Nova fábrica em Sorocaba vai gerar 60 empregos e investir R$ 30 milhões

A empresa Tamboré Alumínios pretende se instalar em Sorocaba no primeiro semestre de 2020. Especializada na fabricação de perfis de alumínio, a nova unidade deve gerar 60 empregos – 50 diretos e outros 10 indiretos.

O protocolo de intenções com a empresa Tamboré Alumínio foi assinado nesta quarta-feira (18) pela prefeita de Sorocaba, Jaqueline Coutinho. A empresa pretende investir R$ 30 milhões no município.

Jaqueline ressaltou a importância do investimento para Sorocaba alegando se tratar “de um caminho de mão dupla. Bom para os investidores e bom para o município, principalmente, na geração de empregos”. A Tamboré Alumínio é pertencente a Stopar Holding Ltda.

Na zona industrial – Segundo o diretor da Stopar Holding Ltda, Carlos André Stoiahov, até o meio do próximo ano a Tamboré Alumínios já estará instalada em Sorocaba. A unidade industrial terá mais de 8 mil metros quadrados de área construída, em um terreno de 45 mil metros quadrados.

A sede da empresa ficará na zona industrial de Sorocaba. Sua produção terá início após a obtenção das respectivas licenças de operação da atividade, segundo a Prefeitura.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Renda (Sedetter), Robson Coivo, esse protocolo de intenções significa a chegada de boas notícias para o ano que se inicia. “Ainda mais agora, próximo ao Natal, esse é um grande presente para a cidade”, ressaltou.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

Confiança da indústria atinge maior valor desde julho de 2018

O Índice de Confiança da Indústria brasileira (ICI) cresceu três pontos na prévia de dezembro na comparação com o resultado consolidado de novembro. O indicador subiu para 99,3 pontos, o maior valor desde julho de 2018 (99,5 pontos).

Foram observadas melhoras tanto das expectativas dos empresários quanto da percepção sobre a situação corrente. O Índice de Situação Atual subiu 3,7 pontos, alcançando 99,5 pontos, o maior valor desde maio de 2018 (100,2 pontos). A pesquisa foi feita pela Fundação Getulio Vargas e divulgada hoje no Rio de Janeiro.

Já o Índice de Expectativas cresceu 2,3 pontos, indo para 99,1 pontos, o maior valor desde fevereiro deste ano (99,2).

O resultado preliminar de novembro sinaliza queda de 0,2 ponto percentual do Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria para 75,1%. O resultado consolidado de dezembro será divulgado no próximo dia 27.

Tecnologia em empilhadeiras revoluciona movimentação e pode trazer avanços ao mercado cerâmico

Alguns fabricantes de empilhadeiras reportaram bons resultados de faturamento do último ano, com avanço de 20%. No entanto, esse mercado ainda tem muito a crescer no nosso país. Para se ter uma ideia, no Brasil são 8 empilhadeiras para cada 100 mil habitantes. Já em países da Europa, como a Alemanha, esse mercado é bem maior e a projeção é de 100 empilhadeiras para cada 100 mil pessoas, segundo um conceituado veículo. Neste contexto, como em outros segmentos, a inovação pode trazer benefícios na área de movimentação nas fábricas das empresas, somada à economia significativa nos custos das operações logísticas.

 

Tecnologia embarcada – Uma das empresas que oferece soluções agregadas às máquinas de movimentação – em especial às empilhadeiras – é a Softrack. Com Sede em Campinas, a empresa está presente neste processo com soluções que podem ajudar a medir em tempo real a produtividade de máquinas ou operadores, e ainda indicar quais setores da planta precisam de mais equipamentos ou suprimentos.

 

Ao inovar com a telemetria nos equipamentos de movimentação, o conceito de “fleet management” oferece a integração dos dados automaticamente, ofertando uma ampla visão, além da rotina das operações. “Entregamos o Business Intelligence na logística que vai muito mais além que uma simples leitura de dados, um projeto de gerenciamento com visibilidade total da planta”, destaca Mário Neto, diretor da Softrack.

 

Baixo custo e alto retorno – A gestão de todo o processo proporciona uma visão ampla do negócio. O sistema da SOFTRACK é composto por soluções Web e equipamentos eletrônicos instalados diretamente nos veículos. Os softwares capturam os dados dos dispositivos e fornecem, de forma clara e objetiva, gráficos que mostram as mais diversas informações a respeito da frota, como planejamento e acompanhamento das viagens em tempo real, cercas eletrônicas, viagens realizadas, trocas de mensagens entre os motoristas e a central de monitoramento – seja ela própria ou terceirizada – e alertas de velocidade e de paradas. Ele monitora máquinas utilizadas em armazéns e pátios, como empilhadeira e elevadores industriais.

“Hoje em dia, se notarmos, encontramos a presença da tecnologia em tudo o que fazemos. Desde a utilização continua de um smartphone até aplicativos que facilitam sua rotina diária mesmo fora do trabalho. A gestão de frotas e seus benefícios não podem ficar de fora desses avanços e muitas empresas já notaram esse benefício “Em um primeiro momento, a busca é pela redução de custos, o que seguramente é entregue em nossa proposta. Todavia, os clientes recebem muito mais que isso”, revela. “Temos alguns cases de sucesso apresentados ao mercado. Queremos dividir esses resultados positivos para que mais empresas possam se utilizar desses recursos e conquistar ganhos expressivos em suas operações logísticas, a exemplo do mercado cerâmico”, completa Neto, diretor da Softrack.

A empresa, que atua hoje no Brasil e na América Latina, atingiu quase 2.000 equipamentos com essa tecnologia.

Receita Federal anuncia volta do Despachante Aduaneiro para o Programa OEA

Em evento na FIESP, com a presença do SINDASP, Jackson Aluir Corbari, coordenador geral de administração aduaneira (COANA), afirmou que nova Instrução Normativa regulará volta do Despachante Aduaneiro ao OEA.

Nesta terça-feira (10/12), a Fiesp sediou o Seminário Programa Operador Econômico Autorizado (OEA), iniciativa que contou com a parceria da Receita Federal e teve como objetivo comemorar o aniversário de cinco anos da ferramenta prevista pela Organização Mundial de Aduanas (OMA) e pelo Acordo de Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio (OMC).

O tom do evento foi dominado pelas novidades que ocorrerão em breve para as empresas com certificação OEA e, principalmente, sobre a gestão de risco e suas consequências.

O presidente da FIESP, Paulo Skaf, em seu pronunciamento, chamou a atenção para pauta focada na desburocratização, simplificação e geração de confiança entre governo e empresas. “O que estamos discutindo hoje aqui é uma agenda nova porque é agenda de desburocratização, simplificação, geração de confiança entre a sociedade e o governo. Nada nesse novo momento mundial combina com burocracia, engessamento e falta de diálogo”, afirmou o presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf.

Despachante Aduaneiro OEA – Jackson Aluir Corbari, Coordenador Geral de Administração Aduaneira (COANA) e consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI), enalteceu alguns avanços já obtidos durante os cinco anos do programa e anunciou a volta do Despachante aduaneiro ao Programa OEA. “A Instrução Normativa que sairá, atualizando o sistema, trará de volta o Despachante Aduaneiro, peça fundamental na cadeia logística do OEA”, destacou Corbari.
 
O presidente do SINDASP – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo, Marcos Farneze, presente no evento, ao lado do Vice-presidente Elson Isayama e da diretora Regina Terezin, repercutiu sobre a volta dos Despachantes Aduaneiros ao Programa OEA, anunciada no evento. “Trabalhamos intensamente para receber esta notícia. Uma prova de que estávamos no caminho certo. O Despachante Aduaneiro volta ao seu lugar de destaque, ao lado dos elogios do Representante da COANA, que reconheceu e ratificou nossa importância na cadeia do comércio exterior brasileiro”, comemorou Farneze.

O evento, que levou o nome de “Parceria Aduana/Empresas por um Brasil mais Competitivo”, teve também uma intervenção feita por Giovanni Christian Nunes Campos, superintendente da Receita Federal do Brasil na 8ª Região Fiscal, que explicou que programas que certificam o bom importador e o bom exportador contribuem para a rapidez do fluxo comercial e a facilitação da corrente de comércio do país. “Não há exemplo de país que tenha se desenvolvido e não tenha presença internacional forte”, advertiu o servidor.           

Disputa judicial sobre Porto Seco de Anápolis (GO) avança e contrato deve ser assinado nos próximos dias

Uma decisão proferida na quinta-feira (5) pela Justiça Federal da 1ª região encerra, com vitória da Aurora da Amazônia, a disputa judicial envolvendo a licitação do porto seco de Anápolis (GO), um dos mais importantes do País. 

A justiça determinou, em caráter de urgência, que a União conclua o processo administrativo da Concorrência Pública em um prazo de cinco dias, e convoque a Aurora da Amazônia para assinatura do contrato, sob pena de fixação de multa diária. 

Determina, ainda, que em caso de cancelamento da Certidão de Uso e Ocupação do Solo fica resguardado o direito da autora de substituir o terreno indicado por outro adequado ao fim a que se destina, dentro do prazo de até 6 meses.

Com a decisão, a empresa- que é especializada em serviços logísticos e operação de portos secos – deve assumir o porto seco de Anápolis nos próximos dias. Isso acontece mais de 18 meses após vencer a licitação, que foi concluída em março de 2018, com a menor proposta comercial. À época, após a derrota, a segunda colocada ( a mesma empresa que há 20 anos opera no local) entrou com medidas judiciais para postergar a licitação. Desde então, foram várias medidas que impediram o andamento do novo contrato.

O Porto Seco de Anápolis tem potencial de movimentação de R$ 45 bilhões em 25 anos, segundo estudo da Receita Federal, e atende diretamente ao segundo maior polo farmacêutico do Brasil. 

A Aurora prevê investimentos iniciais de R$ 80 milhões no porto seco para proporcionar um salto de qualidade nos serviços do terminal, o que deve gerar cerca de 1.500 empregos diretos e indiretos.