma nota. Segundo a empresa, a suspensão temporária da produção para o segmento de OEM (vidro automotivo), necessária para garantir a sustentabilidade da empresa, não põe um fim da companhia francesa às operações na Argentina e mantém “seus ativos industriais na Argentina, na expectativa de uma possível retomada do mercado”. “A empresa permanece atuando no país, atendendo ao mercado de reposição. Além disso, parte dos volumes produzidos para o mercado OEM da Argentina foram transferidos para o Brasil, temporariamente. A Sekurit garante a continuidade das operações na Argentina, mantendo as atividades da unidade localizada em Tortuguitas, bem como seu compromisso com o mercado local”, afirmou.