Sistema e-AWB poderá reduzir liberação de carga em até cinco horas, segundo Viracopos

Na instalação do Comitê de Cargas Viracopos, foram apresentados resultados do projeto piloto implantado no terminal para desburocratizar os processos de tramitação de cargas  internacionais e reduzir o tempo de liberação das mercadorias das atuais 20 para cinco horas.

As empresas Lufthansa e DB Schenker já começaram a realizar os primeiros voos no final do ano usando o novo sistema, chamado e-AWB (Air Way Bill) na rota Viracopos-Frankfurt nas exportações. A expectativa é de que, até a metade deste ano, as demais cargueiras que operam voos em Campinas passem a usar o sistema, que já é parte da rotina dos principais aeroportos do mundo. Viracopos é pioneiro no Brasil. O processo elimina o papel e introduz  o meio eletrônico na cadeia logística. O documento eletrônico e-AWB dará ao transporte de cargas a mesma evolução que ocorreu com as passagens aéreas, onde os bilhetes  que vinham em forma de carnês com muitas folhas e umcontrato foram aposentados para dar lugar ao e- ticket.

Em 2012, foram liberadas em Viracopos 38 mil guias de exportação com 12 vias carbonadas

cada uma. Isso dá uma ideia da quantidade de papéis que circula na área de cargas. Com o e- AWB será tudo eletrônico, o que vai permitir agilizar os processos, porque será possível identificar problemas mais rapidamente. Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que gerencia o sistema, uma das melhorias é a desburocratização e abrir caminho para o e-freight, que é disponibilizar eletronicamente em tempo real todos os documentos.  A implantação do sistema é uma parceria da Iata, concessionária e empresas aéreas. A Embraer, segundo a Iata, já conseguiu reduzir para cinco horas o tempo de liberação de suas cargas, investindo na busca da eficiência logística, preparando agentes de carga, despachantes aduaneiros, transportadoras.

Se um item da cadeia logística falha, disse, uma carga pode ficar 40 dias no aeroporto. Embora o sistema tenha iniciado na exportação de cargas, o projeto incluirá, neste ano, a participação  a importação. O diretor Marcelo Mota disse que o desembaraço de mercadorias na exportação não é problema e depende muito mais de ter voo disponível. A questão maior é na importação, onde a legislação burocratiza os processos e a papelada é um empecilho à eficiência. “Com tudo informatizado, e com a troca de dados de forma eletrônica, a agilidade na liberação vai ocorrer”, afirmou o assessor da presidência da Aeroportos Brasil, Carlos Alberto Alcantara

 

Fonte: Com informações da RAC

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