Porto de Santos atinge 16 milhões de toneladas e registra maior movimentação mensal da história

O Porto de Santos movimentou 16,3 milhões de toneladas em julho, aumento de 6,9% em relação ao mesmo mês de 2023, quando foram 15,3 milhões de toneladas, e maior número mensal já registrado. Esse desempenho elevou o acumulado do ano para 105,5 milhões de toneladas, número também inédito, representando um crescimento de 9,7% nos sete primeiros meses do ano.

O agronegócio liderou o crescimento. Em julho, o açúcar atingiu 2,7 milhões de toneladas, um aumento de 23,1% em comparação ao ano anterior, acumulando 14,8 milhões de toneladas nos primeiros sete meses de 2024, (+43,1%). A soja em grãos movimentou 2,4 milhões de toneladas no mês (+18,4%), totalizando 26,2 milhões de toneladas no acumulado do ano (queda de 2%).

O embarque de café em grãos somou 197,9 mil toneladas em julho, um aumento de 49% em relação ao mesmo mês de 2023, acumulando 1,4 milhão de toneladas (+60) em 2024. A carne teve crescimento de 59,5% no mês, com 246,5 mil tonelada, e, no acumulado do ano, somou 1,4 milhão de toneladas (+32%). A celulose teve alta de 35% em julho, com 661 mil toneladas, acumulando 4,5 milhões de toneladas no ano (+7,9%).

Fonte: https://www.atribuna.com.br

Diretor de operações e supply chain da Biotrop anuncia triplicação da capacidade produtiva em unidades do PR e Interior de SP

A Biotrop, uma das líderes em soluções biológicas para a agricultura, investiu cerca de R$ 100 milhões em dois novos centros de multiplicação de microrganismos, em Curitiba (PR), onde já tem uma unidade, e em Jaguariúna (SP). No Paraná produz bactérias gram-positivas e gram-negativas e tem capacidade para 36 milhões de litros/ano.

Em São Paulo, são produzidos fungos em meio sólido. A planta tem capacidade para fermentação de 24 toneladas por semana e entre 2 mil e 4 mil toneladas por ano.

“Em termos de produção, a Biotrop triplica sua capacidade, o que contribui para o crescimento contínuo da empresa, fortalecendo nossa posição no mercado e possibilitando ganhos em receita”, disse, em nota, o diretor de operações e supply chain, Eduardo Pesarini.

O novo centro de multiplicação de microrganismos de Curitiba é totalmente automatizado. Além da fermentação, tem laboratórios de pesquisa, inovação e controle de qualidade.

“No total, são 25.000 m² de área. Além de ser um dos mais modernos centros de produção de bactérias do País, a unidade também é ambientalmente responsável, tendo placas solares para suprimento de cerca de 50% da energia utilizada, além de sistema de coleta de água de chuva para reuso”, destacou Pesarini.

O novo centro de produção de fungos, em Jaguariúna (SP), também incorpora essa modernização, contribuindo para fortalecer a participação da Biotrop em um mercado que cresce mais de 30% ao ano, de acordo com a empresa.

As duas unidades representam mais um salto de tecnologia e capacidade de produção da Biotrop.

O primeiro centro de multiplicação de microrganismos da companhia, também em Curitiba, recebeu investimentos recentes para expansão potencial para 12 milhões de litros/ano.

Nas unidades fabris, a Biotrop desenvolve e produz tecnologias exclusivamente biológicas e naturais, tendo conquistado amplo portfólio nas categorias de biocontrole, biofertilizantes, bioestimulantes e inoculantes.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br

“Débito ou crédito?” “Crédito…de carbono”

*Artigo por Thais Guarda Prado Avancini

Crédito. Substantivo masculino. Sinônimo de confiança, credibilidade. O que seria mais seguro que confiar a uma atividade um crédito ambiental?

Um crédito de carbono é a representação da redução de uma tonelada métrica de dióxido de carbono equivalente (CO2e) que deixou de ser emitida para a atmosfera. Pois é, o carbono virou moeda de troca no chamado “mercado de carbono”. Quase um banco imobiliário sustentável, no qual empresas, indústrias, organizações e até mesmo pessoas físicas compensam suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) adquirindo créditos gerados por projetos de redução de emissões e/ou de sequestro de carbono. Desta forma, quanto maior o empenho em reduzir a emissão de poluentes, mais crédito é gerado, virando uma moeda de negociação. Além disso, os mercados de carbono também promovem investimentos em projetos sustentáveis ​​que gerem créditos de carbono.

Créditos e compensações de carbono são obtidos por meio de iniciativas e projetos cujo objetivo é reduzir emissões, podendo envolver preservação ambiental, reflorestamento, biocombustíveis, melhorias na eficiência energética, entre outros. Cada iniciativa é avaliada rigorosamente para garantir a sua legitimidade e a precisão das reduções de emissões.

As transações dos créditos podem acontecer em dois tipos de mercado de carbono: o regulado e voluntário. No mercado regulado, os créditos são utilizados para atender obrigações impostas por legislações ou acordos. Já o mercado voluntário é aquele que não depende de obrigação legal: pessoas jurídicas ou mesmo pessoas físicas compram ou vendem os créditos de carbono com objetivos da agenda ESG ou como preparação para o mercado regulado.

Para isso, os créditos de carbono são gerados por meio de projetos que seguem metodologias estabelecidas e passam por verificação por entidades parceiras credenciadas. A verificação garante que as estatísticas de emissões sejam reais e verificáveis.

Após sua elaboração, os projetos para obtenção de créditos de carbono seguem para a fase de verificação, realizada por organizações independentes, especializadas em contabilização e verificação de gases de efeito estufa, como o Verified Carbon Standard (VCS), Gold Standard e American Carbon Registry (ACR).

Bom lembrar que no Brasil, o setor de combustíveis conta com um outro mecanismo de precificação de emissões, regulado por lei: o Renovabio! Uma boa pauta para a próxima conversa por aqui, não?

Quer saber mais sobre este tema ou sugerir algum assunto? Fale comigo: thaispavancini@gmail.com

 

*  Thais Guarda Prado Avancini é Consultora nas áreas Agronômica e Ambiental. Engenheira Agrônoma, Doutora em Engenharia Civil, na área de concentração de Recursos Hídricos, Energéticos e Ambientais pela UNICAMP. Também atua como docente nos cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo, além de produtora de conteúdo na página do Instagram @soloquefalathaispavancini@gmail.com

Após Guarulhos, agora é o Galeão que anuncia recorde na carga aérea desde a Concessão em 2014

Na semana passada o Portal LogNews trouxe números expressivos do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos. O Terminal de Carga Paulista atingiu quase 700 mil toneladas nos último 12 meses e apresentou o melhor mês de faturamento desde o início da Concessão em 2013

Agora é a vez do aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Tom Jobim, o Galeão, que transportou US$ 6,4 bilhões em mercadorias no primeiro semestre de 2024. O resultado, antecipado ao Jornal Valor, é o melhor desde o início da concessão, em 2014, e representa aumento de 18% em relação a 2023.

O gerente comercial do RioGaleão Cargo, Leandro Lopes, projeta que o valor transportado pelo terminal pode alcançar US$ 13 bilhões até o final do ano, o que representaria um crescimento de 18% em relação ao ano passado.

No primeiro semestre de 2024, o volume de cargas movimentado pelo Galeão cresceu 12%, totalizando 29 mil toneladas. Entre os setores que mais contribuíram estão os de reparos de aeronaves, óleo e gás, e o farmacêutico. O setor automotivo destacou-se com um crescimento expressivo de 118% no valor transportado e 218% em peso. Outros setores também tiveram crescimento médio de 20%.

A recuperação da indústria de óleo e gás no Rio de Janeiro e a ampliação da oferta de rotas para os Estados Unidos e Europa impulsionaram os resultados. A maior malha aérea permitiu ao Galeão oferecer tarifas de frete mais competitivas, o que ajudou a enfrentar a concorrência dos aeroportos de Viracopos e Cumbica. Um exemplo disso é a queda de 22% na tarifa de cargas dos Estados Unidos para o Galeão no primeiro semestre.

Com a reestruturação das rotas aéreas e a redução do teto de passageiros no aeroporto Santos Dumont, o Galeão tem visto uma melhora na sua competitividade. A previsão é de que o terminal registre um novo pico de movimentação entre outubro e dezembro de 2024 e no início de 2025. Além disso, o aumento de voos cargueiros, como a nova rota regular para Miami, e a eficiência na liberação de cargas, que aumentou 16% entre 2023 e 2022, contribuem para o crescimento.

Esse resultado representa um novo recorde desde o início da concessão, com um aumento de 12% no volume e 18% no valor das cargas em relação a 2023. Além disso, as operações no terminal de cargas do RIOgaleão estão 16% mais eficientes na comparação 2023 x 2022 e 65% mais ágeis desde o início da concessão. Só no último ano, houve uma redução de 6 horas e 42 minutos no tempo de liberação das cargas.

Os setores que mais contribuíram para esses resultados foram: Transporte Aéreo, Petróleo e Gás, Farmacêutico e Automotivo. Esses aumentos refletem tanto questões de mercado, como o crescimento do setor de Petróleo e Gás, a força da Indústria Farmacêutica e os investimentos no mercado de Aviação no RJ, quanto a maior oferta de rotas para o Rio de Janeiro e o reconhecimento dos clientes na eficiência das operações do RIOgaleão Cargo.

RIOgaleão anuncia vencedores do Prêmio Eficiência Logística de Carga. Conheça os vencedores.

Na semana passada também foi o momento de conhecer os vencedores do Programa de Eficiência Logística de Carga no RIOgaleão.

Um prêmio às empresas que se destacaram pelo compromisso em suas operações logísticas. Este reconhecimento reflete o esforço e dedicação contínuos para elevar os padrões do setor. Confira abaixo as empresas vencedoras:

Segmento Petróleo e Gás – Serviços
Vencedor: Nov Global

Segmento Petróleo e Gás – Operação
Vencedor: Equinor

Segmento Metal Mecânico
Vencedor: HIDEO NAKAYAMA

Segmento Automotivo
Vencedor: Peugeot

Segmento Indústria e Transporte Naval
Vencedor: Siem Offshore do Brasil

Segmento Transporte Aéreo
Vencedor: Aero Rio Taxi Aereo

Segmento Tecnologia
Vencedor: Globo

Segmento Químicos
Vencedor: MANE

Segmento Diversos
Vencedor: Frescatto Company

Segmento Têxtil
Vencedor: Zara

Segmento Equipamentos e Instrumentos Médicos
Vencedor: ZEISS Group

Segmento Farmacêutico
Vencedor: GSK

Destaque Importador
Vencedor: GE Aerospace

Destaque Exportador
Vencedor: Caliman Agrícola S/A

Destaque Companhia Aérea
Vencedor: TAP Air Cargo

Destaque Agente de Cargas
Vencedor: Pentagon Freight Services

Destaque Despachante
Vencedor: JS Energy

Destaque Transportador Rodoviário
Vencedor: Predileto Expresso